A dentadura perdida

Vira e mexe, a diretora do meu colégio organizava alguma obra beneficente, ela apenas organizava e dava as ordens, o trabalho bruto ela deixava para os alunos. Uma das ultimas obras beneficentes que eu participei foi a semana de ajuda ao idoso, durante essa semana as turmas iriam se revezar em trabalhos voluntários em diversos asilos e instituições ao idoso. Não havia como escapar das obras beneficentes da diretora, essas obras de caridade valiam pontos em diversas matérias, e quem não participasse perdia pontos em diversas matérias.
Minha turma ficou encarregada de auxiliar um asilo, deveríamos ajudar em diversas coisas, desde ajudar a dar banho em alguns velhinhos ate limpar os banheiros. Para a minha sorte, eu fiquei com o trabalho mais fácil, o de ficar fazendo companhia para distrair os velhinhos, eu apenas precisava ouvir as mais variadas historias de “quando eu era mais jovem” que eles contavam, jogar damas e contar piadas, a minha parte eu tirei de letra, mas os meus colegas estavam tendo dificuldades em realizar as tarefas, por exemplo o Juvenal e o Orlando que ficaram encarregados de limpar o banheiro.
O almoço daquele dia iria ser especial, macarronada e costela assada, os tiozinhos estavam ansiosos para poder almoçar. Havia uma senhora procurando alguma coisa fazia algum tempo, a coitada estava doida procurando a dentadura dela, se por algum acaso ela não achasse a dentadura, a mesma iria ficar sem poder comer aquele almoço especial, como ela não conseguiu achar ela pediu ajuda de outros velhinhos, e depois ela pediu a ajuda aos voluntários daquele dia (que no casa seria eu a minha turma).
Então se formou um pequeno mutirão em busca da dentadura, estavam todos empenhados em ajudar a senhora, não só pelo motivo de ajudar ela, mas também para calar a veia que não parava de choramingar:
- Logo hoje que tem gostosuras para comer, foi sumir a minha dentadura, mas que “carambolas”, pego o maledeto que fez isso comigo. Logo hoje que a comida vai ser gostosa, to cansada de come arrois, fejão e bife!!!!(dizia a velhinha).
Depois que ela se cansou de reclamar, ela começou dar ordens de busca para todo mundo, como uma patroa, ela dava ordens e mais ordens, por acaso ordens bem ofensivas : “procura em baixo da cama, seu jarucu!!!”, “olha nos cantos do sofá da sala, seu cara de galinha de natal (acho que ela queria dizer chester ou peru, mas isso só ela sabe)”, “vai ver no quintal, seu preguiçoso”. Depois de uma hora de busca, nada de aparecer a dentadura da veia, ela já estava entrando em desespero, com a idéia de não poder almoçar naquele dia. Nisso um senhor muito do encabulado, me puxou para um canto e me disse:
- Olha isso que eu vou te contar fica somente entre nos dois, pode ser?(disse o senhor encabulado)
- Minha boca é um tumulo, pode falar.
- Bem, é que eu achei essa dentadura perdida numa gaveta, e eu pensei que ninguém estivesse a usar ela, e como a minha esta muito gasta e anda me incomodando o canto da boca, eu testei essa para ver se me assentava melhor na boca que a minha antiga, para minha surpresa ela coube direitinho, então eu to usando ela. Mas acho que essa dentadura é daquela senhora, intao toma ela e devolve para ela. Peguei a dentadura, que ainda estava meio úmida (eca!!!) e fui devolver a dentadura para a velhinha desesperada e mandona. Quando eu me aproximei dela eu disse: “ dona Creide achei sua dentadura”, então ela abri um sorriso de orelha a orelha e perguntou onde eu tinha encontrado ela, então eu olhei bem para a cara dela e disse: “- ela esta na sua boca!!!”, isso mesmo quando ela sorriu eu vi a dentadura na boca dela, ela colocou o dedo na boca, catucou catucou catucou, e disse “-É verdade ela tava aqui o tempo todo”. Então tudo se acalmou, daí eu chamei o senhor envergonhado para um canto, e devolvi a dentadura para ele, o mesmo ficou feliz da vida e saltitante foi almoçar com a dentadura nova.

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Bebe chorão


Dinho era conhecido como bebe chorão, isso se deve ao fato dele ser muito sensível, ninguém podia encostar nele, que ele já abria o bocão para chorar, ele também era muito curioso, por causa dessa curiosidade uma vez ele se meteu em uma baita encrenca.
Era véspera do aniversario de 50 anos de minha escola, iria ser uma data muito especial (afinal era meio século de idade), então para comemorar essa data especial, a nossa diretora preparou uma toda festa especial. Na véspera da festa, eu e a minha turma (incluindo o Dinho que era de minha turma) estávamos em educação física, então vimos quando um furgão chegou e começou a descarregar varias caixas, curiosos como nos éramos, fomos lá xeretar o que havia naquelas caixas, para nossa sorte era o tio Elias que estava descarregando as caixas, o tio Elias era o zelador mais gente boa do colégio ele era atencioso com todas as crianças, daí o tio Elias decidiu mostrar o que tinha dentro das caixas, na primeira caixa tinha foguetes:
- isso daqui você infinca no chão, acende esse pavio e sai correndo, então o foguete sobe ate lá em cima e explodi e quando isso acontece sai um monte de fogos coloridos (deu para perceber que as explicações dele eram muito cientificas).
Depois ele abriu uma caixa de rojão:
- isso daqui é um rojão, você acende esse pavio, ergue ele lá em cima, e espera ele soltar o estopim.
E de caixa em caixa ele foi mostrando o que cada uma tinha, enquanto o tio Elias estava ali distraído explicando o que cada fogo-de-artifício fazia, atrás dele o Dinho brincava com um rojão e um isqueiro (tal isqueiro ninguém sabe onde ele arrumou), então uma menina o viu e alertou o tio Elias, ao ver o moleque segurando o rojão tio Elias soltou um berro:
- aonde tu arrumou esse bagulho muleque???
- Peguei emprestado!(respondeu o Dinho)
O Dinho acabou acendendo o pavil, antes mesmo que alguém pudesse tomar dele. Entres as dezenas de fogos que tinha ali, o infeliz e mal azarado pegou justamente o que tinha vindo com defeito.
Depois de ter acendido o pavil do foguete, ele ergueu a mão ara soltar o rojão, então aconteceu algo que ele não estava esperando, o foguete explodiu na mão dele. Após a explosão, a mão do menino ficou coberta de sangue, e ele abriu o bocão e começou a chorar, quando alguém ameaçou de leva-lo para o hospital, ele saiu correndo em disparada. Os professores saíram correndo atrás dele, mas nenhum conseguiu parar o moleque, então se juntaram a caça duas zeladoras e uma cozinheira. Nunca vi uma criança correr tanto e ser tão lisa como ele foi, por mais que o cercassem ele sempre achava uma brecha e fugia. Ao ver os professores correndo atrás dele, as crianças pensaram que era “CHUTS”(depois eu explico o que é chuts) e começaram a correr atrás do Dinho. Mesmo com quatro professores, duas zeladoras, uma cozinheira e duas turmas de alunos, ninguém consegui fazer aquele menino parar. Foi então que eu tive uma idéia e fui contar para uma professora que estava tomando um fôlego:
- Professora preciso falar com você.
- Agora não João, to ocupada tentando pegar aquele garoto!!!
- É sobre isso mesmo que eu queria falar. Eu tive uma idéia para pegar ele.
- Então desembucha...
- Eu na tv, que quando se os biólogos querem pegar passarinhos para estudar, eles esticam uma rede e os passarinhos ficam presos, nos poderíamos pegar a rede de vôlei para parar aquele menino.
- É verdade, essa é uma boa idéia.
Então ela buscou a rede de voltei, daí a professora e uma das zeladoras foram com a rede para caçar o Dinho, e deu certo mesmo, quando o moleque estava vindo ao encontro delas, elas esticaram a rede e o moleque se enganchou na rede e caiu no chão. Ao ver o menino não chão, eles ficaram aliviados, mas esse alivio durou ate os professores notarem que os alunos que estavam correndo atrás do moleque, não estavam tentando parar o garoto e o levar ao hospital, eles estavam correndo porque pensavam que era chuts.
chuts era uma defesa contra os valentões, toda vez que um aluno era ameaçado por um valentão, esse aluno apontava para o valentão e gritava: -chuts! chuts chuts chuts!. Então todas as crianças que estivessem por perto saiam correndo atrás do valentão, normalmente o valentão saia correndo para tentar fugir, oque era uma má idéia, já que quanto mais o grupo corria mais crianças se juntavam ao grupo, quando o grupo finalmente alcançavam o valentão, eles o derrubavam e cada criança ali dava um ou dois pontapés no valentão.”
Então formou-se uma roda de crianças em volta do Dinho que levou vários chutes, só não levou mais porque um dos professores se jogou no meio daquele alvoroço e tirou o moleque a força dali. O Dinho ficou bem, apesar de ter ficado alguns dias internado. Quando ele voltou para a escola, nos tivemos que pedir desculpas pelos chutes.

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O lobisomem

A minha cidadezinha era campeã em aparições de assombrações e seres do folclore, toda semana se via alguém comentando que viu uma pessoa morta, ou então viu um vampiro, ou o Saci Pererê. Apesar das varias visões de seres do alem, essas visões nunca se repetiam seguidamente, sempre numa semana um via um vampiro, na outra uma pessoa via a Mula sem cabeça, na outra semana duas pessoa viram seres do alem, mas uma viu um fantasma e a outra viu o Boi Tata. Essas aparições eram tão comuns, que todos na cidade já estavam acostumados, no entanto uma certa vez, varias pessoas começaram a ver o mesmo ser, na mesma semana e nas semanas consecutivas, esse ser era o lobisomem. Por ser algo que estava se tornando constante, as pessoas começaram a ficar com medo, tal medo era foi suficiente para que o prefeito de nossa cidade, montasse um grupo de busca e caça ao lobisomem. Eu não conhecia ninguém que tivesse visto o lobisomem, ate que uma noite meu pai chegou esbaforido em casa:
- O que aconteceu para o senhor estar assim pai?
- Filho do céu!!! Você não vai acredita!!! Eu estava voltando da casa de tua avó, quando um ser peludo me abortou e soltou um uivo aterrorizante, era o lobisomem que anda atacando a cidade, então me borrei todo e vim correndo para casa sem olhar para trás, e resando para que aquele monstro não me pegasse.
- Pare pai, esse tipo de coisa não existe. Você deve ter visto um bêbado peludo, uivando de dor na cirrose, e por causa do medo, você o confundiu com um lobisomem.
Depois desse dia, meu pai e a minha mãe, não deixaram ninguém sair de casa a noite, com medo do ataque do lobisomem, mas se isso fosse apenas lá em casa, estaria tudo bem, mas vários outros moradores começaram a deixar de sair de noite com medo do lobisomem. Para piorar apareceu uma mulher dizendo que estava grávida do lobisomem, depois disso o prefeito decidiu, colocar um toque de recolher em toda a cidade, quando era 10 horas, todos eram obrigados a se recolher para suas casas, com a ameaça de receberem multas ou ate mesmo serem presos. Nisso já havia passado quase três semanas que o ataque do lobisomem tinha começado, cada dia o grupo de busca e caça ao lobisomem aumentava, o grupo começou com três pessoas passou a ter mais de quarenta pessoas cadastradas, mas como as pessoas viam que aquele grupo não era de nada (na verdade aquilo parecia mais uma reunião de bêbados), então os próprios moradores começaram a reunir seus grupos de caça. Esses caçavam o lobisomem com o que se tinha de disponível, desde armas de fogo ate mesmo foices, enxadas, paus, pedras e diversos amuletos para espantar o bicho em caso de emergência.
Enquanto eles procuravam o lobisomem, eu e meus amigos sentíamos falta das noites que nos virávamos conversando na rua (esse era um costume antigo, saiamos sem rumo andando pela cidade, falando baboseiras e bebendo à-vontade), das festas, dos bares... e enquanto o tempo passava nos ficávamos cada vez mais entediados em ter que ficar vendo a novela das oito.
Vendo que aquele povo nunca iria capturar nem mesmo um monte de bosta, nós decidimos fazer o nosso próprio grupo de caça ao lobisomem. Combinamos que cada um iria falar para os pais que ia passar a noite na casa do Chico, daí iríamos nos encontrar na praça da igreja, ficou combinado também que cada um iria levar (escondido é claro) o que achasse para ajudar na caça do lobisomem. No dia eu fui o primeiro a chegar na praça, depois começou a chegar um por um ate que o ultimo de nós chegou, daí antes de começarmos, a procurar o lobisomem, nós fizemos um inventario para ver o que cada um havia conseguido trazer:
- (Chico) bom eu trouxe, umas estacas de madeira que eu mesmo fiz com uns restos de madeira que tinha lá em casa.
- (André) eu trouxe alho, e uma garrucha velha do meu pai.
- (Jose) eu trouxe carne para atrair o lobisomem.
- (Eu) puxa vida!!! Aff! Mas vocês são lerdos mesmo!!!! Alho e estaca são para vampiro, essa garrucha velha não mata nem passarinho, e tu acha mesmo que carne vai atrair o lobisomem, eu já disse para vocês que deve ser alguém fantasiado!!!
Então começamos uma boa discussão, que foi interrompida por um grupo de pessoas empunhando paus, enxadas, algumas armas e uma foice. Era um grupo de pessoas que haviam se reunido para caçar o lobisomem, decidimos nos juntar com esse grupo (afinal era mais seguro). Enquanto andávamos pela cidade a procura do lobisomem, o pessoal comentava as historias de que outros grupos já haviam sido atacados pelo o lobisomem. Foi passando o tempo e nada de algum lobisomem aparecer, quando estava pensando em voltar para casa um uivo pairou pelo ar:
- aaaaaauuuuuuuuuulllllll aaaauuuulllll aaaaauuuuulllllll.
Deu para sentir todos ali tremendo de medo, não só sentir como ouvir as canelas tremendo e batendo uma na outra, então em nossa frente foi surgindo no meio daquela escuridão um vulto, esse vulto veio andando (sempre pelo lado mais escuro da rua), apesar de estar escuro, deu para perceber que o bicho era peludo e andava de uma forma estranha. Então ele soltou um uivo mais aterrorizador que o anterior, então eu penssei “- bom eu estou seguro, tem varias pessoas aqui ao meu lado, se por algum acaso ele vier nos vamos o enfrentar juntos”, mas como diz o outro “foi só penssar!!!”, isso mesmo foi só pensar que aquele povo cagão começou, de um em um, a sair correndo, e de um em um, todo mundo saiu correndo, inclusive eu (ou você acha que eu iria enfrentar o bicho sozinho, vai que ele é de verdade mesmo).
O bicho começou a nos perseguir, corríamos todos juntos para fugir daquele bicho, ao ver uma casa de muro bem baixo, decidi pular o muro e me esconder atrás dele. Ouvi ate a ultima pessoa passar por ali (algumas ate gritavam), depois veio o silencio que foi interrompido por uma grande gargalhada:
- ashuashaushaua hauhauaaahuahauaahua, são uns babacas mesmo, háaaaa hahahaha!
“Nossa eu conheço essa risada estranha e essa vós de ganso afogado, são exatamente igual a do meu primo pé no saco, o Ariomar, não só pode ser dele!!!”(pensei comigo), olhei com todo o cuidado por cima do muro, então eu vi um ser que realmente tinha uma cabeça muito parecia a de um lobo, mas o corpo era uma fantasia, alias a parte de baixo era uma fantasia bem furreca de gorila, era igual a que a que o Ivo Landa usava nas pegadinhas do Silvio Santos, sinceramente eu não sei como aquela roupa furreca assustava alguém, mas é como aquele velho ditado diz “na hora do medo ninguém repara em detalhes”.
O Ariomar era o pior espécie de primo que alguém poderia ter, ele é daquele primo que gosta de fazer você passar vergonha, ate hoje eu não me esqueço das puxadas de cueca e dos safanões que eu levei dele, isso sem fala das outras coisas que ele fazia.
Quase se matando de tanto rir, aquele bicho saiu andando e rindo que nem um condenado, então decidi seguir ele sorrateiramente (ou em bom português “na moita”). Andei por quase toda a cidade seguindo aquele ser, então depois de uma boa caminhada acabamos encontrando um outro grupo de pessoas que estavam a procura do lobisomem, esse grupo era menor que eu e meu amigos aviamos nos juntamos, mas mesmo assim era um numero considerável de pessoas, então como da vez anterior aquele ser soltou um uivo muito alto que fez as pessoas do grupo tremerem de medo, depois ele andou mais um pouquinho (sempre permanecendo do lado escuro da rua),então deu outro uivo e no final umas latidas, o povo já estava começando a andar para trás quando eu tomei uma decisão, “ eu vou lá e vou arrebentar a cara daquele infeliz, vou descontar cada puxão de cueca que aquele infeliz deu em mim, nunca haverá uma oportunidade melhor para se fazer isso sem que eu leve bronca depôs por ter batido num primo”.
Antes que o povo saísse correndo, eu corri ate aquele lobisomem “made japan”, pulei em cima dele e o derrubei no chão, então eu comecei a socar ele com toda raiva que eu tinha acumulado em anos de convivência com aquele primo mala. Depois de apanhar bastante aquele ser começou a revidar o socos, enquanto ficávamos ali rolando no chão o povo assistia a cena paralisados, não teve um para vir me ajudar a bater no lobisomem!!! Voltando a briga!!! o lobisomem tentou escapar, mas eu corri atrás dele e o derrubei no chão de novo e dei uns bons socos na pança dele, depois que ele já estava entregue, eu comecei a chutá-lo sem dó e ele começou a se manifestar:
- ai ai ai!!! Porra meu para com isso!!! Vai chuta a mãe!!!
- Foi ela mesmo que pediu para eu vir dar um cacete em você...
Depois que o lobisomem estava no chão e eu o chutando, o povo resolveu se manifestar, um ser no meio deles gritou “- Olha lá, ele derrubou o lobisomem no chão e esta batendo nele!!! Vamos ajuda-lo!!!”, então ao ver aquela multidão de pessoas correndo eu resolvi sair de perto (afinal se ficasse ali, eu poderia ser linchado junto), a multidão formo uma roda em volta do lobisomem, como já não tivesse apanhado bastante, ele apanhou mais daquelas pessoas. Conclusão: o meu primo foi preso, depois que ele foi preso os ataques do lobisomem pararam, por ter feito a algazarra que fez ele ficou preso um ano, lá na prisão ele viro pastor evangélico e parou de pregar peças e encher o saco com brincadeiras sem graça, agora ele enche o saco com uma igreja que ele montou na garagem da casa dele, alem de ficar toda hora tentando levar alguém para a igreja dele, ele tenta converter todo mundo, ele deu também de passar sermão em todo mundo (como se ele tivesse direito, porque mesmo depois de virar pastor ele continua fazendo as cagadas dele, mas essa historia eu conto outro dia). Já eu, por ter saído sem permissão dos meus pais fiquei de castigo por um mês, mas pelo menos eu lavei a minha alma ao dar uns petelecos na orelha do meu primo.

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