Escapando por pouco (trabalhando de pijama!)

Minha patroa ( como eu chamava a mulher do meu patrão ) tinha o costume peculiar de fazer dinâmicas em grupo com os funcionários da empresa, ela não fazia isso para melhorar o ambiente de trabalho, unir os empregados e relaxar a mente após um longo dia de trabalho, ela fazia isso porque via isso na TV a cabo e achava “bunitinho”.
Uma vez ela inventou de fazer o “dia do pijama”, todos teriam que trabalhar de pijaminha... nem todo mundo gostou, mas como ela tinha respaldo do patrão (e o mesmo nos obrigava a fazer os caprichos da mulher), não havia outra saída a não ser pagar mico.
No dia seguinte todos estavam de pijama, menos eu... pegar ônibus lotado usando pijama era babaquice, me trocar no vestiário da empresa estava fora de cogitação (só tinha cara tarado naquela m$%&¨%). Ao me ver sem pijama o meu patrão perguntou:
- porque você não está usando um pijama? Se não tiver uma boa explicação eu vou descontar duas semanas de seu salário (viu porque agente era obrigado a atender os caprichos deles?).
- Eu não tenho pijama... eu durmo pelado e por isso nunca comprei um pijama... Masss... se você faz questão eu posso ficar pelado aqui...
Ele ficou vermelho e disse “- Não, se é assim então tudo bem, é melhor que tu fique assim mesmo, agora volte ao trabalho!”.
Quando deu 2 horas da tarde, dois homens encapuzados entraram bruscamente nos escritórios, estavam vestidos de preto e cada um tinha uma arma (um estava com um revolver e outro com uma metralhadora).
“Parados e mãos para cima! Isso é um assalto!” – disse um deles...
Nisso todos os funcionários que estavam trabalhando, mais ou menos 20 pessoas, se jogaram no chão e um ou outro ficaram imóveis. Os assaltantes se entreolharam, depois deram uma olhada por todos os cantos, provavelmente reparando nos pijamas de ursinhos, nos pijamas de bolinhas... um deles tirou a mascara e perguntou:
- Aqui não é a empresa “X”?
Então eu levantei e disse:
- Não senhor, aqui é o manicômio... a empresa “X” fica no prédio da frente..
Eles se entreolharam com aquela expressão de “Ahhh... entendi...”.
- Desculpe pelo incomodo parceiro (disse um deles), já estamos indo embora.
Logo após a saída deles nos chamamos a policia, um tempo depois fiquei sabendo que a empresa da frente havia sido assaltada e que uma pessoa foi baleada...

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Na procura de um blogueiro...

As minhas historias estão quase no fim (por isso passei a postar cada vez menos), são mais de 90 historias, o meu repertorio de acontecidos está quase no final... Por isso estou procurando alguém que tenha boas historias e disposição para postar no blog (essas historias podem ser de fatos reais ou não), as únicas exigências são:

Ter boas historias.
As historias não podem ter conteúdo muito pesado (tem crianças que lêem o blog).
Escrever decentemente, sem erros ortográficos, mas fica livre para escrever da maneira que ache melhor, o importante é escrever transmitindo o jeito de falar das pessoas e de sua personalidade...


Quem estiver afim de se fazer parte do blog Historias de Minha Vida, me mande um e-mail para olhando_a_lua@hotmail.com, com duas ou mais historias escritas ou um link de blog no qual ocê escreva... Vou avaliar e se gostar dou sinal verde para que você poste no blog.

Sou pobre e não posso pagar para quem vai postar, mas posso abrir espaço para que você divulgue o seu site/blog/fotoblog/etc....

E quem tiver historias boas, quer ajudar mas não esta afim de assumir a resonsabilidade de virar um autor do blog, continua valendo o mesmo esquema de antes, é só mandar a historia para o email olhando_a_lua@hotmail.com, em alguns ela estará postada no blog (desde que não contenha conteúdo inadequado).

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Conceição


Eu tinha um vizinho traveco que se chamava Conceição, mas ate ai tudo bem, já tive vizinhos de todos os tipos e estilos possíveis, desde um macumbeiro ate esse traveco. O meu problema era que o traveco estava gamado em mim, sempre saia para trabalhar, lá estava o Conceição me esperando na porta para jogar suas cantadinhas baratas sobre mim.

“o gatinho não que ir beber leitinho na minha cama?”
“baby, quer entrar em mim?”
“Ta frio hoje né? Vem me esquentar..”

Apesar das “cantadas irresistíveis” da biba, sempre passei badito sem dar muita bola ao que ele dizia. O pior mesmo era encontrar ele no elevador, afffff, o traveco usava um coquetel de perfumes (se você juntar o perfume do desodorante, mais o perfume, mais os outros perfumes que ele passava junto, mais um creminho e mais outra coisa, nossa... de tão perfumado o cara fiava fedido). Alem de agüentar o cheirinho, tinha que agüentar o infeliz do traveco resvalando em mim. Na real a minha vontade era de espancar o Conceição, para ver se ele aprendia a não chegar perto de mim! No entanto, vai que o traveco era sadomasoquista e de vez de ficar assustado, ele se apaixonasse? Bom, era melhor ficar no meu cantinho mesmo...
Um belo dia... encontrei ele no elevador, cheguei a pensar a esperar o próximo elevador, mas estava com tanta pressa que encarei o conceição mais uma vez.
Como sempre ao me vez ele me cumprimentou com um “-Oi... gaatttiiiinhooo...”.
8° andar, 7° andar, 6° andar, 5° andar e no 4° andar o elevador pifou... eu sou meio caustrofobio, mas ate ai eu consegui controlar bem a situação, o problema foi quando eu olhei para o lado e vi a cara de mau intencionado do traveco. No mesmo momento só veio um pensamento na minha cabeça “- me fudi, me fudi, me fudi, me fudi, me fudi...”, daí o Conceição começou a puxar um papinho muito do estranho:
- Ai to passando mau, aff sou caustrofobicaaaa, me ajuda gatinho eu vou morreerrrreeerrrr.
Disse para ele ou ela ter calma, apertei o botão de emergência (alias, estava apertando a merda desse botão desesperadamente desde quando eu vi o olhar do traveco), depois tentei abrir a porta, não consegui, apertei todos os botões desesperadamente e não adiantou em nada, nisso o Conceição começou a reclamar de calor “- To passando mau, muito mau, to com muito calorrrr, vou desmanchar de tanto calor...”. Para meu azar, ele começou a tirar a roupa “- me fudi bonito” (pensei comigo mesmo). Ver o Conceição pelado, foi uma das coisas mais bizarras que eu já vi na minha vida, tive pesadelos com aquilo durante duas semanas, mas o pior foi que ele resolveu me abraçar “- to com medo, muito medo...”. Tipo!!! Eu tenho exatamente 1,73m, o Conceição tinha +- 1,80 e tantos metros, alem de ser mais alto era forte pacas, tentei me soltar de todas as maneiras, mas o abraço do Conceição era tão forte, mas tão forte, que trancou a minha respiração (não sei se foi o abraço ou se foi o perfume excessivo...). pior que ser abraçado por ele, foi sentir ele se esfregando em mim, eu não me agüentei, dei um “pisão” no pé dele, o tadinho deve de ter visto estrelas.
- Ai que gatinho violento, será que eu vou ter que fazer carinho para amansar ele? Quem sabe umas beijocas...
- Se você chegar perto de mim de novo, eu arranco tuas pernas e infio no teu ****...
- Ai que agrecivo, ui! Eh assim que eu gosto...
Se lembra da possibilidade dele ser sado masoquista? Pois é, ele era sado masoquista, depois do pisão no pé, de ter discutido com ele e de ter empurrado ele quando o mesmo tentou se aproximar de mim, o Conceição ficou exitado. Comecei a pensar no pior, quando eu vi algo maravilhoso, o alçapão do elevador!!! Na hora eu percebi que tinha uma saída dali, agora só faltava inventar uma desculpa para enrolar o Conceição.
- Você não tem medo de fazer isso com aquela câmera te filmando??? (eu disse)
- Que câmera gatinho???
- Uma que tem escondida atrás daquela luz...
- Nossa eu não to vendo!
- Claro que não, esta escondida... ela filma tudo e serve para a sindica atormentar os moradores que fazem algo de errado no elevador.
- Ai nem to ligando para essa mala da sindica, você também não deveria ligar num momento como esse.
- Espera ai, um pouquinho, vou subir no alçapão e deligar a câmera para agente ficar mais a vontade... (e dei uma piscada de olho para ele).
- Ai, sabia que você era danadinho.
Me apoiei no aparadouro do elevador, tirei a tampa do alçapão e subi em cima do elevador. Lá em cima eu vi que a porta do 5° andar estava a cima, fiz uma grande força e abri a porta do 5° andar. Furioso desci os andares seguintes em busca do porteiro ou do zelador (afinal tinha tocado o sinal de emergência a quase uma hora e ninguém tinha vindo acudir), fui direto para o quarto onde o porteiro ficava, chegando tive uma baita surpresa, estavam os dois (o porteiro e o zelador) vendo a tela que mostrava a imagens do elevador na maior tiração de sarro.
- Olha lá, o traveco ta batendo uma, ashuashuashua... (disse o porteiro)
- Cadê o garoto??? Acho que ele subiu no teto fugido do traveco... ou será que ta fazendo algo erótico para o traveco pendurado no teto...
- KKKKKKKKKKKKKKKKKK, pelo jeito que os dois são bibas, alternativa numero dois.
- Você viu como os dois se agarraram naquela hora????
Na boa, é difícil me deixar nervoso, mais difícil ainda e me fazer brigar!!! Mas eu fiquei tão puto, mas tão puto, que o sangue italiano falou mais alto... pé por pé entrei na salinha, peguei um cacetete que estava jogando pelos cantos e bem de vagarzinho me aproximei dos dois, estavam tão concentrados na tela que nem perceberam a minha presença. Quando o porteiro falou “- Quem será que vai ser encochado??”, eu não me segurei, comecei a dar cacetada nos dois, com toda a minha força e raiva, ataquei pelas costas mesmo, foi mais fácil assim, comecei a bater nos dois, bati e bati muito, só parei porque a sindica e mais duas pessoas ouviram os berros dos pobres coitados e vieram correndo. Primeiro a sindica começou a me dar uma bronca e lição de moral, mas daí eu gritei “cala boca veia e me deixa explicar!!!”, daí ela ficou em silencio e eu falei:
- Poorrraaaa, o elevador quebrou comigo e com o traveco dentro, apertei um monte o botão de emergência e ninguém veio ajudar, quase fui estuprado pelo traveco (dar um ar de dramaticidade na historia), e esses dois vendo tudo e não fizeram nada... quando cheguei aqui em baixo, estavam os dois vendo a tela do elevador e rindo um monte... pode pegar a fita do elevador e ver.
Foi o que ela fez, pegou a fita e reviu a ultima meia hora, quando ela terminou de ver, foi a vez dela de pegar o cacetete e espancar os dois coitados...
Peguei uma copia da fita, com essa copia eu processei o prédio e o Conceição, no processo eu ganhei uma graninha boa e deu para ir morar num lugar melhor...

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O maldito orkut



Nunca fui com a cara do maledeto do Orkut, mas logo que ele apareceu eu criei um perfil, afinal todo mundo tinha e o orkut é um ótimo lugar para achar musicas raras para baixar. Desde o inicio tive problemas com o Orkut, o primeiro problema foi um fake meu, alguém criou um perfil como se fosse eu, tinha ate fotos minhas. Mas o bizarro foi que eram todas fotos tiradas sem eu saber( foto comigo entrando na farmácia, eu no colégio, eu saindo com a minha namorada...) em uma dava ate para ver o reflexo de um vidro (provavelmente o infeliz estava dentro de um carro). Um belo dia, eu com o meu Orkut original entrei no fake e falei umas besteiras... apavorei legal!!! Por incrível que pareça o fake foi apagado... nunca pensei que apavorar ia adiantar em alguma coisa, mas beleza...
O segundo problema me deu muita dor de cabeça, o problema se chamava “amigos”. Eles faziam de tudo para atormentar a minha vida no Orkut, chegaram a criar fakes de mulheres para deixarem mensagens falsas no meu Orkut. Uma vez a minha namorada apareceu na minha casa totalmente furiosa, mas muito furiosa mesmo, entrou arrombando a porta e batendo em mim:
- Porraaaa!!! O que eu fiz?????
- Canalha, canalha, me traiu... filho da p%&*¨@, eu vi no teu Orkut, não adianta nergar...
Da mesma maneira abrupta que ela entrou, ela saiu. Fui correndo para o computador fuçar no Orkut para ver o que encontrava. Nem precisei procurar muito, lá estava o pepino na minha pagina de recados, alguém com um fake deixou um recado fazendo a minha caveira, dizia o recado que a noite tinha sido ótima, que foi a melhor noite da vida dela e que acordar do meu lado foi uma maravilha... logo acima estava o recado da minha namorada, ou ex, puta da vida e falando um monte de merda. Ela sabia que vira e meche alguém colocava um recado daquele no meu Orkut, ela também sabia que no mesmo dia que o fake disse ter saído comigo, eu estava na praia com ela... ate tentei voltar com ela, mas a cabeça dura não quis, fazer o que né?
Teve outra vez que ao chegar na escola comecei a levar chute na bunda de todo mundo, fiquei puto da vida, perguntei para todo mundo o porque daquilo e ninguém falava nada. Passei o dia levando chute na poupança, ao chegar em casa (com a bunda roxa de tanto levar chute) entrei na comunidade da escola, dou de cara com um tópico “dia do chute no Joãozinho!!!”, tinha uma descrição minha e ate foto... fiquei bravo e armei uma pequena vingança contra o cara que armou aquilo, criei o dia do “cuecão no Carlos!”.
Mas o cumulo, dos cúmulos do absurdo, que ate casou o meu suicídio no Orkut (apaguei meu perfil) foi o caso do “ Se liberta ”.
Domingo de manhã, estava dormindo com os anjinhos quando sou acordado por uma barulheira enorme, gente fazendo bagunça, som alto e meu nome sendo chamado a todo instante.
- Mas que merda é essa???? (pensei comigo mesmo)
Tirei meu pijama, coloquei uma roupa decente e desci para ver o que estava acontecendo. Para a minha surpresa tinha um caminhão de som com dois viados dançando em cima, uma pequena multidão muito da baitola segurando cartazes com os dizeres “se solta bi...” “venha para o mundo cor de rosa...” “não se reprima...”. e perguntei “educadamente” para o que parecia ser o organizador da bagunça:
- MAASSSSSS QUE PORRA É ESSA??????????????
- Esse é o movimento que detona a repressão e solta as pessoas de sua prisão, é o movimento “se solta amigo!!!”, um movimento que apóia pessoas sexualmente oprimidas por seus parentes, amigos, sociedade... pessoas que reprimem a sua verdadeira sexualidade por temer a sociedade. Nos estamos aqui para te apoiar e te ajudar no que for preciso para que você possa se converter e ter uma vida mais feliz, isso graças aos seus amigos que através do Orkut vieram pedir nosso apoio para te libertar das amarras da opressão dessa sociedade sem escrúpulos...
- Amigos??? Orkut???? Liberar das amarras da opressão??? Entendi!!!! Espera ai que eu vou buscar uma coisa lá em cima...
Nisso quase toda a vizinhança estava lá de olho no que estava acontecendo e eu puto da vida com aquilo tudo. Apesar de estar puto, sossegadamente eu subi ate o meu apartamento, peguei um isqueiro e duas baterias de fogos de artifício (baterias que eu ia usar na festa junina, mas que ia valer a pena gastar agora) e desci.
Lá em baixo tinha uma multidão olhando as bibas fazendo algazarra. Ao me ver a chefona me perguntou:
- Para que isso amiga?????
- Para comemorar a minha liberdade...
Ao ouvirem isso, fizeram a maior festa, começaram a dançar e a fazer tudo que tinha direito, já eu, acendi uma das baterias, coloquei no chão, deitei a bateria e apontei para elas, apoiei meu pé em cima da bateria para ter certeza que não iria sair da mira. Os viados só foram se tocar daquilo que estava fazendo quando viram os vizinhos correndo, mas mau deu tempo deles saírem correndo, a bateria começou a estourar, tinha gente correndo para tudo que era lado, gente se escondendo e gente parada no meio da rua gritando. Quando a primeira bateria acabou, eu peguei a segunda, arranquei o estopim e acendi diretamente (para ser mais rápido). Quando a segunda bateria acabou de estourar, não havia mais ninguém na rua, a rua estava mais deserta que o de costume... peguei as baterias vazias, voltei para o meu apartamento, coloquei meu pijama e voltei a dormir. A tarde apareceu um grupo de amigos para tirar um sarro com o acontecido, mas dessa vez foi a vez deles serem recebidos com fogos de artifício na polpança...

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A festa da priminha...

Essa historia foi enviado pelo Hugo do blog http://www.espacohugo.blogspot.com

Minha namorada Ana havia passado alguns meses nos estados Unidos fazendo intercâmbio, e no dia que ela iria voltar para o Brasil ela me ligou e disse para eu ir pegá-la no aeroporto e disse algo sobre uma “festinha” que teríamos naquela noite. Eu fiquei muito animado e fui imediatamente à farmácia comprar uma caixa de camisinhas (afinal fazia meses que eu não beijava, e muito menos... Você sabe).

Quando eu a vi no aeroporto eu corri e dei um beijo de cinema nela e depois a levei para almoçar no restaurante preferido dela. Depois de vários minutos descrevendo sua estadia no estrangeiro eu comentei com ela:
(Eu):- Eu estou muito ansioso para a nossa festinha hoje à noite...
(Ela):- Eu também, mas não é nossa, é da Bia...
- Bia?...( iiii muleque, ela enganou você...)
- A minha priminha... Eu acho que estava tão ansiosa para voltar para casa que não expliquei direito (desculpinha velha...); a 3 semanas atrás a minha tia me ligou e disse que a minha priminha Bia queria uma festa de aniversário no Buffet esse ano, mas não tinha dinheiro, então ela alugou um salão de festas e alugou também algumas fantasias de pakitas para mim e outras primas minhas dançarmos na festa, e eu sei que você gosta muito de crianças e já trabalhou em um Buffet então eu disse que você ajudaria... Você vai ajudar, não vai?
- Tudo o que você me pede rindo eu faço chorando.( o que um cara na seca não faz né?)
- Não é ao contrario?
- Não interessa, eu não sei dizer não para você... (mas estava querendo dizer “Nem morto!”).

Então eu me encontrei com ela no salão no horário combinado e ela estava muito animada, mas eu estava com tanto pique que se me dessem uma tartaruga para eu cuidar 2 fugiram. Então nós entramos e começamos a trabalhar. Depois de tudo pronto eu estava coma boca doendo e os dedos inchados de tanto encher e amarrar bexigas, mas valeu a pena, porque ficou tudo muito bonito.

Depois de uns 20 minutos de festa ainda não tinha quase ninguém então a organizadora da festa (e mãe da aniversariante) disseque eu poderia descansar um pouco. Aproveitando, eu me encontrei com a Ana na ala dos funcionários,v ela me arrastou para um banheiro pequeno que tinha uma placa de “quebrado” pendurada na porta por fora. Quando o clima começou a esquentar no banheiro, eu ouvi duas vozes vindo de fora do banheiro que diziam:
(1ª voz):- Você viu o Hugo?
(2ª voz):- Não...
(1ª voz):- Estamos precisando dele para servir as mesas... Cada vagabundo que a Ana arruma... Eu vou procurar la atrás. (alem de trampar de graça... eu botava fogo na festa!!!)
(Eu):- Vagabundo não! Eu to trabalhando de graça! Ela deveria me agradecer!
(Ana):- Calma amor, nós temos que sair daqui sem sermos vistos.

Como eu não sabia que iria me agarrar com a Ana no banheiro eu coloquei uma cueca velha com o elástico frouxo, então quando eu recoloquei o macacão de garçom/palhaço o “Teddy” (depois eu explico o porque desse apelido para o meu... você sabe...) ficou fazendo muito volume e dava para ver de longe.
(Eu):- Amor o que eu faço?
(Ana):- Tenta acalmar o Teddy, eu vou sair primeiro e vou verse não tem ninguém; quando você puder sair eu bato na porta.

Então ela saiu e depois de uns 3 segundos eu escutei um “toc toc” e sai. Quando eu coloquei a cabeça para fora da ala dos empregados eu vi que os convidados haviam se multiplicado rapidamente e tentei voltar, mas a organizadora estava atrás de mim. Quando eu ouvi aquela gorda me chamando eu pensei que estava tudo perdido, mas não liguei afinal eu estava trabalhando de graça... Mas de repente eu tive uma idéia; eu vi um cordão com bexigas e peguei um pedaço dele e coloquei os balões em frente ao meu corpo. Então a balofa me levou para a cozinha e me deu uma bandeja cheia de salgadinhos e mandou eu distribuir entre os convidados. Quando eu cheguei na primeira mesa todos gritaram de alegria, parecia ate que estavam morrendo de fome, mas eu tinha um problema: como colocar o prato descartável com salgados na mesa se eu estava segurando a bandeja com uma mão e as bexigas com a outra? Eu pensei por alguns segundos e decidi encostaras bexigas na mesa e o corpo nelas, assim ela não caiam. Então eu servi alguns salgadinhos para os mortos de fome e fui para a outra mesa. Vi algumas crianças estourando as bexigas da parede e fui repreendê-las, mas ao me ver começaram a correr em minha direção com aqueles garfos descartáveis w infernais em minha direção(eu também odeio esses garfos), e eu não tive outra escolha senão correr.

Eu corri tanto que escorreguei e sai deslizado, e o pior é que na queda eu estourei todos os balões e ainda entortei o Teddy. Se tivesse a competição de deslizada improposital nas olimpíadas certamente eu ganharia medalha de ouro, porque eu só parei cerca de 2 metros depois, atrás da mesa do bolo (já ouviu falar em patinação no gelo???). O meu Teddy tava doendo tanto que eu tive que ver se não tinha quebrado. Eu entrei debaixo da mesa, abri o macacão e tirei ele, e depois de uma massagenzinha ele melhorou. Eu já ia sair debaixo da mesa porque ele já estava “mais calmo” (afinal, era o único lugar que não tinha gente). Enquanto acudia o Teddy ouvi a voz da Ana, coloquei a cabeça para fora e fiz um sinal para ela entrar embaixo da mesa. (xxiiiii, já estou vendo onde isso vai acabar...)

Então ela agachou fingindo que estava procurando algo, quando percebeu que ninguém a olhava ela entrou embaixo da mesa.
- Amor, o que você está fazendo aqui?

Então eu comecei a explicar e ela pediu para ver o Teddy, eu mostrei e ela ficou com pena de mim e depois de alguns segundos nós estávamos nos agarrando debaixo da mesa (esses aborrecestes, não se seguram por nada), a mesa era tão grande que ninguém percebeu a nossa presença.

Mas tudo que tinha acontecido só tinha sido constrangedor para nós mesmos porque ninguém havia visto nada, mas desta vez o mico foi gigante. No meio do amasso a música parou, as luzes se apagaram e de repente ouvimos uma música mais ou menos assim:

“Parabéns pra você;
Nessa data querida;
Muitas felicidades;
Muitos anos de vida!”

Meu sangue gelou e o meu coração disparou. Eu não estava vendo nada e não podia falar com a Ana porque se cochichasse ela não ouvia, e se gritasse todos la fora ouviam, então eu decidi recolocar a roupa e esperar. Quando as luzes se reacenderam eu vi que a Ana estava branca de medo, e nós conversamos por sinais (uma libra paraguaia) e ela disse para esperarmos mais um pouco, ou pelo menos foi o que eu traduzi. Então depois de um certo tempo ela me fez um sinal e saiu correndo e eu fui logo em seguida.

Quando eu saí escorreguei em um pedaço de bolo que algum idiota deixou cair no chão, mas desta vez eu não sai deslizando, eu cai de cara numa mesa, derrubei tudo e ela caiu por cima de mim e eu desmaiei. Quando eu acordei, eu estava na ala dos empregados e a Ana estava morrendo de vergonha, e se eu não tivesse desmaiado seria melhor, porque seria tido como tarado, e só Deus sabe o que teria acontecido.

Eu fiz tudo que poderia para evitar isso? Não. Se tivesse mudado algo o final seria diferente? Talvez. Eu gostei da noite? Claro que sim. Na hora foi horrível, mas é como diz aquela comunidade: “depois que passa agente ri”. Eu gostei mais ainda do que aconteceu depois da festa: Como a Ana e eu fomos os que menos trabalhamos, então fomos os únicos que limpamos, mas depois que acabamos finalmente deixamos o Teddy brincar um pouco, e nisso bagunçamos tudo de novo.

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Montando o armário


Meu patrão comprou um armário importado para seu escritório, durante dias ele ficou infernizando todo mundo com aquela historia “neh neh neh, comprei um armário de madeira nobre da Alemanha, neh neh neh, paguei o olho da cara, neh neh neh, sou xique, neh neh neh, o armário é em formatado de L, via cobrir aquelas duas paredes.....”. Fiquei uma semana ouvindo isso, estava quase afogando o velho na privada quando finalmente o armário chegou... Eram varias caixas, varias não, um monte de caixas, caixas e mais caixas com as partes do armário. O meu patrão estava todo feliz com o armário novo, perguntei para ele quando que eles iriam vir montar e ele me deu a seguinte resposta: “ Ninguém vem montar, eu mesmo vou montar, deve ser muito fácil, queriam me cobrar o olho da cara para montar o armário, eu prefiro eu mesmo montar do que ter que pagar aquele assalto”. Meu patrão era o mão-de-vaca mais burro que eu já conheci, ele deixava de gastar em coisas importantes para gastar em porcarias, mas tudo bem, o dinheiro era dele e ele infiava na toba como ele quisesse.
No outro dia o meu patrão e sua mulher chegaram cheios das ferramentas para montar o armário, eu cheguei a me oferecer a ajudar os dois (afinal não tinha muito o que fazer naquele dia), massssss eu recebi a seguinte resposta do meu patrão:
- Não! Muito obrigado, mas precisa ser inteligente para fazer isso...
Eu fiquei puto, não sabia se o esganava ou enfiava um pecado de madeira bem no meio da testa dele... pow ele me chamou de burro na cara dura.... aaffffeeeeeeeeeeee!!!!!
Mas beleza, eu me contive e fui em silencio na minha mesa, de lá dava para ver eles se matando para retirar as madeiras das caixas, se matando para tentar entender como se montava e se matando para entender como funciona uma chave de fenda... depois de desembrulhar tudo, eles separaram cada peça de madeira em montes (juntaram as partes que eram iguais em montes), e foi ai que a merda começou!!! Uma das madeira que estavam encostadas na porta caiu quando o jumento do patrão abriu a porta, aquele pedaço pesado de madeira veio com tudo na cabeça dele, deu para escutar ate um estalo. “ Pedaço de madeira imbecil, madeira do CARA$#%@#$%@#, MADEIRA FILHA DA @##%!@$%! ” (gritava ele). Nisso começou a juntar gente (outros empregados da empresa) daí a coisa virou uma bagunça de vez, tira pedaços do armário espalhado por todos os cantos, uns 10 dando palpites e outros 7 tentando montar o armário.
Eu fiquei quietinho no meu canto observando.
O meu patrão não estava conseguindo colocar os parafusos para encaixar um pedaço de madeira no outro, então o gênio resolveu colocar pregos no negocio, a cada 5 marteladas que ele dava, 6 ele errava e 9 ele acertava nos dedos (não se engane, a conta esta certa), teve uma hora que ele pediu para um dos estagiários (estagiário sempre se ferra) para segurar o prego enquanto ele martelava, afinal ele precisava das duas mãos para martelar direito, o coitado do estagiário sumiu na mesma hora, ate hoje ninguém mais viu ele.. rsrsrsrs. Enquanto isso, o gerente e o subgerente se matavam para fazer uns furos na parede, eles arrumaram uma plataforma improvisada com partes do e subiram em cima, um negocio muito do mau feito, tão mal feito que quando um saiu da plataforma o outro caiu, a maior cena de desenho animado.
Teve um momento que foi assustador, não sei como mas o meu patrão prendeu o dedo em algo (não sei no que foi, também ninguém soube me contar o acontecido, mas os berros dele eu escutei), não deu para ver como ele prendeu o dedo, estava um tumulto só em volta dele, mas os berros dele eu não me esqueço ate hoje, ate os chineses devem ter ouvido os berros dele (esses chineses eram os donos de uma pastelaria que ficava na outra esquina ).
Demorou um pouco para que as coisas se acalmassem e eles voltassem a tentar a montar o armário. Sem nada para fazer eu fui dar uma olhada no que eles estava fazendo, me deparei com duas cenas bizarras, a primeira era partes do armário muito mal montadas, estava tudo torto, tinha uma porta que abria para cima em vez para os lados, parecia arte abstrata. A segunda cera era o cumulo do absurdo da lerdeza, quatro pessoas tentando montar um puxador... quatro pessoas para colocar dois parafusos, e não estavam conseguindo, eu não resisti e comecei a tirar sarro, ah eu não podia perder a oportunidade de tirar uma onda.
- Tá difícil o negocio ai em... 4 para encaixar um puxador... querem uma ajuda do Bill Gates ou quem sabe do Einstein???
Ate hoje eu me pergunto, porque eu fui falar aquilo?, a mulher do patrão me olhou com a maior cara feia, com os dois olhos vermelhos que gritavam por morte, “essa mulher não é de Jisuis” (pensei comigo mesmo), ela começou a vir ate mim com um andar rápido e de passos fortes, ela passava por cima das madeiras com se elas não existissem, “ela quer me matar, ela quer me matar, vou dar o fora daqui igual ao estagiário...”, mas antes de sair correndo eu vi uma cena incrível, ela pisou num buraco formado pela interseção das madeiras, noss falei bonito... traduzindo, ela enfiou o pé num buraco criado pelo empilhamento de madeira... mas foi uma queda linda, ela caiu de cara no chão... eu nem vi o final, depois de ver ela cair, sai correndo para o outro lado da empresa.
Fui ao refeitório e comi algo... claro que estava escondido em baixo de uma das mesas... quando eu voltei vi meu patrão entrando no carro com a sua mulher e o gerente, detalhe, ele estava com a cabeça sangrando. Cheguei a pensar que a sua mulher tentou matar o pobre infeliz, mas pelo que apurei depois,foi ela sim, mas foi um acidente, parece que ela deixou uma tabua enorme cair na cabeça do patrão, a tabua caiu bem de quina na cabeça dele, abriu o maior buracão.
Eu e meu humor negro não resistimos, caímos na gargalhada... fui ate a sala do patrão para ver como estava o andamento da montagem do armário. Noss, tava quase tudo sem montar, tinha uma ou outra coisa montada que por sinal estava tudo torto. Num canto perdido eu achei o manual de instruções, estava em alemão ou talvez em sueco, não sei, mas dava para entender bem, estava tudo desenhado, então resolvi montar o armário. Seguindo o manual de instruções eu demorei uma hora e meia para montar quase tudo, quando eles chegaram do hospital, só faltava duas portas para serem montadas
Quando meu patrão da cabeça rachada viu o armário quase montado, ficou de olhinhos brilhando, olhou tudo e me perguntou:
- você montou tudo sozinho???
- montei tudo sozinho sim???
- como?????
Pensei em dizer que obtive ajuda do manual de instruções, masssss eu não podia perder a replica...
- bommm tem que ser muito inteligente para fazer uma coisas dessas neh???? (creuuuu nuclear no patrão... irraaaa....)




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A quase morte do Pedro


A historia pertence a Juliana Colaço do blog http://julianacolacocordeiro.blogspot.com/

Entrem ai, tem outras historias boas...


Um certo dia eu fui posar na casa da minha prima Cristina, e foi exatamente nesse dia que aconteceu a "quase morte do Pedro". Mas afinal quem era o Pedro? Bom Pedro era nada mais nada menos que um peixinho de estimação, da minha prima e do filho dela o Marllus, que cuidavam e amavam tanto esse peixinho a ponto de deixarem o ele e seu belo aquário na minha casa para eu cuidar quando saiam para viajar. Mas voltando a história, no dia em que eu fui posar na casa da minha prima, eu tenho mania de largar o celular na estante, e foi exatamente o que eu fiz, larguei o meu celular ao lado do aquário onde estava o Pedro. Lá pelas tantas, o celular tocou e eu a mais desesperada ao invéz de levantar e se aproximar da estante, fui querer alcançar o celular (do sofá onde eu estava) só com uma mão me apoiando exatamente na prateleira onde estava o celular(e claro o aquário) e nesse momento para a minha surpresa e surpresa da minha prima advinha??? Essa prateleira estava com um pino (que a sustentava) a menos e foi justamente onde não tinha pino que eu me apoiei... imagina a cena virou a tábua (da prateleira) junto com celular aquário e tudo mais. Nesse momento o que mais me chocou foi a minha prima gritando meuuuuu peixeeeeeeee. E o pior... o Marllus filho dela que na época deveria ter uns 5 a 6 anos aparece com os olhos cheios de lágrimas gritando.... "mãe o que aconteceu com o Pedro"??? Aí meu Deus imagina a minha situação... e o coitado do Pedro estava lá quase morto, com um monte de pedras, cacos de vidro do aquário em cima dele.... nesse momento eu falei aí eu matei o seu peixe.... ela quase chorando me sai correndo para a cozinha pega a primeira colher que encontra e leva o Pedro para a cozinha, pega o mais rápido possível um copo coloca água do filtro e coloca o Pedro dentro. Para minha sorte nesse momento o Pedro volta a nadar e aí mais uma vez ele quase morre pela segunda vez, quando a Cristina "afobada com a situação" vai tomar um copo com água para se acalmar e sem querer QUASE BEBE O PEDRO...kkkk. Só quando ela se tocou o q estava fazendo q largou o copo...kkkk dessa vez nem iria ser culpa minha...hahaha E assim o Pedro para minha sorte sobreviveu... claro que eu tive que comprar um aquário novo, mais isso foi o de mais pois no final e até hoje essa história só faz a gente dar risada. Ah outra coisa importante.... o Pedro viveu por mais não sei quanto tempo e um dia morreu mas os dois (a Cris e o Marllus) nem sofreram tanto...rs.

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Recados

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Caca de umbigo

Tive uma pré-aborrecencia bem comum, fiz de quase tudo, o que eu mais gostava de fazer era reunir os amigos na minha casa, agente fazia campeonato de vídeo game, partidas intermináveis de banco imobiliário, montávamos quebra-cabeças, conversávamos e discutíamos sobre tudo, mas a nossa principal fonte de diversão era o concurso de porquisse.
O concurso de porquisse se baseava em quem fazia determinada coisa mais porcamente, tinha o concurso do peido mais fedorento, pum mais barulhento, o chule mais azedo... mas teve uma vez, que decidimos fazer o concurso “porco dos porcos”, ganharia a coroa quem fizesse a coisa mais porca, ao estilo Jackass...(olha que naquela época a coisa mais parecida com Jackass, era as brincadeiras do Serginho Malandro).
O Ronaldo foi quem começou o concurso do “Rei dos porcos”, ele disse que agüentava um peido na cara, a queima roupa e com a boca aberta. Ele fez uma preparação, o Marcos chegou a bunda bem perto da cara dele, quase encostando, e soltou um peito daqueles...
- Eca, eu senti o gosto do pum dele!!! (disse o Ronaldo fazendo cara de nojo)
“todos caíram na maior gargalhada.”
Agente mal agüentava os peidos do Marcos de longe, a queima roupa então, vixiii, tinha que ter coragem.
Um mastigou a meia (que tava meia limpa e sem chule), outro cuspiu para cima e engoliu o cuspe de novo... a cada porquisse agente ficava espantado ou caia na risada. O tio Gogo ouvindo a bagunça foi dar uma conferida naquilo que estávamos fazendo.
O tio Gogo era muito do brincalhão, quando ele viu a brincadeira decidiu entrar. O tio Gogo tinha a “aparência de um tio fanfarrão”, gordinho, com cara de neném, risonho e sempre sorridente, não havia quem não gostasse do tio Gogo.
Tio Gogo pediu silencio e começou a falar:
- Seguinte mulecada (disse em tom de discurso), vou mostrar algo que estou “cultivando” a muito tempo...
Ele ergueu a camisa, deixando a mostra a enorme pança branca, enfiou o dedo no umbigo e catucou, catucou, catucouuuu e catucou mais um pouco, então ele ticou uma massinha amarelada do umbigo que fedia chule, aquele negocio fedia muito, se eu estava longe sentia o cheiro imagine de perto. Mas ele não parou por ai, deopis de mostrar a massinha amarela para todos e de ver a cara de nojo da gente, ele comeu aquele negocio, não teve um que ficasse ali, eu sai correndo direto para o banheiro com enjôo.
Nesse dia o tio Gogo ganhou o nosso titulo de rei dos porcos! E ninguém ousou tentar retirar esse titulo dele...

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Assombração do 5° andar


No condomínio que morei ,quando criança, existiam varias lendas de assombrações e cemitérios escondidos em baixo dos predios, cada bloco tinha uma assombração de estimação, mas nenhum dos blocos superava o bloco 5, varias pessoas chegaram a se mudar dali para fugir das assombrações. Toda semana acontecia algo assombroso no bloco 5, quando a minha mãe (que era a sindica) precisava ir ao bloco 5, ela se benzia e rezava antes de colocar os pés naquele bloco, esse bloco era tão assombrado que ganhou o apelido de “Bloco Zé do Caixão”.
Eu e outras crianças do condomínio morríamos de vontade de ver uma assombração, algumas vezes agente ia brincar no bloco 5 só para ver se agente via algo, mas apesar de algumas janelas batendo sozinhas (e sem vento) e alguns barulhos estranho, agente nunca tinha visto nada. Um dia decidi fazer um grupo para explorar o bloco 5 a noite, convidei um amigo que convidou outro amigo, que convidou mais dois... no final das contas tinham 15 crianças querendo passar a noite em claro na procura por assombrações. Agente acabou decidindo de fazer essa “expedição” (para quem era criança aquilo era um maximo) num final de semana, das 15 crianças apenas 5 tiveram coragem para enfrentar o desafio... ficou combinado que agente iria pousar na casa do Marquinho e a noite agente iria sair de fininho (como a mãe do Marquinho tomava remédios para dormir e uma vez dormindo ela não acordava nem com um terremoto, iria ser fácil sair de fininho), ficou combinado também que cada um iria levar um suprimentos para ajudar a passar a noite, quem não pudesse levar suprimentos teria que levar algo para ajudar na caçada ( lanterna, mochila, crucifixo, alho, estilingue...).
Como combinado, fomos passar a noite na casa do Marquinho, colocamos os pijamas e fingimos que fomos dormir, quando escutamos os roncos da mãe do Marquinho, agente trocou de roupa, pegou os suprimentos e etc, e saímos de fininho pela porta.
Estávamos todos excitados, era a primeira vez que a maioria ficava acordada após a meia noite. Cortamos caminho pelo bosque, sempre tomando cuidado para não ser pegos pelo segurança (como ele vivia dormindo, não iria dar problemas). A noite tudo fica mais assustador, apesar de contentes pela aventura, estávamos com tanto medo que ninguém se desgrudava do grupo. A parte mais assustadora foi entrar no bloco 5 depois da meia noite, ele já era macabro de dia, a noite ele ficava mais macabro ainda. Pé por pé agente começou a explorar o bloco 5, começamos no térreo e pelas escadas nos fomos andar por andar, ate chegar no 6° andar, que era o ultimo, dai decidimos descer andar por andar. Procurando em todos, agente subiu do térreo para o 6° andar diversas vezes, sempre a procura de assombrações e filmando tudo, tinhamos levado uma câmera, já que gravar um filme de um fantasma iria ser uma boa prova e uma boa oportunidade de aparecer na TV.... agente começou a gravar tudo, mas depois começou a acabar a fita e a bateria, então desligamos a bendita filmadora e só ligaríamos de novo quando encontrássemos um fantasma.
Depois de 2 horas de buscas, bateu uma fominhaaaaa... nos juntamos nas escadas e montamos um piquenique ali mesmo. No final do piquenique escutamos algo como um choro de criança, todos se borraram de medo, apesar das penas estarem tremendo eu desci as escadas, alem de me arrastar eu tive que arrastar os outros, fomos ate a origem do som, o andar térreo. Ligamos a filmadora e procuramos a assombração, então começamos a ouvir dois barulhos vindo do mesmo lugar, parecia dois bebes chorando. Andamos de um lado para o outro procurando a assombração, acabamos encontrando um casal de gatos namorando... foi um alivio... depois ficamos com raiva e chutamos os gatos no que estavam no cio...
Já eram quase 5 da manha e nada de assombração, espírito, fantasma, capeta, saci, mula sem cabeça, cuca... nadaaaaa, agente procurou, procurou e nada. Estávamos decidindo desistir da idéia de achar um fantasma, nos juntamos no 2° andar para decidir se agente ficava mais um pouco ou ia embora. Começamos a discutir se ficávamos mais um pouco ou não, nossa conversa foi interrompida por passos subindo as escadas, “puta merda! Tem gente vindo e vai nos ver...” (pensei comigo), ficamos morrendo de medo de ser o vigia e que ele nos dedurasse para nossos pais. Para nossa surpresa era uma menina da nossa idade que saiu do vão das escadas, ela era pálida e usava uma camisola que arrastava no chão, ate ai tudo bem, não tinha nada de mais, ela foi pra o outro lado do corredor e entrou em um dos apartamentos, mas detalhe... ela entrou sem abrir a porta que estava fechada... Vixi... quando agente se tocou no que acabava de acontecer, saímos vuando dali direto para o ap do Marquinho. Agente passou o resto da noite sem dormir, com medo da assombração voltar, a maioria ficou uma ou duas semanas sem dormir e nenhum de nós ousou sequer a passar perto do bloco 5 de novo...

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Escova enfiada no nariz!!!

Domingo a noite estava vendo TV no maior sossego, quando escuto batidas frenéticas em minha porta, preguiçosamente levantei (nego torrando o saco domingo a noite, ninguém merece!!!!) e mais preguiçosamente fui atender a porta, minha mãe sempre disse “telefonema e batidas na porta após as 9 da noite, não é coisa boa...” e ela estava certa. Ao abrir a porta dei de cara com um dos meus vizinhos com uma escova de dentes enfiada no nariz....
- O que aconteceu????( perguntei esperando o pior)
- Estava escovando os dentes (disse ele agitado), quando a escova escapou da boca e entrou no meu nariz...
- Hummmm!!!! Daí você achou bonito e veio me mostrar?????
Tentei fechar a porta, mas fui impedido por ele.
- Meu eu não estou brincando, juro por Deus que não estou brincando. Cara eu tentei tirar mas não quer sair, cara tá ardendo muito, a pasta de dentes esta ardendo como pimenta em meu nariz, cara você tem que me ajudar, me da uma carona ate o hospital, por favorrr!!!
Então ele arregalou os olhos e fez uma cara de coitado e disse:
- Por favorrrrr!!!!!
Eu sempre me pergunto, “por que quando alguém faz merda, vem pedir ajuda justo a mim????”. Deve ser algum tipo de carma, existem mais de 300 apartamentos no meu condomínio, e eles vem bater justamente na minha porta!(e olha que ele mora no prédio que fica a uns 100 meros do meu) Não acho ruim ajudar uma pessoa, o problema é que eles sempre recorrem a mim quando precisam de ajuda. E cada vez fica mais bizarro, teve a mulher ficou cega com o pus de uma espinha, do velho com hemorróida e sua cenoura, do gato que entrou no triturador de alimentos, da caneta que uma mulher enfiou nas costas do marido.... e por ai vai...
Antes de qualquer coisa eu tentei retirar a escova do nariz daquele infeliz, fiz bastante força, mas ela nem chegou a se mover, e quando ele começou a gritar muito ( quem mandou eu enfiar o pé na cara dele para puxar a escova) eu resolvi levar ele pro hospital.
Entrei com ele, esperei com ele e levei ele para o atendimento. Num piscar de olhos, reuniu uma pequena platéia em volta do cara, um medico e duas enfermeiras tentavam retirar a escova entalada, os outros ficavam rindo...
Tiveram que fazer uma cirurgia para retirar a escova, e como agradecimento pela ajuda, o meu vizinho deu um pedaço da escova que ficou enfiada no nariz dele... eca...

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O garoto que gritava com o cachorro


Tinha um vizinho que vivia aos berros com seu cachorro, era o cão começar a latir que ele começava a gritar.
- AAAHHHHHHH! Cala a boca! Seu filho da puta, cala a boca.... maldito, fica quieto, cala a boca! (falava tudo isso como se o cão fosse entender nada).
Quanto mais o cão latia mais o cara gritava, quanto mais ele gritava, mais o cachorro latia. Ele berrava tão alto que eu, que moro a 5 casas dele, conseguia ouvir tudo perfeitamente, como se estivesse dentro da minha casa.
Eu não sabia quem era mais animal, se era o cão ou o infeliz que gritava berrando. Apesar de tudo, ninguém ligava para esse escarcéu que acontecia toda tarde, só chiavam quando eles faziam esse escândalo no meio da madrugada.
Então se mudou uma veterinária na frente da casa dele, ela achava aquilo um cumulo, quando ela ouvia os berros do cara, ela ficava puta da via, muitas vezes ia lá tirar satisfação com o “Berrador” (como eu o chamava).
Quando a veterinária ia para frente do portão do Berrador, a rua virava um puteiro. Quando o vizinho via ela no portão, ele jogava as mãos para cima e então o corpo dele era possuído por um tremelique e ele gritava “O que essa velha doida faz aqui, de novo???”(ele era meio biba...).
- O que a velha puta quer agora? (dizia ele)
- Eu quero que você pare de espancar o pobre cachorro!!!
- Eu não to espancando ninguém!!!! Sua doida, veja se arranja algo para fazer, vai ocupar a cabeça, vai lavar louça, roupa, calçada... vai te ocupar sua vagaba, você já esta a tanto tempo parada que já esta surtando.
- Surtada o C@%$*&, eu ouvi você e teu cachorro no maior escândalo, você só pode estar espancando ele.
Quando a discussão começava, parava apenas quando um dos dois desistia de gritar, as vezes demorava horas para um desistir, uma vez os dois começaram a discutir na hora do almoço e só pararam a meia noite, e mesmo assim pararam porque alguém chamou a policia.
Durante um ano (ou mais) eles armaram barraco dia após dia, ate que um belo dia, a vizinha conheceu um policial que explicou, que ela podia chamar a policia quando isso acontecesse de novo. Logo no dia seguinte, ela chamou a policia no primeiro berro ouviu.
Os policiais vieram, ouviram a algazarra e decidiram pular o muro para pegar o cara no flagra, e ela foi junto, os policiais ate tentaram a impedir, mas nada nesse mundo iria a impedir de ter seu momento de gloria, então os pobres policiais tiveram que ajudar a velha gorda a pular o muro.
Pé por pé eles se dirigiram a origem do barulho, ao chegar no local, para a surpresa geral, ele não estava batendo no cachorro, ele estava comendo o cachorro, o cachorro latia de prazer e o cara gritava com ele (um tipo de tara).
Os policiais e a velha ficaram olhando chocados com a cena, depois de observar por um tempo (para ter certeza que aquilo não era um ilusão), saíram de fininho. A vizinha nunca mais se incomodou, inclusive ela se mudou alguns dias depois (achou que aquilo era obra do coisa ruim e saiu correndo dali).

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