Em minhas ferias eu sempre me divirto muito. Eu brinco, pulo,corro, danço. Mentira, férias para mim sempre foram sinônimo de decadência (daki eu paro de botar os acentos): acordar tarde, passar o dia todo na net sem fazer nada (poor isso eu fiz um blog =D), passar vaaarios dias sem se barbear, enfim, um tédio.
Maaas num belo dia eu resolvi mudar essa historia. Acordei cedo, tomei banho, fiz a barba, passei perfume, me arrumei todo e fui ao shopping! heheh...eu tomei sorvete, comi um mclanche feliz, fui no cinema, eu tava feliz da vida...parecia até um pinto no lixo como diria minha vó (noossa como eu sou brega). Ja estava ficando tarde, entao fui até a rodoviaria comprar a passagem de volta para casa.
Chegando no onibus, eu fui logo um dos primeiro a chegar, sentei no meu lugar e comecei a ouvir musica no meu super-celular-de-ultima-geraçao heheheh...até que algo chamou minha atenção. Uma gorda havia entalado na porta do onibus e para minha surpresa a tal gorda entalada era uma ex peguete minha!. Só que ela havia ganhado algumas dezenas, dezenas naao! CENTENAS de quilos!! HAHAHA!
Para o meu azar ela me reconheceu...e foi logo se sentando do meu lado, me espremendo no meu lugar, a bunda dela cobria a cadeira dela e metade da minha. Sério vcs nao tem noçao! a coxa dela era da grossura da minha cintura! Ela foi logo me elogiando, perguntando se eu tava malhando e tals (cof cof, eu tinha que falar isso).
Chegando no ponto ela me fez a pergunta:
Ela: Henrique vc me faz um favor?
Eu: ehh pode ser....
Ela: vc me leva em casa?
Eu: Leeevo...levo sim
E la fui eu...ingenuo levar a gordinha para casa. Chegaaando laaa...
Ela: agora vc me faz um ultimo favor?
Eu: claro!
Ela: e ai rola esse flash back em?...como nos velhos tempos
Eu: ....ehhh...ehh que nao vai dar...eu too..eu to cooom.. gengivite (HAHAH ootima resposta!) e meu medico disse que eu nao posso beijar ninguem
Ela: ahhh que peena...deixa pra proxima entao
Já peguei
Foi claro o desapontamento na cara dela...mas ja era tarde e eu nada tinha com isso. A rua dela era meio barra pesada, entao eu resolvi usar o meu andar de malandro, afim de afugentar os marginais da regiao, heheeh. De nada adiantou. Um cara surgil do nada e disse:
-Aew pray bói passa o cerulá!
Era só o que faltava! tirei o celular do bolso e pus na mao dele. Mas antes dele ir embora ele disse:
-Poow cara, vai me discupando ai, to fazendo isso né porque eu nao gosto de vc nao vei, eh pq os cara tão atrás de mim e eu to fugindo pra Fera de Santana ta ligado?
Ai eu falei...- kiii rapz tem nada não. Eu tinha acabado de ser assaltado pelo bandido mas educado da face da terra!
Grau de Veracidade da Historia = 100%
N-POSSIBILIDADES!
Isso só acontece comigo
Dia de chuva
Poucas coisas são piores que ir trabalhar quando está chovendo. Adoro chuva, adoro dormir com o barulhinho de telec-telec na janela, sentir a brisa gelada e o ar úmido. Mas pegar ônibus, andar na cidade, se infiltrar na multidão quando está chovendo é muito foda... muito mesmo, não existe nada pior que escapar das velhinhas com os seus guarda-chuvas, sempre na busca em furar o olho de alguém.
Outro dia sai desesperado, correndo com o meu guarda-chuva para não chegar atrasado no serviço e sem me molhar. Até o ponto de ônibus que fica próximo a minha casa foi uma beleza, o cominho tem varias arvores, a calçada é limpa e sem poças. Estava todo feliz esperando o buzi, quando um motoqueiro muito do infeliz e pau no ** teve a idéia de passar na poça que tinha na frente do ponto para me molhar, ao perceber a péssima idéia do motoqueiro, recuei encostar no muro e quando a água espirrou dei um baita pulo. Por causa do meu esforço o resultado não foi tão ruim, tirando o coturno molhado e uns respingos na barra da calça, estava salvo...
Já dentro do onibos a batalha é outra, escapar naquele aperto dos guarda-chuvas molhados, das pessoas melecadas e das janelas abertas ( isso mesmo, sempre tem um infeliz que esquece de fechar a janela...). Ônibus lotado, gente cheirando a cachorro molhado e um cobrador banhado em perfume... não teve escapatória, passei mal dentro no ônibus e dei uma bela gorfada no pé de uma tia... a tia ficou me dando bronca até a parada final... -.-´
A chuva causa mais engarrafamento que passeata do MST, resultado... estava atrasado. Sai correndo do ponto final até o meu trabalho, no começo estava muito do orgulhoso, ao maior estilo ninja eu escapava dos guarda-chuvas furadores de olho, desviava das poças, passava por cima dos mendigos, sobrevoava os buracos, até que encarei um dilema: “ passar do lado esquerdo da calçada aonde tinha uma poça aparentemente rasa ou encarar um grupo de tias com os seus guarda-chuvas fatais...”. Escolhi a opção mais fácil e me dei mau!!! pasei por cima da poça de água e ela não era rasa, afundei a pena na água quase na altura do joelho, ensopei a minha calça e a minha bota e tive que aturar as tias rindo de mim.
A pesar de todo o sufoco, cheguei a tempo no meu trampo. Meu sapato fazia aquele barulho de molhado “shalepe shalepe”, andando pelos corredores acabei dando de cara com o meu patrão:
- Nossa rapas!!!! Como você está acabado, está chovendo pedras lá fora para tu chegar aqui nesse estado???
- Quase isso... (quando se anda num jipão importado, nem se nota que está chovendo...)
- Bom rapas, aproveitando que tu já está ensopado e não tem ninguém aqui (todos estavam atrasados), pegue esses documentos e leve ao cartório para reconhecer firma, depois vá até esse endereço e pegue a encomenda que está em meu nome, mas tome cuidado porque é o presente de aniversario, na volta aproveite passe no meu banco e entregue essa carta para o gerente Alfredo, e aproveitando que tu vai estar na rua, passe na cafeteria e me traga um capuchino.
Eu queria me jogar da janela... fazer tudo isso em um dia normal é difícil, imagine em baixo de um toró de chuva...
Emprego é emprego e patrão é patrão, tive que abaixar a bola e fazer tudo que foi pedido... no entanto, nem foi muito difícil ir até o cartório, uma tarefa mais fácil do que havia pensado. O negocio ficou preto depois que eu peguei a encomenda, no momento de descuido um malaquinho roubou o meu quarda chuva, não vi de onde ele veio e nem vi para onde ele foi, com isso fui obrigado a tomar carona no guarda-chuva dos outros (na maior cara dura mesmo) e me esgueirar pelos toldos. Uma baita ginástica e um bom jogo de esconde-esconde com a chuva. Mais ou menos seco eu passei no banco e entreguei a carta, já estava quase no fim de minha jornada.
Para chegar na cafeteria, tinha que passar por uma esquina que estava quase inundada, como estava com os pés ensopados eu passei de boa, ao chegar ao outro lado, um motorista muito do infeliz passou o sinal vermelho a toda velocidade e a toda velocidade ele passou pela poça de água, o resultado eu senti nas costas, um baita jato de água atrás de mim, fiquei inteiramente ensopando. Depois de tudo que passei já estava sentindo o resfriado chegando. Mesmo estando ensopado passei na cafeteria e peguei o capuchino (ele não iria aceitar desculpa alguma, ou pegava o capuchino ou levava bronca).
Totalmente ensopado e com os sapatos fazendo mais shelep-shelep eu cheguei na empresa com a esperança de receber o resto do dia de folga, afinal estava acabado e tinha feito tudo que me pediram e naquele estado nem daria para trabalhar (estava tremendo de frio). Ao entrar no escritório do meu patrão, ele levou um espanto com o meu estado, entreguei a encomenda dele (detalhe, totalmente seca) e o capuchino que ele havia pedido. No alto de sua humildade e compreensão, o meu patrão fez um ato de caridade, me deu dois lenços de nariz (aqueles de papel) e me disse – Vá trabalhar...
Outro dia sai desesperado, correndo com o meu guarda-chuva para não chegar atrasado no serviço e sem me molhar. Até o ponto de ônibus que fica próximo a minha casa foi uma beleza, o cominho tem varias arvores, a calçada é limpa e sem poças. Estava todo feliz esperando o buzi, quando um motoqueiro muito do infeliz e pau no ** teve a idéia de passar na poça que tinha na frente do ponto para me molhar, ao perceber a péssima idéia do motoqueiro, recuei encostar no muro e quando a água espirrou dei um baita pulo. Por causa do meu esforço o resultado não foi tão ruim, tirando o coturno molhado e uns respingos na barra da calça, estava salvo...
Já dentro do onibos a batalha é outra, escapar naquele aperto dos guarda-chuvas molhados, das pessoas melecadas e das janelas abertas ( isso mesmo, sempre tem um infeliz que esquece de fechar a janela...). Ônibus lotado, gente cheirando a cachorro molhado e um cobrador banhado em perfume... não teve escapatória, passei mal dentro no ônibus e dei uma bela gorfada no pé de uma tia... a tia ficou me dando bronca até a parada final... -.-´
A chuva causa mais engarrafamento que passeata do MST, resultado... estava atrasado. Sai correndo do ponto final até o meu trabalho, no começo estava muito do orgulhoso, ao maior estilo ninja eu escapava dos guarda-chuvas furadores de olho, desviava das poças, passava por cima dos mendigos, sobrevoava os buracos, até que encarei um dilema: “ passar do lado esquerdo da calçada aonde tinha uma poça aparentemente rasa ou encarar um grupo de tias com os seus guarda-chuvas fatais...”. Escolhi a opção mais fácil e me dei mau!!! pasei por cima da poça de água e ela não era rasa, afundei a pena na água quase na altura do joelho, ensopei a minha calça e a minha bota e tive que aturar as tias rindo de mim.
A pesar de todo o sufoco, cheguei a tempo no meu trampo. Meu sapato fazia aquele barulho de molhado “shalepe shalepe”, andando pelos corredores acabei dando de cara com o meu patrão:
- Nossa rapas!!!! Como você está acabado, está chovendo pedras lá fora para tu chegar aqui nesse estado???
- Quase isso... (quando se anda num jipão importado, nem se nota que está chovendo...)
- Bom rapas, aproveitando que tu já está ensopado e não tem ninguém aqui (todos estavam atrasados), pegue esses documentos e leve ao cartório para reconhecer firma, depois vá até esse endereço e pegue a encomenda que está em meu nome, mas tome cuidado porque é o presente de aniversario, na volta aproveite passe no meu banco e entregue essa carta para o gerente Alfredo, e aproveitando que tu vai estar na rua, passe na cafeteria e me traga um capuchino.
Eu queria me jogar da janela... fazer tudo isso em um dia normal é difícil, imagine em baixo de um toró de chuva...
Emprego é emprego e patrão é patrão, tive que abaixar a bola e fazer tudo que foi pedido... no entanto, nem foi muito difícil ir até o cartório, uma tarefa mais fácil do que havia pensado. O negocio ficou preto depois que eu peguei a encomenda, no momento de descuido um malaquinho roubou o meu quarda chuva, não vi de onde ele veio e nem vi para onde ele foi, com isso fui obrigado a tomar carona no guarda-chuva dos outros (na maior cara dura mesmo) e me esgueirar pelos toldos. Uma baita ginástica e um bom jogo de esconde-esconde com a chuva. Mais ou menos seco eu passei no banco e entreguei a carta, já estava quase no fim de minha jornada.
Para chegar na cafeteria, tinha que passar por uma esquina que estava quase inundada, como estava com os pés ensopados eu passei de boa, ao chegar ao outro lado, um motorista muito do infeliz passou o sinal vermelho a toda velocidade e a toda velocidade ele passou pela poça de água, o resultado eu senti nas costas, um baita jato de água atrás de mim, fiquei inteiramente ensopando. Depois de tudo que passei já estava sentindo o resfriado chegando. Mesmo estando ensopado passei na cafeteria e peguei o capuchino (ele não iria aceitar desculpa alguma, ou pegava o capuchino ou levava bronca).
Totalmente ensopado e com os sapatos fazendo mais shelep-shelep eu cheguei na empresa com a esperança de receber o resto do dia de folga, afinal estava acabado e tinha feito tudo que me pediram e naquele estado nem daria para trabalhar (estava tremendo de frio). Ao entrar no escritório do meu patrão, ele levou um espanto com o meu estado, entreguei a encomenda dele (detalhe, totalmente seca) e o capuchino que ele havia pedido. No alto de sua humildade e compreensão, o meu patrão fez um ato de caridade, me deu dois lenços de nariz (aqueles de papel) e me disse – Vá trabalhar...
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