Prego no pé
O caso do Jeep
Continuação do conto "Calota de Landau" enviado pelo leitor Marco Aurelio Peruchi
Início de 70, um agricultor do interior do estado teve uma das engrenagens do diferencial de seu Jeep quebrada e o carro ficu parado no meio de uma estrada de terra. Procurou a peça em todos os lugares possíveis sem sucesso. Informaram-lhe que provavelmente a Royal . Gastou um dia de viajem comendo poeira nas estradas de terra de então para chegar a Anápolis e foi até a Royal auto peças. Sr Hélio disse ao cliente que tinha a peça e deu o preço, salgado como sempre. O cliente sem alternativa, mas sem o dinheiro todo para fazer o pagamento perguntou ao Sr. Hélio se podia pagar com cheque e explicou a situação, que estava vindo do interior e que não dispunha de todo o dinheiro no momento. Seu Hélio disse que não havia problema e que o cliente poderia fazer o cheque que ele ia buscar a peça no estoque. Chegando ao estoque Hélio retirou a peça da caixa e colocou no lugar outra de modelo diferente mas muito parecida e entregou ao cliente. Recebeu o cheque e o cliente voltou para casa satisfeito. Mais um dia de viajem de volta e chegando no local onde estava o carro percebe que a peça não dá certo. Outro dia de viajem para Anápolis a fim de trocar a peça. Chegando foi direto ao Seu Hélio: - Seu Hélio, a peça está errada... -Hô rapaz, me perdoe, olha aqui, o código está certo na caixa, a peça deve ter vindo trocada! Espera aí que vou pegar a correta. Trouxe a peça certa e entregou ao cliente, que gastou outro dia de viajem na volta, desta vez com a peça certa nas mãos, enquanto seu Hélio tinha certeza que não haveria problema no recebimento do cheque, mesmo porque neste meio tempo o mesmo já havia sido compensado....
Cocota e Titica
Um belo dia! chego da escola e não encontro nenhuma das duas codornas na caixa. Logo armei uma força tarefa para procurar as codornas dentro de casa, procurei por todo canto e não encontrei nada. Continuei procurando até perceber que a porta da sala estava aberta, então logo fui procurar as codornas lá fora.
Procurei no bosque, dentro dos blocos, no parquinho, na garagem e nada de encontrar as codornas. Passando pelas churrasqueiras me deparo com o seu Heitor.
- E ae garoto! O que você está fazendo por aqui? (Perguntou o seu Heitor)
- Nada de mais e o senhor?
- Fazendo churrasco! Agora estou assando duas codornas que eu encontrei dando sopa no condomínio.
Na mesma hora meus olhos se encheram de lagrimas e eu fui correndo para casa, fiquei deprimido por mais de uma semana, foi um triste fim para as minhas codornas...