Escova enfiada no nariz!!!

Domingo a noite estava vendo TV no maior sossego, quando escuto batidas frenéticas em minha porta, preguiçosamente levantei (nego torrando o saco domingo a noite, ninguém merece!!!!) e mais preguiçosamente fui atender a porta, minha mãe sempre disse “telefonema e batidas na porta após as 9 da noite, não é coisa boa...” e ela estava certa. Ao abrir a porta dei de cara com um dos meus vizinhos com uma escova de dentes enfiada no nariz....
- O que aconteceu????( perguntei esperando o pior)
- Estava escovando os dentes (disse ele agitado), quando a escova escapou da boca e entrou no meu nariz...
- Hummmm!!!! Daí você achou bonito e veio me mostrar?????
Tentei fechar a porta, mas fui impedido por ele.
- Meu eu não estou brincando, juro por Deus que não estou brincando. Cara eu tentei tirar mas não quer sair, cara tá ardendo muito, a pasta de dentes esta ardendo como pimenta em meu nariz, cara você tem que me ajudar, me da uma carona ate o hospital, por favorrr!!!
Então ele arregalou os olhos e fez uma cara de coitado e disse:
- Por favorrrrr!!!!!
Eu sempre me pergunto, “por que quando alguém faz merda, vem pedir ajuda justo a mim????”. Deve ser algum tipo de carma, existem mais de 300 apartamentos no meu condomínio, e eles vem bater justamente na minha porta!(e olha que ele mora no prédio que fica a uns 100 meros do meu) Não acho ruim ajudar uma pessoa, o problema é que eles sempre recorrem a mim quando precisam de ajuda. E cada vez fica mais bizarro, teve a mulher ficou cega com o pus de uma espinha, do velho com hemorróida e sua cenoura, do gato que entrou no triturador de alimentos, da caneta que uma mulher enfiou nas costas do marido.... e por ai vai...
Antes de qualquer coisa eu tentei retirar a escova do nariz daquele infeliz, fiz bastante força, mas ela nem chegou a se mover, e quando ele começou a gritar muito ( quem mandou eu enfiar o pé na cara dele para puxar a escova) eu resolvi levar ele pro hospital.
Entrei com ele, esperei com ele e levei ele para o atendimento. Num piscar de olhos, reuniu uma pequena platéia em volta do cara, um medico e duas enfermeiras tentavam retirar a escova entalada, os outros ficavam rindo...
Tiveram que fazer uma cirurgia para retirar a escova, e como agradecimento pela ajuda, o meu vizinho deu um pedaço da escova que ficou enfiada no nariz dele... eca...

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O garoto que gritava com o cachorro


Tinha um vizinho que vivia aos berros com seu cachorro, era o cão começar a latir que ele começava a gritar.
- AAAHHHHHHH! Cala a boca! Seu filho da puta, cala a boca.... maldito, fica quieto, cala a boca! (falava tudo isso como se o cão fosse entender nada).
Quanto mais o cão latia mais o cara gritava, quanto mais ele gritava, mais o cachorro latia. Ele berrava tão alto que eu, que moro a 5 casas dele, conseguia ouvir tudo perfeitamente, como se estivesse dentro da minha casa.
Eu não sabia quem era mais animal, se era o cão ou o infeliz que gritava berrando. Apesar de tudo, ninguém ligava para esse escarcéu que acontecia toda tarde, só chiavam quando eles faziam esse escândalo no meio da madrugada.
Então se mudou uma veterinária na frente da casa dele, ela achava aquilo um cumulo, quando ela ouvia os berros do cara, ela ficava puta da via, muitas vezes ia lá tirar satisfação com o “Berrador” (como eu o chamava).
Quando a veterinária ia para frente do portão do Berrador, a rua virava um puteiro. Quando o vizinho via ela no portão, ele jogava as mãos para cima e então o corpo dele era possuído por um tremelique e ele gritava “O que essa velha doida faz aqui, de novo???”(ele era meio biba...).
- O que a velha puta quer agora? (dizia ele)
- Eu quero que você pare de espancar o pobre cachorro!!!
- Eu não to espancando ninguém!!!! Sua doida, veja se arranja algo para fazer, vai ocupar a cabeça, vai lavar louça, roupa, calçada... vai te ocupar sua vagaba, você já esta a tanto tempo parada que já esta surtando.
- Surtada o C@%$*&, eu ouvi você e teu cachorro no maior escândalo, você só pode estar espancando ele.
Quando a discussão começava, parava apenas quando um dos dois desistia de gritar, as vezes demorava horas para um desistir, uma vez os dois começaram a discutir na hora do almoço e só pararam a meia noite, e mesmo assim pararam porque alguém chamou a policia.
Durante um ano (ou mais) eles armaram barraco dia após dia, ate que um belo dia, a vizinha conheceu um policial que explicou, que ela podia chamar a policia quando isso acontecesse de novo. Logo no dia seguinte, ela chamou a policia no primeiro berro ouviu.
Os policiais vieram, ouviram a algazarra e decidiram pular o muro para pegar o cara no flagra, e ela foi junto, os policiais ate tentaram a impedir, mas nada nesse mundo iria a impedir de ter seu momento de gloria, então os pobres policiais tiveram que ajudar a velha gorda a pular o muro.
Pé por pé eles se dirigiram a origem do barulho, ao chegar no local, para a surpresa geral, ele não estava batendo no cachorro, ele estava comendo o cachorro, o cachorro latia de prazer e o cara gritava com ele (um tipo de tara).
Os policiais e a velha ficaram olhando chocados com a cena, depois de observar por um tempo (para ter certeza que aquilo não era um ilusão), saíram de fininho. A vizinha nunca mais se incomodou, inclusive ela se mudou alguns dias depois (achou que aquilo era obra do coisa ruim e saiu correndo dali).

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De bunda colada na parede



Nunca gostei da idéia de deixar meus amigos tomando conta de minha casa, principalmente depois do trauma com as chinchilas... “tive que viajar a trabalho e deixei dois amigos cuidando do meu apartamento, quando eu voltei o apartamento estava lotado de chinchilas, não me pergunte como elas vieram parar ali, ate hoje eu tento descobrir isso! Passei duas semanas encontrando chinchilas dentro dos armários, no meio da minha roupa, debaixo da pia... no total eu encontrei 23 chinchilas no meu ap”. Sempre que um amigo meu ficava sozinho em minha casa, sempre alguma coisa acabava em merda...
Então... teve uma vez eu abriguei dois amigos , a casa deles pegou fogo e destruiu quase tudo, fiquei com pena em deixar os dois na rua e os abriguei por um tempo. Um belo dia!!! Eu chego do trabalho e dou de cara com uma cena bizarra, um com as calças abaixadas e a bunda na parede e outros dois tendo um ataque de risos.
- O que esta acontecendo aqui? (eu perguntei)
- Fizemos uma aposta com o Jaime, ele fez aquela brincadeira de colar os dedos, daí agente apostou com ele que ele não fazia o mesmo com a bunda!
Daí a fixa caiu. O Jaime tinha a mania de fazer uma brincadeira com superbond, ele passava superbond na ponta do dedão e na ponta do dedo indicador, juntava as pontas desses dois dedos e depois separava, juntava e separava, juntava e separava, bem rápido, ele ficava fazendo isso por uns cinco minutos, no final desse tempo a cola secava e por incrível que pareça os dedos dele nunca colavam. Desta vez ele tentou com a bunda e não deu certo.
Começamos a tentar descolar ele da parede, primeiro tentamos o básico, puxar ele, mas não deu certo, tentamos usar uma espátula, mas também não deu certo. Depois de varias idéias frustradas, resolvi ler o tubo de superbond para ver se tinha alguma informação. Lá dizia que acaso colasse a pele, era para mergulhar o lugar na água e com movimentos leves tentar descolar. Agente jogou um monte de água na raba dele, mas não ajudou em nada, depois alguém se lembrou dos movimentos leves, voltamos a jogar água mas agora com ele rebolando ( ow cena constrangedora ) mas tambem não adiantou nada, então eu tentei com água quente (na verdade eu sabia que não iria adiantar, eu só queria judiar dele, me vingar por ele ter feito aquilo no meu ap novo). Coloquei um monte de panelas com água no fogão e deixei a água esquentar bem e joguei na bunda dele, como previsto a água quente também não ajudou, mas fez ele gritar bastante.
Depois de muito pensar, agente resolveu que a melhor maneira para retirar o infeliz dali era quebrando a parede. Arrumei a marreta com o zelador do condomínio e foi com muita dor no coração, que eu comecei a quebrar a parede, afinal eu tinha acabado de comprar aquele apartamento, mas depois a pena passou e deu lugar a diversão (adoro quebrar coisas). Quando eu quebrei a ultima lasca que juntava a parede com aquele pedaço de concreto da bunda dele, esse pedaço de concreto caiu para o lado detrás da parede e levou o Jaime junto ( ele se ralou todo ).
Depois disso agente se concentrou em quebrar o maximo daquele pedaço que ainda estava colado na bunda dele, era um pedaço bem grandinho, grandinho o suficiente para cobrir 1/3 do corpo dele, aquilo iria dar um bom trabalho... após quebrar a maior parte do pedaço de minha parede nova (isnif isnif) que estava colada na bunda do Jaime, agente percebeu que as nadegas estavam coladas uma a outra!
Então o Alex chegou perto dele e deu a má noticia:
- velho as tuas nadegas estão coladas, as duas estão unidas, uma colou a outra, estão juntas (ele era bem detalhista), e não sei se vai dar para descolar elas.
- Como??? Você esta dizendo que meu cu ta colado????? E agora, como eu vou cagar???
- owww, você sabe que aconteceu com o pintinho que não tinha cu? (eu perguntei)
- Como é que eu vou saber??? Cagou pela boca???
- Não, soltou um pum e explodiu.
Isso só serviu para o deixar mais transtornado ( essa era a minha intenção, há há há, eu sou muito perverso ). O levamos para o hospital, não sei o que os médicos fizeram, mas eles conseguiram descolar o “cu” do Jaime, o medico chegou a me dizer que isso era mais comum que se podia imaginar, teve uma vez que chegou um rapas com a mão colada no bilau. Logo depois de se recuperar do trauma o Jaime voltou a fazer o joguinho do cola e não cola, inclusive deu uma aprimorada na técnica, hoje ele consegue fazer o mesmo com a bunda e com outras partes do corpo...

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Motel dentro do colégio

Sempre odiei aula de educação física, sempre dava um jeito de escapar dessa aula, muitas vezes me pegaram nas minhas escapulidas, não havia lugar para se esconder e o colégio tinha um monitor que ficava caçando os alunos gazetas (sempre que os professores desconfiavam de um aluno, mandavam esse inspetor o procurar pelo aluno dentro e fora do colegio). Eu sempre gostei de estudar, apenas não gostava da aula de educação física, por causa disso, durante anos eu quebrei a cabeça para arrumar uma forma de gazetar uma aula sem precisa gazetar as outras, de tanto pensar eu arrumei um lugar perfeito para me esconder “ em cima das salas ”, isso mesmo, em cima das salas.
O meu colégio era apenas no térreo, com uma sala do lado da outra que formava um corredor de salas, as salas tinham um telhado bem grande, que saia bem para fora e formava um tipo de varanda, um abrigo para proteger os estudantes da chuva, e era nessa varanda que tinha os alçapões de acesso para dentro do telhado das salas. Não era difícil ter acesso ao alçapão, era preciso só subir nos ombros do Arnaldo (o guri mais alto do colégio) que eu alcançava o alçapão e lá em cima, eu e outros alunos que estávamos gazetando juntos, erguíamos o Arnaldo pelas mãos (o maior segredo de se gazetar é nunca ir sozinho, porque se dá alguma merda, não sobra apenas para um). Nem sempre usávamos o Arnaldo, o meu colégio era o único que deixava escadas dando sopa pelo colégio, praticamente um convite para que os alunos fujam do colégio.
No começo esse nosso esconderijo era usado apenas para gazetar aula, mas depois foi usado para fazer um campeonato de truco dentro da escola (jogar truco no meu colégio era proibidaço, você podia botar fogo num professor, quebrar a escola, fumar... que você pegava apenas uma advertência, mas se a diretora te pegasse jogando truco, era suspensão imediata). Agente fez alguns campeonatos, algumas vezes em cima de salas que estavam tendo aula, de vez em quando ouvíamos os professores perguntando por nos, agente foi ao ponto de fazer um campeonato que tinha mais de 20 alunos no telhado jogando truco... nunca nos pegaram, agente ficava o mais quieto possível, e como o teto das salas era laje, ajudava a abafar qualquer som, as vezes um ou outro professor ouvia algo, mas eles pensavam que eram ratos que faziam o barulho.
Um belo dia, um cara me fez um pedido estranho, ele me disse o seguinte “João, to na seca, será que você arrumava um daqueles alçapões, para que eu e a minha namorada pudéssemos dar uma namorada???” e eu respondi com o maior prazer para ele “Claro!!!!! São 5 mangos...”, ele ate tentou chorar e se lamentar, mas foi como eu disse para ele “Ou me paga, ou não sai da seca”. Apesar do choro ele aceitou pagar.
Fiquei de encontrar ele e a namorada em baixo do alçapão do bloco 2, um pouco antes do termino da terceira aula. Procurei uma escada por toda a parte, mas justo nesse dia não havia nenhuma dando sopa, então tive que improvisar, afanei 4 carteiras de uma sala vazia e fiz um tipo de escada com as carteiras. Na hora marcada estavam os dois me esperando em baixo do alçapão, para a minha surpresa a namorada dele era muito gorda, devia ter uns 150 kilos, ela chegou a entortar uma das carteiras ao subir nela, mas o pior foi entrar no alçapão, a gordinha estalou e precisou de ajuda para entrar (o cara puxando lá e eu empurrando a busanfa dela embaixo), mas com jeitinho ela entrou. Depois de 5 minutos os dois saíram (rápido neh????), na saída ela nem chegou a entalar, não sei o que ele fez com ela, mas a gordinha perdeu uns 10 quilos...
A partir daí, percebi que havia uma maneira de ganhar dinheiro, fui ate o meu amigo Carlos e contei para o acontecido, os olhos dele ficaram brilhando, e quando eu contei que queria repetir aquilo ele deu um pulo de alegria (para fazer coisa errada é com ele mesmo).
No dia seguinte agente levou um colchão e um lençol (meio furreca mas servia), e os colou num dos alçapões. No dia seguinte já tinha alguém usando, com o tempo o negocio se popularizou, vários alunos queriam usar o motel improvisado, inclusive um casal de professores (e eles usaram algumas vezes). Teve dia que 3 alçapões foram usados ao mesmo tempo, cheguei a ganhar 40 pilas (40 meu, 40 do Carlos e um e outro dimdim para pagar umas pessoas que ajudavam). Não pude aproveitar muito, isso durou apenas dois meses e meio, nunca fomos pegos, como fui para outro colégio, não deu mais para repetir essa façanha. Não me orgulho de ter feito isso (mas valeu apena, já que rendeu um bom dimdim), mas de uma coisa eu me orgulho, talvez eu tenha sido o único ser no mundo a ter montado um motel no colégio e se não fui o único fui um dos únicos.

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Historia do doidinho da praça


Na praça João da Esperança, morava um tiozinho muito do loco, ele ate tinha casa, mas era na praça que ele passava a maior parte do tempo. Esse doidinho (como era apelidado) só saia da praça para dar um role em seu Chevette 1986 turbo que andava de lado ( isso mesmo, ele comprou um carro batido e arrumou, mas mesmo arrumado ele continuou um pouco torto).

Certo dia o doidinho resolveu se matar, subiu na construção mais alta da cidade ( que era a torre da igreja, que devia ter uns 3 ou 4 andares), para ajudar no caso de uma emergência e de alguém querer intervir ele levou um revolver 38 básico. Ao chegar lá em cima o infeliz começou a gritar: “ eu vou pular, vou me auto suicidar-se”. Com dois minutos juntou uma pequena multidão, com uma hora todos da cidade estavam lá (sabe como é, cidade pequena não tem nada para fazer, quando surge algo para distrair todo mundo aproveita, inclusive eu).

Quando alguém diz que vai se matar, todo mundo diz e reza para ele não se matar, mas bem lá no fundo, todo mundo torce para o infeliz pular, com certeza eu era o que mais torcia para ele pular, já que estava gravando tudo e se ele pulasse iria dar umas boas imagens. Passou uma hora, duas, três e nada dele pular, ele ameaçava, ameaçava e não pulava. Então numa certa hora, ele pediu para os policiais abrirem um bueiro que ficava na gente da janela, ele disse que queria sentir o cheiro da merda, feito isso, ele fez um baita discurso político, um discurso de dar inveja no Lula, (se o Lula tivesse um discurso daqueles desde o começo, ele teria ganho as eleições na primeira candidatura). Quando acabou o discurso ele pulou e caiu dentro do bueiro e de dentro do bueiro ele gritou.

- há há há há, pensaram que eu ia me matar né? Seus troxas!!!

Ate ai tudo bem, ele fingiu tudo só para chamar a atenção, mas tinha um problema, ali era uma canalização central, por ali passava o esgoto de toda cidade... bem pelo menos daqueles que tinham esgoto, voltando ao assunto, era uma tubulação grande e com muito esgoto, qualquer coisa que caísse ali era arrastada e para colaborar com a tragédia, não havia lugar para se segurar.o resultado se ouviu logo após ele começar a falar

- há há há há, pensaram que eu ia me matar né? Seus troxas!!! Rah rah rah rah... ahhhhh aahhhh aahhhh, socorro, to sendo levado...

Mal deu tempo de ajudar ele, quando o primeiro policial chegou no bueiro ele já tinha sumido. Durante algumas semanas procuraram o doido nas tubulações, mas não foi encontrado nem rastro dele. No esgoto não encontraram nada, mas na torre da igreja encontraram um papel com um plano diabólico, o papel tinha o singelo titulo “plano para se eleger vereador” e abaixo tinha uns tópicos.

- atrair a atenção de um grande publico

- fazer um discurso político bonito

- impressionar a todos

- logo depois de impressionar lançar a minha candidatura.

Esse foi um plano eleitoral que literalmente desceu pelo ralo...

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Macarrão alho e olho, porem sem alho...

Eu sempre to ajudando alguém por aqui, outro por ali. As vezes eu vou ajudar meu tio em seu restaurante italiano, nesse restaurante sempre acontece alguma coisa de outro mundo, teve uma vez que chegou um casal “composto” de uma loira e um agro-boy (agro-boy é o playboy da roça). O agro-boy fez seu pedido na boa, mas quando chegou na loira deu pepino, ela olhou para mim e disse:

- Olha, eu odeio alho e cebola, será que dá para tirar o alho e cebola da comida?

- Dá sim...

- Bemmm ... eu quero macarrão alho e oleo...

Então eu a interrompi:

- só um pouco, não da para fazer macarrão alho e óleo, só vai alho e olheo nesse macarrão, se tirar o tempero vai ficar sem gosto...

Então foi a vez dela me interromper:

- Como assim não dah? Eu sempre como macarrão alho e oleo sem alho, minha mãe sempre faz macarrão alho e óleo sem alho e fica super gostoso.

Tipo, se você não sabe o que é macarrão alho e óleo, eu explico: é um macarrão com gosto de alho... Como uma infeliz adora comer um macarrão com gosto de alho e não gosta de alho? tem que ser uma infeliz mesmo... voltando a historia, tive que chamar o gerente, que chamou o cozinheiro. Depois de um breve escândalo da loira, o cozinheiro decidiu fazer aquilo que ela queria.

Ela adorou, comeu um prato inteiro e repetiu, depois de acabar disse que foi o macarrão alho e óleo mais gostoso que ela já avia comido na vida dela. Depois que ela e o agro-boy foram embora, o cozinheiro disse:

- viram ela adorou...

- como você fez para o macarrão ficar bom sem o alho? (perguntei)

- quem disse que eu tirei o alho??? Alem de não tirar eu coloquei mais do que devia... e consertesa a mãe dela e todo mundo que já fez esse macarrão para ela, faz o mesmo...

Daí eu fiquei pensando, por isso que as loiras tem essa fama, a infeliz é enganada desde criança e nem percebe nada, mas como disse o cozinheiro “ aquilo que os olhos não vêem, a língua não sente!!!!

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Panetone de lama


Parte da turma reunida na hora do intervalo, sempre passávamos o intervalo reunidos jogando conversa fora e comendo a merenda da escola, nesse dia estavam servindo sagu... eca!!! Estava tudo tranqüilo quando alguns palhaços começaram a tirar sarro de umas meninas, todos naquele grupo riam das piadas que os doentes faziam, mas tinha um que se destacava, o Aldeone, parecia que ele ia ter um ataque epilético de tanto que ria, teve alguns que ate se afastaram (para não pagar mico do lado do senhor risonho).
Os garotos infernizaram tanto a vida das meninas, mas tanto, mas tanto... que as deixaram nervosas ao ponto delas ficarem loucas (entendeu???), loucas o suficientes para saírem correndo atrás dos garotos atacando sagu... “ow cena deprimente”... quem estava apenas vendo a “tiração de sarro” ficou ali parado vendo os meninos correndo das saguzadas das meninas. No entanto o Aldeone que não tinha nada haver com o que estava acontecendo, de enxerido saiu correndo também, as meninas estavam nem ai para ele, tanto que ele saiu correndo para a esquerda e elas para a direita correndo atrás dos outros meninos. Correndo sozinho e rindo como um tongo, continuou correndo em direção aos banheiros, para o azar dele as tias estavam lavando os banheiros e elas sempre usaram muita água para isso, na frente do banheiro tinha uma área de terra batida, nos dias que as tias estavam lavando o banheiro, ninguém ousava passar por ali, aquela terra batida virava um lamaceiro. O infeliz do Aldeone foi passar justamente pela lama, o que veio depois foi no maior estilo matrix... eu vi tudo em câmera lenta: “ ele começou a andar de lado em cima da lama, e foi se inclinando e inclinando ate que perdeu o equilíbrio e caiu de cara na lama”, tudo isso aconteceu em dois ou três segundos, mas para mim duraram uma eternidade.
Não teve quem não risse, todos caíram na maior gargalhada, então teve um que gritou “DALE PANETONE DE LAMA!!!”( panetone já era o apelido dele, caso você não tenha percebido o porque, eu explico: Aldeone, Panetone, Aldeone, Panetone, Aldeone, Panetone... rima, entendeu???).
O panetone se levantou com a maior cara de choro, viu o estado “enlamassado” que se encontrava e foi para a diretoria, no caminho ele teve que ouvir quase metade dos alunos do colégio rindo ou tirando sarro dele. Na diretoria ele pediu autorização para ir embora, e conseguiu, da diretoria ele foi na sala pegar a bolsa e da sala ele foi embora, durante todo esse caminho tinha gente rindo da cara dele... tadinho...
Acabou o intervalo e voltamos rindo para a sala, ao entrar na sala os risos pararam, era a aula de ciências com um dos professores mais mal humorados do colégio. Todos pararam de rir, menos eu e o Carlos que sentamos no fundo da sala, apenas para continuar rindo da cara do Panetone.
Na metade da aula o professor ficou enfezado com a nossa bagunça ( também, era metade da aula e nos estávamos encenando a queda do Panetone com um boneco que montamos a partir de canetas e elásticos), então ele perguntou: - sobre o que vocês tanto falam? - nada não professor!!! (respondeu o Carlos) - mas vocês riem tanto!!! Deve ser algo muito engraçado, por que vocês não compartilham essa alegria com a sala, venham aqui na frente falar para toda turma o assunto de suas conversas. Pensei um pouco e disse: - estou indo contar...
Então o Carlos cochichou:
- você esta doido??? O que você vai fazer???
- oras... vou fazer exatamente aquilo que o professor não quer que eu faça!!!! Fui ate na frente e comecei a contar a historia do Panetone de Lama: - nos estávamos conversando sobre a historia do pequeno Panetone de Lama , que é mais ou menos assim: “ os coelhinhos estavam enchendo o saco das coelhinhas, nisso o panetone ficava rindo de tudo, mesmo não estando participando da brincadeira...”
Então o professor perguntou: - O Panetone era um coelho também?
- Não!!! Um burro... (respondi rapidamente) “continuando... os coelhinhos encheram tanto o saco das coelhinhas, mas tanto, mas tanto, que as coelhinhas perderam a cabeça e começaram a jogar pedras nos coelhinhos. Vendo o risco, os coelhinhos saíram correndo e as coelhinhas atrás deles, mas daí o burro Panetone, de intrometido (afinal ele não tinha nada a ver com o ocorrido) saiu correndo também, alias, saiu correndo sozinho. Então o Panetone acabou por escorregando na lama e caiu com a fuça na lama, e desde desse dia ele ficou conhecido como Panetone de lama...” Quando terminei a historinha, para minha surpresa, estavam o professor e os alunos rindo e aplaudindo, não porque a historia foi engraçada, mas porque fui ousado... lembre-se, ousadia é fazer aquilo que todo mundo quer fazer mas ninguém tem coragem de fazer... nossa isso foi poético... AAAAhhhh e no dia seguinte, apareceu um monte de cartazes com desenhos parecidos com o dessa postagem."

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O carro maldito


Eu e meus amigos usávamos um ferro velho abandonado como ponto de encontro, alem de ser um lugar muito tranqüilo, muito bom para conversar, era também um lugar com muitas coisas diferentes para fazer, como por exemplo, a avalanche de sucata ( fazíamos as pilhas de carros virem abaixo), também tinha um pequeno galpão no ferro velho, lá tinha de tudo um pouco: material para solda, ferramentas, peças de carro, uma gangorra, pneus... (dizem que o antigo dono desse ferro velho fugiu da cidade, ninguém sabe o porque, mas um belo dia ele e a sua família saíram da cidade como se tivessem fugindo de algo, nisso eles deixaram muitas coisas para trás, dentre essas coisas estavam o ferro velho e duas casas inteiras mobiliadas...) e esse galpão sempre tinha algo que nos dava alguma idéia de algo diferente para fazer.
Teve um dia que futricando algo para fazer, nos achamos uma Caravan atrás de uma pilha de pneus, apesar de velha, ela estava bem conservada (se você levar em consideração que era um carro velho que ficou anos parado). Era um carro mais ou menos, com um motor mais ou menos, mas que podia ser usado para muita coisa, então começou a surgir idéias sobre “ o que fazer com o carro” de todos os lados, uma mais absurda que a outra ( claro neh? 5 moleques surtados reunidos só poderia dar em algo assim ), um queria transformar o carro em algo parecido com uma festa ambulante, o outro queria uma zona, outro queria fazer um carro de corrida... ate a idéia de fazer um carro blindado apareceu. Mas teve uma idéia que sem duvida nenhuma superou todas, ela era tão boa e tão “absurda” que todos a adoraram:
- (Marcos) Esse tipo de carro não é o usado pelas funerárias?
- (Carlos) Sim, tem um monte de funerárias que usam esse tipo de carro para levar os defuntos...
- (Marcos) E se agente fizesse um carro funerário maldito? Para sair a noite para botar o terror nos cagões de nossa cidade???
A idéia foi seguida por um “NOSSA!!!”, mas não foi um “NOSSA que idéia besta!!!”, foi um “NOSSA que idéia genial!!!”.

( para qualquer outra pessoa, que não more em minha cidade, essa idéia parece absurda e improvável de dar certo, mas para quem mora aqui sabe que idéias desse tipo podem sim dar muito certo. As pessoas de minha cidade são muito das cagonas, alem também que o povo daqui é muito supersticioso, para quem já leu a historia do lobisomem e a história do cemitério, já deve ter percebido isso... agora voltamos a historia)

Logo depois de surgir a idéia, começamos a anotar todas idéias que iam surgindo, eram todos os tipos de idéias que se possa imaginar, idéias sobre a aparência do carro, o barulho que ele devia fazer, como e onde agente iria abordar as nossas vitimas, o que deveríamos vestir... e por ai vai, já que inteligência, criatividade e retardardisse era o que não faltava ali.
Começamos logo no dia seguinte a colocar as nossas idéias em pratica, quebramos os nossos cofrinhos e juntamos o maximo de dinheiro que conseguimos, daí compramos algumas coisas que ainda faltavam para começar a reformar o carro (para nossa sorte o galpão tinha quase de tudo que precisávamos). Uma coisa que deu trabalho, foi fazer o carro brilhar no escuro, durante muito tempo ficamos pensando numa forma de fazer o carro brilhar, mas a solução veio de um lugar meio inesperado.
Um belo dia apareceu o Carlos com um terço (daqueles de rezar), tal terço que o irmão dele havia ganhado na primeira comunhão, que aconteceu no dia anterior, então ele nos chamou para dentro do galpão e lá ele nos mostrou que o terço brilhava no escuro, a idéia dele era arranjar um monte desses terços fluorescentes, desmontá-los e os colar na lataria do carro. Todo mundo gostou da idéia, mas o problema era onde encontrar tanto terço para colocar no carro??? Nos procuramos por toda a cidade e ate achamos alguns, mas eram tão poucos que só serviam para cobrir uma roda, então alguém teve a seguinte idéia “ deve ter um monte desses terços lá na igreja!!! Vamos lá a noite e pegamos eles!!!”.

- (Marcos) você esta doido??? Assaltar uma igreja!!! Mas nem morto.
- (Marcelo) não!!! Nos podemos deixar uma grana no lugar, daí não seria roubo!!!
- (Eu) Ahhh seria sim...
- (Marcelo) seria não...

Ficamos um bom tempo discutindo se seria roubo ou não, porem eles falaram tanto, mas tanto, mas tanto, encheram tanto a nossa paciência que me convenceram a entrar na igreja de noite, sim “ ME CONVENCERAM”, não só a mim como ao Carlos também, os únicos que eram contra a idéia (na hora de ter as idéias tortas todo mundo dá um pitaco, mas na hora de realizar as idéias tortas, todo mundo tira o dele da reta). Na madrugada seguinte (se for para fazer merda, que faça merda logo, esse era meu ditado) eu e o Carlos nos encontramos na frente da igreja, daí entramos pela janela lateral e fomos direto para a sala onde o padre guardava as bugigangas (pelo menos meu anos de coroinhas serviram para algo), procuramos por todos os contos e acabamos achando uma caixa cheia de terços, no lugar da caixa deixamos um envelope com dinheiro e um bilhete que dizia: “ preciso dos terços para pagar uma promessa!!! ”
No dia seguinte já estávamos desmanchando os terços e os colocando na lataria do carro, no começo queríamos cobrir o carro inteiro, mas decidimos apenas nos desenhos do carro (beiradas das portas, ao redor do farol, nos contos em geral), queríamos que apenas destacar o desenho do carro a noite. Alguns dias depois o Roger apareceu com um monte de envelopes:
- (Eu) o que é isso?
- (Roger) são adesivos para colocar no carro.
Carlos deu uma olhada no que ele trouxe, e exclamou:
- (Carlos) você quer colocar estrelinha e luazinhas no carro???
- (Roger) sim!!! Mas agente corta elas, elas brilham no escuro como os terços... são daquelas que agente coloca no teto do quarto e elas ficam brilhando de noite!!!
- (Todo mundo) Ah!!! Por que não disse antes???
Com esses adesivos nos fizemos uma crus no capo do carro, para complementar nos deixamos o carro com um ronco bem forte (afinal, carro para botar medo tem que ter um ronco forte), também cortamos uns pedaços da parte de cima da grade que cercava o ferro velho, apenas a parte que tinha umas pontas de lança, e colocamos essas pontas de lança em cima do carro, tipo o da família Adams, outra coisa que deixou o carro mais macabro foi o plástico vermelho que colocamos dentro dos faróis, isso dava um efeito de luz vermelha.
Com o carro pronto, agente começou a se dedicar as fantasia ( as fantasia serviam para que não fossemos reconhecidos, já que elas eram muito toscas para assustarem alguém), cada um fez a sua fantasia, a melhor foi a do Carlos, ele fez uma fantasia de morte que tinha ate uma foice.
No primeiro dia estávamos muito nervosos, queríamos um lugar pouco movimentado e com pessoas fáceis de assustar, bêbados, então decidimos ir pros lados de uma zona que era cheia de bêbados, aos arredores dessa zona sempre tinha um bêbado. Foi dito e feito, achamos um cara tão bêbado que a cada dois passos cruzados ele caia, fomos devagar por trás dele, fazendo o menor barulho possível, quando estávamos perto o suficiente nos acendemos os faróis, aceleramos o carro e um gritou de dentro do carro “ Viemos te levar para o inferno vagabundo!!!”, o bêbado ficou muito assustado, tentou sair correndo mas caiu logo após, então de quatro foi engatinhando ate uma valeta e lá se escondeu. Depois fomos na a beira de um rio onde varias pessoas iam pescar de madrugada, ao chegarmos lá nós desligamos o motor do carro e fomos o empurrando (chegar sorrateiramente), vimos um tiozinho muito concentrado pescando, então fazendo o menor barulho possível fomos empurrando o carro para perto dele, quando estávamos perto o Carlos ligou o motor, acendeu as luzes vermelhas e acelerou o carro, o tiozinho só deu uma olhada assustada para trás e pulou o rio e nadou ate a outra beirada.
No dia seguinte, já mais confiantes, nos fomos assustar o povo da cidade, começamos pelo terreno baldio que algumas pessoas usavam como motel, era um lugarzinho bem conhecido aqui em minha cidade, da mesma maneira fomos empurrando o carro ate chegar perto e então fizemos a maior barulheira, para a surpresa minha e de todos o pai do Marcos deu um pulo de trás de uma moita (para ajudar ele estava pelado), logo após uma garota saiu de trás da mesma moita (ela era muito mais nova que ele e também estava pelada). Ao ver essa cena o Marcos ficou louco, colocou a cabeça para fora e gritou:
- vim buscar tua alma seu filho da p***!!! Enquanto a tua mulher esta em casa trabalhando, você esta ai na farra colocando chifre nela... teu lugar no inferno esta reservado...

Para ajudar no discurso a fantasia do marcos era de capeta (não como essas de bailes de carnaval furreca, ele pintava o rosto de vermelho e colocava dois cones pequenos de papel na testa, que com muita maquiagem ficavam parecendo chifres de verdade e a roupa era toda preta com um sobre tudo de couro velho por cima). E não teve jeito, ao ver e ouvir os dois ficaram com tanto medo que saíram correndo pelados mesmo, fomos atrás deles com o marcos gritando na janela “ vou levar os dois para o inferno, seus filhos da p***”, perseguimos eles por um bom tempo, só paramos por que eles foram para o lado de um baile muito movimentado, e para evitar merda nos paramos de perseguir eles.

Depois de duas semanas o boato do carro maldito já estava se espalhando, para ajudar nós decidimos gravar um vídeo do carro, a idéia era a seguinte, nós íamos gravar na esquina da casa do Marcelo, o carro ia vir correndo pela rua e ia passar por cima de uma rampa que ia o tirar do chão, enquanto isso eu ia ficar numa rua transversal atrás de um muro gravando, quando o carro passasse ele estaria no ar (afinal ele acabara de saltar por uma rampa) e essa era a parte que eu devia pegar “o carro no ar”. Gravamos a cena a noite, eu fiquei na rua transversal encostado no muro (tinha dois motivos para estar encostado no muro, primeiro para não ser atropelado, segundo para não ser atropelado). Começamos a gravar a cena normalmente e tudo corria bem, pelo menos ate o carro aterrissar, ele veio correndo pela rua, ele pulou pela rampa mas quando ele chegou no chão, o impacto foi muito grande e o cano de escape acabou caindo e isso levantou uma enorme fumaça por toda parte, então eles desligaram o carro e o empurraram ate a garagem do Marcelo, eu não parei de gravar por nenhum momento, apesar de saber que tinha dado tudo errado. Mas no final das contas a cena ficou muito melhor que podíamos imaginar, na fita “o carro parecia ter saído de trás do muro voando, quando ele pousou fez um barulho parecido com um trovão e uma cortina de fumaça cobriu o carro e grande parte da rua, quando a fumaça se dissipou o carro não estava mais lá.

Deixei uma copia da fita no correio da maior radio da cidade, algumas horas depois um locutor começou a anunciar que ele tinha uma fita na radio que provava a existência do carro maldito, algum tempo depois dele anunciar a existência da tal fita, começou a se formar uma multidão de desocupados na frente da radio querendo ver a fita, foi tanta a pressão que o dono da radio colocou uma tv e um vídeo k7 na frente da radio e começou a mostrar repetitivamente a fita para as pessoas que se encontravam ali. Durante dois dias a frente da radio ficou cheia de curiosos querendo ver a fita, então fizeram copias e começaram a revender as fitas. (devem ter ganhado um dinheiro danado com isso, venderam tanto, que eles mesmo perderam a conta).

Com um mês a cidade só falava disso, tinha pessoas que inventavam historias, o que dava mais força ao boato, alguns sumiços foram atribuídos ao carro maldito e ate uma mulher grávida apareceu dizendo que o filho era do carro... (quero deixar bem claro aqui que nos não fizemos isso, nosso interesse era assustar bêbados, não demos sumiços em ninguém nem engravidamos alguém, isso deve ser desculpa para não contar ao marido que o filho é do Ricardão).

Uma vez estávamos andando pela cidade quando demos de cara com um cerco policial, devia ter quase 30 policiais e mais um padre, ficamos tão assustados que decidimos nos entregar, primeiro saiu o Carlos vestido de morte, depois saiu o Marcelo que estava vestido de capeta e quando eu e os outros íamos sair, vimos o padre sair correndo, logo após um policial saiu correndo e ele foi seguidos por mais uns 3, e num piscar de olhos estavam todos os policiais entrando nas viaturas e saindo cantando os pneus. Não perdemos a oportunidade, saímos em perseguição aos policiais, mas essa perseguição durou apenas umas quadras (afinal ninguém tava afim de levar tiro).

Depois de ter colocado a policia para correr, ficamos com a moral muito alta, cada vez queríamos fazer algo mais diferente e surpreendentes. Então alguém teve a idéia de fazer o carro aparecer na festa junina da igreja central, tal festa era a maior das redondezas, vinha pessoas ate mesmo de cidades vizinhas para participar da festa. Marcamos uma reunião para decidir o que faríamos na festa, essa reunião foi um caos já que vinha todo tipo de idéia por todos os cantos, teve um que queria fazer o carro chegar voando (não só tinha a idéia, como tinha como realizá-la), outro queria que o carro chegasse pulando, teve a idéia de fazer o carro aparecer do chão... e por ai foi... mas a maioria das idéia eram perigosas, não queríamos machucar ninguém (nosso ditado era “podemos fazer a besteira que quisermos, desde que ninguém, alem de nós, se machuque ou se ferre por nossa causa!”).

Após uma longa discussão nos decidimos o que fazer: “Iríamos entrar pelo portão lateral com o carro pegando fogo!!!”, a idéia do fogo veio de uma cena de duble que um de nós viu na tv, o duble passava um gel inflamável no corpo, esse gel produzia um fogo não tão quente, pesquisamos por mais de um mês uma forma de fazer esse gel, mas no final das contas acabamos comprando pela internet.

Durante dois meses nos preparamos tudo, desde a entrada ate a saída, para ajudar mais, eu e o Carlos nos voluntariamos para ajudar na festa ( essa era uma festa totalmente comunitária, estando lá dentro seria mais fácil de planejar tudo ).

Estava tudo preparado e ensaiado, enquanto eu e o Carlos trabalhávamos na festa, os outros se preparavam para entrar na festa. Esperamos a festa chegar quase no final ( quando tem menos gente e os que sobraram já estavam totalmente mamados de pinga), o Carlos foi ate os fundos e desligou todas as luzes da festa e eu dei a autorização e eles entraram por um portal lateral (botando o mesmo para baixo), eles entraram sem que o carro estivesse pegando fogo, deram algumas voltinhas para assustar as pessoa, nisso já tinha pessoas saindo correndo de medo por todos os cantos, mas quando eles colocaram fogo no carro não teve um que não saísse correndo, devia ter quase mil pessoas na festa e em dois minutos não tinha mais ninguém na festa.

Desse dia em diante paramos um pouco com a brincadeira, começou a perder a graça, ate que um dia estávamos todos reunidos no ferro velho quando o carro ligou sozinho, primeiro pensamos que fosse um de nós fazendo uma brincadeira, ao percebemos que aquilo não era obra de nenhum de nós, demos uma geral de cima a baixo do carro e não encontramos nada, ficamos mais algum tempo em volta do carro nos perguntando “o que havia acontecido?”, de repente o carro ligou sozinho de novo, nisso ficamos muito assustados já que dessa vez nós vimos o carro ligando sem ajuda de ninguém, ficamos mais assustados ainda quando o carro começou a acelerar e o volante começou a girar, “ não havia ninguém dentro do carro, como aquilo poderia estar acontecendo?”, de repente o carro deu uma baita de uma acelerada, começou a andar, deu dois zerinhos e saiu em disparada pelo portão.

Ficamos um olhando para o outro com a maior cara de embabacados e sem entender nada, quando caiu a fixa do que tinha acontecido, saímos imediatamente do ferro velho (e não voltamos mais lá), fora do ferro velho caímos na maior discussão para entender o que tinha acontecido e a única concluso que chegamos foi que o carro era possuído mesmo!!! Eu e nem os outros vimos mais o carro, porem continuou ocorrendo as aparições do carro maldito...

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Historia do patrão entalado



Uma vez o meu patrão ficou com a cabeça entalada na grade da janela do escritório dele, “como e por que ele fez isso?” Eu também não sei, ate hoje eu tento descobrir isso!!! Quando esse fato aconteceu, eu estava no banco pagando umas contas, ao chegar tive uma tremenda surpresa ao ver o “Todo Poderoso” com a cabeça entre as grades da janela, ele também gritava e gemia para que alguém o tirasse dali. Pelo que eu soube, ele já estava a mais de meia hora ali, os outros funcionários fizeram de tudo para o tirar dali ( passaram sabão, tentaram serrar a grade com uma faca, tentaram alargar a grade, tentaram arrancar a grade, amarraram uma corda no carro e na grade, mas o máximo que conseguiram foi arrancar o pára-choques fora!!!), eu fui o único que teve uma idéia que prestasse: chamei os bombeiros!!!
Enquanto os bombeiros não chegavam eu tive que ficar (forçadamente) dando um apoio emocional para o entalado, ate tentei sair de fininho, mas ao perceber minha ausência ele começava a gritar por mim, “ Não me abandone por favor!!! Você é o único com um pouco de miolos na cabeça...”, com certeza devia ser o único ser pensante ali, antes eu ate pensava que existia pelo menos duas pessoas que raciocinavam naquela empresa (eu e meu chefe), mas depois de ver ele naquela situação eu mudei de idéia.
Foi passando o tempo e nada dos bombeiros aparecerem, então o velho começou a se sentir muito mal, ele começou a suar muito e a reclamar que estava se sentindo sufocado e com muito calor, então eu sugeri que ele tirasse o paletó e a gravata para amenizar a sensação de calor, mas apara o meu azar (afffff por que esse tipo de coisa tem que acontecer quando eu estou por perto?) ele não se contentou em retirar apenas o paletó e a gravata, depois de um tempo ele retirou a camisa, os sapatos, as meias.... ate ficar pelado. A situação chegou a um ponto que eu não sabia mais quem estava numa situação pior, se era ele pelado e com a cabeça entalada nas grades ou se era eu que tinha que ficar olhando aquela bunda peluda e cheia de espinhas, quando dava eu ficava de costas para não ter que ficar vendo aquela cena bizarra, o problema foi que ele sempre pedia algo, desde água a papel higiênico, e para atender os pedidos dele eu tinha que me virar e olhar aquela cena bizarra, ate pensei em fechar os olhos, mas se eu tropeçasse nele seria algo pior ainda.
Quando finalmente os bombeiros chegaram (os famosos anjos da vida), primeiro eles deram umas boas risadas da situação do velho, depois de muito rir eles decidiram acudir o coitado. Depois de terem o salvado e o mandado para o hospital eles debocharam mais um pouco da situação. O meu patrão ficou tão agradecido pela minha ajuda ( afinal se não fosse por mim ele deveria estar entalado ate hoje ) que decidiu me dar um premio (outra coisa surpreendente, já que ele era e é o maior pão duro que eu já conheci), ele me levou para um jantar ( um cachorro quente na carrocinha da esquina)... ele era pão duro ate para agradecer...

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