Em todo condomínio tem aquele cão chato, que late nas horas mais impróprias (no meio da noite principalmente), que faz as necessidades onde não deve, para resumir, o cão que inferniza a vida dos vizinhos. No meu condomínio não podia ser diferente, lá tinha um pincher muito do piquinininho (tão pequeno que cabia na palma da mão ) chamado Rabinha, ele podia ser pequeno, mas as confusões que ele arrumava eram de cachorro grande. Alem de latir nas altas horas da noite, o Rabinha tinha costume de fazer xixi nos tapetes que ficavam na frente das portas de cada apartamento, ele também adorava se meter em brigas com cachorros maiores (tenho que admitir, o Rabinha era valente, pena que ele sempre apanhava dos outros cachorros), outro robie dele era de morder as criancinhas no pátio do condomínio, mas a coisa mais bizarra era a taradisse do cachorro, o Rabinha não podia ver algo que ele gostasse, que logo ele começava se atracar com aquela coisa (isso inclui arvores, penas de pessoas, brinquedos, crianças ...). Por esses e por outros motivos a maioria dos moradores não gostavam daquele cachorro.
“E a dona nunca tentou dar um jeito nesse cachorro?” A resposta para essa pergunta é “NÃO”. Dizem que foi a dona que o ensinou a mijar nos tapetes do vizinhos, ela também incentivava a taradisse do cão dando bichinhos de pelúcia para o cachorro se atracar, para ajudar ela tomava remédios ante-depressivos e remédios para dormir (ela não batia bem da cabeça tadinha), então por estar desmaiada não ouvia os latidos noturnos do cachorro dela.
Eu nunca dei bola para os problemas que aquele cão causava, como o meu bloco ficava de um lado do condomínio e o bloco onde o Rabinha morava fica no outro lado, eu não me incomodava com os problemas que o Rabinha causava, na verdade uma vez ele me incomodou: “ eu estava andando pelo condomínio, quando vejo uma roda de mulheres que diziam: ‘ai que meigo; que fofo; que gracinha; ai lindinho...’ então eu fiquei curioso e entrei no meio da roda para ver do que elas estavam falando, honestamente eu deveria ter ficado com a curiosidade e não ter entrado no meio da roda, ao entrar no meio eu vi uma das coisas mais bizarras que eu já vi em minha vida (e olha que eu já vi muita coisa bizarra), estava lá o Rabinha acasalando com uma boneca de pano, mas o pior mesmo era a cara de excitação do cachorro e os gemidos do cachorro, aquilo foi tão impactante que eu passei a noite sem dormi” (ate hoje eu penso, oque era mais estranho, o fato do cachorro esta fazendo coisas com uma boneca ou o fato de uma platéia feminina estar olhando e achando bonito?).
Apesar desse “susto” eu nunca me incomodei com o cachorro, porem o meu amigo Carlos que era vizinho do cachorro vivia reclamando das vezes que ele acordava no meio da noite com os latidos do Rabinha, ou das vezes que ao sair de casa ele pisava no coco que o cachorro acabara de fazer em sua porta, ou das vezes que o cachorro destroçava as flores de um vazo que ficava ao lado da porta do apartamento dele (era a mãe dele mesmo que vinha ate ali só para cuidar das florzinhas). Ele estava tão puto com o cachorro que ele resolveu dar um sumiço no cachorro, ele ate me chamou dizendo que não iria machucar o bicho (mesmo porque ele não tinha coragem), mesmo assim eu recusei ajuda-lo, afinal eu não iria me sentir bem fazendo mal ao cachorrinho. Então ele resolveu dar sumiço no Rabinha sozinho mesmo, ele aproveitou um dia que o cachorro estava passeando pelo pátio sem dono, pegou o cachorro e o colocou no carro e então o levou para a Serraria (um bairro que fica a mais de 25km de onde eu morava) e o deixou lá. Quando o Carlos me contou a historia, eu fiquei com pena do Rabinha, mas pena mesmo eu fiquei ao ver a dona aos prantos e barrancos por causa só cachorro, ela estava desesperada procurando o Rabinha, saia chorando para distribuir cartazes de procura-se pela vizinhança e voltava chorando para o apartamento dela. No entanto cinco semanas depois aparece o cão na porta do condomínio, ele estava magro e com as patas esfoladas de tanto andar, quando a dona o viu ela ficou tão contente que pegou o cão e fez um tipo de volta olímpica pelo condomínio.
Umas duas semanas depois, estava eu andando ate o meu apartamento, quando eu sinto um peso estranho em minha perna, parei e olhei para baixo, para minha surpresa lá estava o cão Rabinha acasalando com a minha perna. Ao ver a cara de orgasmo do cachorro e os gemidos dele eu entrei em desespero, comecei a balançar a minha perna para todos os lados para ver se aquele cão desgrudava, mas quanto mais eu balançava a perna, mais ele gostava de ficar ali, então eu ouvi a dona dele : “- ai que fofo, ele gostou de você!!!”, daí eu pedi para ela tirar ele dali, mas ela nem ligou, então o sangue subiu fervendo para minha cabeça e eu fiz aquilo que qualquer pessoa normal faria em meu lugar, com a perna livre eu afastei o Rabinha da minha outra perna e quando ele ameaçou voltar para a minha perna, eu dei um baita chute que fez o cão avuar para longe, vendo isso a dona do rabinha se enfureceu comigo “- para que fazer isso com o pobre animal, ele só estava demonstrando amizade a você!” e eu respondi “-porque você não deixa ele demonstrar amizade no meio das pernas de tua mãe!!!”, esse foi apenas o começo da briga que durou mais de uma hora, agora tu imagina se o começo estava assim (afinal estava apenas me aquecendo), imagine o final, eu coloco nenhum pedaço do final da briga porque ficou muito pesado mesmo e eu não estou afim de transformar esse blog num putaria (bom alem que tem muita porcaria aqui, mas ainda não se transformou numa putaria).
Depois desse episodio, eu me juntei ao Carlos na tentativa de dar um fim no cachorro, a primeira tentativa foi um estilingue que a gente fez usando câmaras de bicicleta e duas arvores, com esse estilingue nós lançamos o cachorro (nunca vi um cachorro subir tão alto em minha vida) para dentro de um terreno baldio que ficava nos fundos do condomínio, esse terreno era cercado por muros de quase três metros e não tinha nenhum portão (diz a lenda que o dono desse terreno tinha medo que os sem terra invadisse o terreno dele, então ele mandou cercar toda a área para não correr o risco de invasão), dali ele não poderia escapar, bom foi isso que a gente pensou ate que no dia seguinte o cachorro apareceu com uma das patas quebradas na porta do condomínio. Fiquei impressionado ao saber que o rabinha tinha voltado, como aquele cão saiu daquele lugar sem saída? Depois disso, nós tentamos dar o fim naquele cão de todas as formas: demos veneno para ele, mas com duas semanas ele estava curado; depois colocamos ele no meio de uma avenida movimentada, mas de tão pequeno, os carros passavam por cima dele e nem relavam nele; também tentamos jogar ele de cima de um prédio, mas isso também não deu certo. Estávamos desistindo, quando numa noite um vizinho surtado (se você quiser saber porque ele estava surtado procure ali no “ baú de historias 4” e leia a historia da tv gigante) jogou uma tv de 52 (daquelas antigas, que pareciam um caixotão) de seu apartamento, no exato momento que o vizinho surtava lá de cima do apartamento dele, o Rabinha estava dando uma volta pelo pátio do condomínio e para o azar do rabinha ele estava passeando bem embaixo da sacada do cara que tava surtando. A televisão caiu bem em cima do Rabinha, a tv esmagou o cachorro que nem você esmaga pernilongo na parede, ate ficou aquela rodinha de sangue em volta. Ao saber da noticia o Carlos ficou bem decepcionado, quando eu perguntei para ele porque ele estava daquele jeito ele me respondeu “- Poxa vida! Tivemos tanto trabalho para nada, se eu soubesse antes que era só atacar algo pesado na cabeça dele eu já tinha feito isso!!!”.
“E a dona nunca tentou dar um jeito nesse cachorro?” A resposta para essa pergunta é “NÃO”. Dizem que foi a dona que o ensinou a mijar nos tapetes do vizinhos, ela também incentivava a taradisse do cão dando bichinhos de pelúcia para o cachorro se atracar, para ajudar ela tomava remédios ante-depressivos e remédios para dormir (ela não batia bem da cabeça tadinha), então por estar desmaiada não ouvia os latidos noturnos do cachorro dela.
Eu nunca dei bola para os problemas que aquele cão causava, como o meu bloco ficava de um lado do condomínio e o bloco onde o Rabinha morava fica no outro lado, eu não me incomodava com os problemas que o Rabinha causava, na verdade uma vez ele me incomodou: “ eu estava andando pelo condomínio, quando vejo uma roda de mulheres que diziam: ‘ai que meigo; que fofo; que gracinha; ai lindinho...’ então eu fiquei curioso e entrei no meio da roda para ver do que elas estavam falando, honestamente eu deveria ter ficado com a curiosidade e não ter entrado no meio da roda, ao entrar no meio eu vi uma das coisas mais bizarras que eu já vi em minha vida (e olha que eu já vi muita coisa bizarra), estava lá o Rabinha acasalando com uma boneca de pano, mas o pior mesmo era a cara de excitação do cachorro e os gemidos do cachorro, aquilo foi tão impactante que eu passei a noite sem dormi” (ate hoje eu penso, oque era mais estranho, o fato do cachorro esta fazendo coisas com uma boneca ou o fato de uma platéia feminina estar olhando e achando bonito?).
Apesar desse “susto” eu nunca me incomodei com o cachorro, porem o meu amigo Carlos que era vizinho do cachorro vivia reclamando das vezes que ele acordava no meio da noite com os latidos do Rabinha, ou das vezes que ao sair de casa ele pisava no coco que o cachorro acabara de fazer em sua porta, ou das vezes que o cachorro destroçava as flores de um vazo que ficava ao lado da porta do apartamento dele (era a mãe dele mesmo que vinha ate ali só para cuidar das florzinhas). Ele estava tão puto com o cachorro que ele resolveu dar um sumiço no cachorro, ele ate me chamou dizendo que não iria machucar o bicho (mesmo porque ele não tinha coragem), mesmo assim eu recusei ajuda-lo, afinal eu não iria me sentir bem fazendo mal ao cachorrinho. Então ele resolveu dar sumiço no Rabinha sozinho mesmo, ele aproveitou um dia que o cachorro estava passeando pelo pátio sem dono, pegou o cachorro e o colocou no carro e então o levou para a Serraria (um bairro que fica a mais de 25km de onde eu morava) e o deixou lá. Quando o Carlos me contou a historia, eu fiquei com pena do Rabinha, mas pena mesmo eu fiquei ao ver a dona aos prantos e barrancos por causa só cachorro, ela estava desesperada procurando o Rabinha, saia chorando para distribuir cartazes de procura-se pela vizinhança e voltava chorando para o apartamento dela. No entanto cinco semanas depois aparece o cão na porta do condomínio, ele estava magro e com as patas esfoladas de tanto andar, quando a dona o viu ela ficou tão contente que pegou o cão e fez um tipo de volta olímpica pelo condomínio.
Umas duas semanas depois, estava eu andando ate o meu apartamento, quando eu sinto um peso estranho em minha perna, parei e olhei para baixo, para minha surpresa lá estava o cão Rabinha acasalando com a minha perna. Ao ver a cara de orgasmo do cachorro e os gemidos dele eu entrei em desespero, comecei a balançar a minha perna para todos os lados para ver se aquele cão desgrudava, mas quanto mais eu balançava a perna, mais ele gostava de ficar ali, então eu ouvi a dona dele : “- ai que fofo, ele gostou de você!!!”, daí eu pedi para ela tirar ele dali, mas ela nem ligou, então o sangue subiu fervendo para minha cabeça e eu fiz aquilo que qualquer pessoa normal faria em meu lugar, com a perna livre eu afastei o Rabinha da minha outra perna e quando ele ameaçou voltar para a minha perna, eu dei um baita chute que fez o cão avuar para longe, vendo isso a dona do rabinha se enfureceu comigo “- para que fazer isso com o pobre animal, ele só estava demonstrando amizade a você!” e eu respondi “-porque você não deixa ele demonstrar amizade no meio das pernas de tua mãe!!!”, esse foi apenas o começo da briga que durou mais de uma hora, agora tu imagina se o começo estava assim (afinal estava apenas me aquecendo), imagine o final, eu coloco nenhum pedaço do final da briga porque ficou muito pesado mesmo e eu não estou afim de transformar esse blog num putaria (bom alem que tem muita porcaria aqui, mas ainda não se transformou numa putaria).
Depois desse episodio, eu me juntei ao Carlos na tentativa de dar um fim no cachorro, a primeira tentativa foi um estilingue que a gente fez usando câmaras de bicicleta e duas arvores, com esse estilingue nós lançamos o cachorro (nunca vi um cachorro subir tão alto em minha vida) para dentro de um terreno baldio que ficava nos fundos do condomínio, esse terreno era cercado por muros de quase três metros e não tinha nenhum portão (diz a lenda que o dono desse terreno tinha medo que os sem terra invadisse o terreno dele, então ele mandou cercar toda a área para não correr o risco de invasão), dali ele não poderia escapar, bom foi isso que a gente pensou ate que no dia seguinte o cachorro apareceu com uma das patas quebradas na porta do condomínio. Fiquei impressionado ao saber que o rabinha tinha voltado, como aquele cão saiu daquele lugar sem saída? Depois disso, nós tentamos dar o fim naquele cão de todas as formas: demos veneno para ele, mas com duas semanas ele estava curado; depois colocamos ele no meio de uma avenida movimentada, mas de tão pequeno, os carros passavam por cima dele e nem relavam nele; também tentamos jogar ele de cima de um prédio, mas isso também não deu certo. Estávamos desistindo, quando numa noite um vizinho surtado (se você quiser saber porque ele estava surtado procure ali no “ baú de historias 4” e leia a historia da tv gigante) jogou uma tv de 52 (daquelas antigas, que pareciam um caixotão) de seu apartamento, no exato momento que o vizinho surtava lá de cima do apartamento dele, o Rabinha estava dando uma volta pelo pátio do condomínio e para o azar do rabinha ele estava passeando bem embaixo da sacada do cara que tava surtando. A televisão caiu bem em cima do Rabinha, a tv esmagou o cachorro que nem você esmaga pernilongo na parede, ate ficou aquela rodinha de sangue em volta. Ao saber da noticia o Carlos ficou bem decepcionado, quando eu perguntei para ele porque ele estava daquele jeito ele me respondeu “- Poxa vida! Tivemos tanto trabalho para nada, se eu soubesse antes que era só atacar algo pesado na cabeça dele eu já tinha feito isso!!!”.