Montando o armário


Meu patrão comprou um armário importado para seu escritório, durante dias ele ficou infernizando todo mundo com aquela historia “neh neh neh, comprei um armário de madeira nobre da Alemanha, neh neh neh, paguei o olho da cara, neh neh neh, sou xique, neh neh neh, o armário é em formatado de L, via cobrir aquelas duas paredes.....”. Fiquei uma semana ouvindo isso, estava quase afogando o velho na privada quando finalmente o armário chegou... Eram varias caixas, varias não, um monte de caixas, caixas e mais caixas com as partes do armário. O meu patrão estava todo feliz com o armário novo, perguntei para ele quando que eles iriam vir montar e ele me deu a seguinte resposta: “ Ninguém vem montar, eu mesmo vou montar, deve ser muito fácil, queriam me cobrar o olho da cara para montar o armário, eu prefiro eu mesmo montar do que ter que pagar aquele assalto”. Meu patrão era o mão-de-vaca mais burro que eu já conheci, ele deixava de gastar em coisas importantes para gastar em porcarias, mas tudo bem, o dinheiro era dele e ele infiava na toba como ele quisesse.
No outro dia o meu patrão e sua mulher chegaram cheios das ferramentas para montar o armário, eu cheguei a me oferecer a ajudar os dois (afinal não tinha muito o que fazer naquele dia), massssss eu recebi a seguinte resposta do meu patrão:
- Não! Muito obrigado, mas precisa ser inteligente para fazer isso...
Eu fiquei puto, não sabia se o esganava ou enfiava um pecado de madeira bem no meio da testa dele... pow ele me chamou de burro na cara dura.... aaffffeeeeeeeeeeee!!!!!
Mas beleza, eu me contive e fui em silencio na minha mesa, de lá dava para ver eles se matando para retirar as madeiras das caixas, se matando para tentar entender como se montava e se matando para entender como funciona uma chave de fenda... depois de desembrulhar tudo, eles separaram cada peça de madeira em montes (juntaram as partes que eram iguais em montes), e foi ai que a merda começou!!! Uma das madeira que estavam encostadas na porta caiu quando o jumento do patrão abriu a porta, aquele pedaço pesado de madeira veio com tudo na cabeça dele, deu para escutar ate um estalo. “ Pedaço de madeira imbecil, madeira do CARA$#%@#$%@#, MADEIRA FILHA DA @##%!@$%! ” (gritava ele). Nisso começou a juntar gente (outros empregados da empresa) daí a coisa virou uma bagunça de vez, tira pedaços do armário espalhado por todos os cantos, uns 10 dando palpites e outros 7 tentando montar o armário.
Eu fiquei quietinho no meu canto observando.
O meu patrão não estava conseguindo colocar os parafusos para encaixar um pedaço de madeira no outro, então o gênio resolveu colocar pregos no negocio, a cada 5 marteladas que ele dava, 6 ele errava e 9 ele acertava nos dedos (não se engane, a conta esta certa), teve uma hora que ele pediu para um dos estagiários (estagiário sempre se ferra) para segurar o prego enquanto ele martelava, afinal ele precisava das duas mãos para martelar direito, o coitado do estagiário sumiu na mesma hora, ate hoje ninguém mais viu ele.. rsrsrsrs. Enquanto isso, o gerente e o subgerente se matavam para fazer uns furos na parede, eles arrumaram uma plataforma improvisada com partes do e subiram em cima, um negocio muito do mau feito, tão mal feito que quando um saiu da plataforma o outro caiu, a maior cena de desenho animado.
Teve um momento que foi assustador, não sei como mas o meu patrão prendeu o dedo em algo (não sei no que foi, também ninguém soube me contar o acontecido, mas os berros dele eu escutei), não deu para ver como ele prendeu o dedo, estava um tumulto só em volta dele, mas os berros dele eu não me esqueço ate hoje, ate os chineses devem ter ouvido os berros dele (esses chineses eram os donos de uma pastelaria que ficava na outra esquina ).
Demorou um pouco para que as coisas se acalmassem e eles voltassem a tentar a montar o armário. Sem nada para fazer eu fui dar uma olhada no que eles estava fazendo, me deparei com duas cenas bizarras, a primeira era partes do armário muito mal montadas, estava tudo torto, tinha uma porta que abria para cima em vez para os lados, parecia arte abstrata. A segunda cera era o cumulo do absurdo da lerdeza, quatro pessoas tentando montar um puxador... quatro pessoas para colocar dois parafusos, e não estavam conseguindo, eu não resisti e comecei a tirar sarro, ah eu não podia perder a oportunidade de tirar uma onda.
- Tá difícil o negocio ai em... 4 para encaixar um puxador... querem uma ajuda do Bill Gates ou quem sabe do Einstein???
Ate hoje eu me pergunto, porque eu fui falar aquilo?, a mulher do patrão me olhou com a maior cara feia, com os dois olhos vermelhos que gritavam por morte, “essa mulher não é de Jisuis” (pensei comigo mesmo), ela começou a vir ate mim com um andar rápido e de passos fortes, ela passava por cima das madeiras com se elas não existissem, “ela quer me matar, ela quer me matar, vou dar o fora daqui igual ao estagiário...”, mas antes de sair correndo eu vi uma cena incrível, ela pisou num buraco formado pela interseção das madeiras, noss falei bonito... traduzindo, ela enfiou o pé num buraco criado pelo empilhamento de madeira... mas foi uma queda linda, ela caiu de cara no chão... eu nem vi o final, depois de ver ela cair, sai correndo para o outro lado da empresa.
Fui ao refeitório e comi algo... claro que estava escondido em baixo de uma das mesas... quando eu voltei vi meu patrão entrando no carro com a sua mulher e o gerente, detalhe, ele estava com a cabeça sangrando. Cheguei a pensar que a sua mulher tentou matar o pobre infeliz, mas pelo que apurei depois,foi ela sim, mas foi um acidente, parece que ela deixou uma tabua enorme cair na cabeça do patrão, a tabua caiu bem de quina na cabeça dele, abriu o maior buracão.
Eu e meu humor negro não resistimos, caímos na gargalhada... fui ate a sala do patrão para ver como estava o andamento da montagem do armário. Noss, tava quase tudo sem montar, tinha uma ou outra coisa montada que por sinal estava tudo torto. Num canto perdido eu achei o manual de instruções, estava em alemão ou talvez em sueco, não sei, mas dava para entender bem, estava tudo desenhado, então resolvi montar o armário. Seguindo o manual de instruções eu demorei uma hora e meia para montar quase tudo, quando eles chegaram do hospital, só faltava duas portas para serem montadas
Quando meu patrão da cabeça rachada viu o armário quase montado, ficou de olhinhos brilhando, olhou tudo e me perguntou:
- você montou tudo sozinho???
- montei tudo sozinho sim???
- como?????
Pensei em dizer que obtive ajuda do manual de instruções, masssss eu não podia perder a replica...
- bommm tem que ser muito inteligente para fazer uma coisas dessas neh???? (creuuuu nuclear no patrão... irraaaa....)




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A quase morte do Pedro


A historia pertence a Juliana Colaço do blog http://julianacolacocordeiro.blogspot.com/

Entrem ai, tem outras historias boas...


Um certo dia eu fui posar na casa da minha prima Cristina, e foi exatamente nesse dia que aconteceu a "quase morte do Pedro". Mas afinal quem era o Pedro? Bom Pedro era nada mais nada menos que um peixinho de estimação, da minha prima e do filho dela o Marllus, que cuidavam e amavam tanto esse peixinho a ponto de deixarem o ele e seu belo aquário na minha casa para eu cuidar quando saiam para viajar. Mas voltando a história, no dia em que eu fui posar na casa da minha prima, eu tenho mania de largar o celular na estante, e foi exatamente o que eu fiz, larguei o meu celular ao lado do aquário onde estava o Pedro. Lá pelas tantas, o celular tocou e eu a mais desesperada ao invéz de levantar e se aproximar da estante, fui querer alcançar o celular (do sofá onde eu estava) só com uma mão me apoiando exatamente na prateleira onde estava o celular(e claro o aquário) e nesse momento para a minha surpresa e surpresa da minha prima advinha??? Essa prateleira estava com um pino (que a sustentava) a menos e foi justamente onde não tinha pino que eu me apoiei... imagina a cena virou a tábua (da prateleira) junto com celular aquário e tudo mais. Nesse momento o que mais me chocou foi a minha prima gritando meuuuuu peixeeeeeeee. E o pior... o Marllus filho dela que na época deveria ter uns 5 a 6 anos aparece com os olhos cheios de lágrimas gritando.... "mãe o que aconteceu com o Pedro"??? Aí meu Deus imagina a minha situação... e o coitado do Pedro estava lá quase morto, com um monte de pedras, cacos de vidro do aquário em cima dele.... nesse momento eu falei aí eu matei o seu peixe.... ela quase chorando me sai correndo para a cozinha pega a primeira colher que encontra e leva o Pedro para a cozinha, pega o mais rápido possível um copo coloca água do filtro e coloca o Pedro dentro. Para minha sorte nesse momento o Pedro volta a nadar e aí mais uma vez ele quase morre pela segunda vez, quando a Cristina "afobada com a situação" vai tomar um copo com água para se acalmar e sem querer QUASE BEBE O PEDRO...kkkk. Só quando ela se tocou o q estava fazendo q largou o copo...kkkk dessa vez nem iria ser culpa minha...hahaha E assim o Pedro para minha sorte sobreviveu... claro que eu tive que comprar um aquário novo, mais isso foi o de mais pois no final e até hoje essa história só faz a gente dar risada. Ah outra coisa importante.... o Pedro viveu por mais não sei quanto tempo e um dia morreu mas os dois (a Cris e o Marllus) nem sofreram tanto...rs.

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Recados

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Caca de umbigo

Tive uma pré-aborrecencia bem comum, fiz de quase tudo, o que eu mais gostava de fazer era reunir os amigos na minha casa, agente fazia campeonato de vídeo game, partidas intermináveis de banco imobiliário, montávamos quebra-cabeças, conversávamos e discutíamos sobre tudo, mas a nossa principal fonte de diversão era o concurso de porquisse.
O concurso de porquisse se baseava em quem fazia determinada coisa mais porcamente, tinha o concurso do peido mais fedorento, pum mais barulhento, o chule mais azedo... mas teve uma vez, que decidimos fazer o concurso “porco dos porcos”, ganharia a coroa quem fizesse a coisa mais porca, ao estilo Jackass...(olha que naquela época a coisa mais parecida com Jackass, era as brincadeiras do Serginho Malandro).
O Ronaldo foi quem começou o concurso do “Rei dos porcos”, ele disse que agüentava um peido na cara, a queima roupa e com a boca aberta. Ele fez uma preparação, o Marcos chegou a bunda bem perto da cara dele, quase encostando, e soltou um peito daqueles...
- Eca, eu senti o gosto do pum dele!!! (disse o Ronaldo fazendo cara de nojo)
“todos caíram na maior gargalhada.”
Agente mal agüentava os peidos do Marcos de longe, a queima roupa então, vixiii, tinha que ter coragem.
Um mastigou a meia (que tava meia limpa e sem chule), outro cuspiu para cima e engoliu o cuspe de novo... a cada porquisse agente ficava espantado ou caia na risada. O tio Gogo ouvindo a bagunça foi dar uma conferida naquilo que estávamos fazendo.
O tio Gogo era muito do brincalhão, quando ele viu a brincadeira decidiu entrar. O tio Gogo tinha a “aparência de um tio fanfarrão”, gordinho, com cara de neném, risonho e sempre sorridente, não havia quem não gostasse do tio Gogo.
Tio Gogo pediu silencio e começou a falar:
- Seguinte mulecada (disse em tom de discurso), vou mostrar algo que estou “cultivando” a muito tempo...
Ele ergueu a camisa, deixando a mostra a enorme pança branca, enfiou o dedo no umbigo e catucou, catucou, catucouuuu e catucou mais um pouco, então ele ticou uma massinha amarelada do umbigo que fedia chule, aquele negocio fedia muito, se eu estava longe sentia o cheiro imagine de perto. Mas ele não parou por ai, deopis de mostrar a massinha amarela para todos e de ver a cara de nojo da gente, ele comeu aquele negocio, não teve um que ficasse ali, eu sai correndo direto para o banheiro com enjôo.
Nesse dia o tio Gogo ganhou o nosso titulo de rei dos porcos! E ninguém ousou tentar retirar esse titulo dele...

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Assombração do 5° andar


No condomínio que morei ,quando criança, existiam varias lendas de assombrações e cemitérios escondidos em baixo dos predios, cada bloco tinha uma assombração de estimação, mas nenhum dos blocos superava o bloco 5, varias pessoas chegaram a se mudar dali para fugir das assombrações. Toda semana acontecia algo assombroso no bloco 5, quando a minha mãe (que era a sindica) precisava ir ao bloco 5, ela se benzia e rezava antes de colocar os pés naquele bloco, esse bloco era tão assombrado que ganhou o apelido de “Bloco Zé do Caixão”.
Eu e outras crianças do condomínio morríamos de vontade de ver uma assombração, algumas vezes agente ia brincar no bloco 5 só para ver se agente via algo, mas apesar de algumas janelas batendo sozinhas (e sem vento) e alguns barulhos estranho, agente nunca tinha visto nada. Um dia decidi fazer um grupo para explorar o bloco 5 a noite, convidei um amigo que convidou outro amigo, que convidou mais dois... no final das contas tinham 15 crianças querendo passar a noite em claro na procura por assombrações. Agente acabou decidindo de fazer essa “expedição” (para quem era criança aquilo era um maximo) num final de semana, das 15 crianças apenas 5 tiveram coragem para enfrentar o desafio... ficou combinado que agente iria pousar na casa do Marquinho e a noite agente iria sair de fininho (como a mãe do Marquinho tomava remédios para dormir e uma vez dormindo ela não acordava nem com um terremoto, iria ser fácil sair de fininho), ficou combinado também que cada um iria levar um suprimentos para ajudar a passar a noite, quem não pudesse levar suprimentos teria que levar algo para ajudar na caçada ( lanterna, mochila, crucifixo, alho, estilingue...).
Como combinado, fomos passar a noite na casa do Marquinho, colocamos os pijamas e fingimos que fomos dormir, quando escutamos os roncos da mãe do Marquinho, agente trocou de roupa, pegou os suprimentos e etc, e saímos de fininho pela porta.
Estávamos todos excitados, era a primeira vez que a maioria ficava acordada após a meia noite. Cortamos caminho pelo bosque, sempre tomando cuidado para não ser pegos pelo segurança (como ele vivia dormindo, não iria dar problemas). A noite tudo fica mais assustador, apesar de contentes pela aventura, estávamos com tanto medo que ninguém se desgrudava do grupo. A parte mais assustadora foi entrar no bloco 5 depois da meia noite, ele já era macabro de dia, a noite ele ficava mais macabro ainda. Pé por pé agente começou a explorar o bloco 5, começamos no térreo e pelas escadas nos fomos andar por andar, ate chegar no 6° andar, que era o ultimo, dai decidimos descer andar por andar. Procurando em todos, agente subiu do térreo para o 6° andar diversas vezes, sempre a procura de assombrações e filmando tudo, tinhamos levado uma câmera, já que gravar um filme de um fantasma iria ser uma boa prova e uma boa oportunidade de aparecer na TV.... agente começou a gravar tudo, mas depois começou a acabar a fita e a bateria, então desligamos a bendita filmadora e só ligaríamos de novo quando encontrássemos um fantasma.
Depois de 2 horas de buscas, bateu uma fominhaaaaa... nos juntamos nas escadas e montamos um piquenique ali mesmo. No final do piquenique escutamos algo como um choro de criança, todos se borraram de medo, apesar das penas estarem tremendo eu desci as escadas, alem de me arrastar eu tive que arrastar os outros, fomos ate a origem do som, o andar térreo. Ligamos a filmadora e procuramos a assombração, então começamos a ouvir dois barulhos vindo do mesmo lugar, parecia dois bebes chorando. Andamos de um lado para o outro procurando a assombração, acabamos encontrando um casal de gatos namorando... foi um alivio... depois ficamos com raiva e chutamos os gatos no que estavam no cio...
Já eram quase 5 da manha e nada de assombração, espírito, fantasma, capeta, saci, mula sem cabeça, cuca... nadaaaaa, agente procurou, procurou e nada. Estávamos decidindo desistir da idéia de achar um fantasma, nos juntamos no 2° andar para decidir se agente ficava mais um pouco ou ia embora. Começamos a discutir se ficávamos mais um pouco ou não, nossa conversa foi interrompida por passos subindo as escadas, “puta merda! Tem gente vindo e vai nos ver...” (pensei comigo), ficamos morrendo de medo de ser o vigia e que ele nos dedurasse para nossos pais. Para nossa surpresa era uma menina da nossa idade que saiu do vão das escadas, ela era pálida e usava uma camisola que arrastava no chão, ate ai tudo bem, não tinha nada de mais, ela foi pra o outro lado do corredor e entrou em um dos apartamentos, mas detalhe... ela entrou sem abrir a porta que estava fechada... Vixi... quando agente se tocou no que acabava de acontecer, saímos vuando dali direto para o ap do Marquinho. Agente passou o resto da noite sem dormir, com medo da assombração voltar, a maioria ficou uma ou duas semanas sem dormir e nenhum de nós ousou sequer a passar perto do bloco 5 de novo...

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Escova enfiada no nariz!!!

Domingo a noite estava vendo TV no maior sossego, quando escuto batidas frenéticas em minha porta, preguiçosamente levantei (nego torrando o saco domingo a noite, ninguém merece!!!!) e mais preguiçosamente fui atender a porta, minha mãe sempre disse “telefonema e batidas na porta após as 9 da noite, não é coisa boa...” e ela estava certa. Ao abrir a porta dei de cara com um dos meus vizinhos com uma escova de dentes enfiada no nariz....
- O que aconteceu????( perguntei esperando o pior)
- Estava escovando os dentes (disse ele agitado), quando a escova escapou da boca e entrou no meu nariz...
- Hummmm!!!! Daí você achou bonito e veio me mostrar?????
Tentei fechar a porta, mas fui impedido por ele.
- Meu eu não estou brincando, juro por Deus que não estou brincando. Cara eu tentei tirar mas não quer sair, cara tá ardendo muito, a pasta de dentes esta ardendo como pimenta em meu nariz, cara você tem que me ajudar, me da uma carona ate o hospital, por favorrr!!!
Então ele arregalou os olhos e fez uma cara de coitado e disse:
- Por favorrrrr!!!!!
Eu sempre me pergunto, “por que quando alguém faz merda, vem pedir ajuda justo a mim????”. Deve ser algum tipo de carma, existem mais de 300 apartamentos no meu condomínio, e eles vem bater justamente na minha porta!(e olha que ele mora no prédio que fica a uns 100 meros do meu) Não acho ruim ajudar uma pessoa, o problema é que eles sempre recorrem a mim quando precisam de ajuda. E cada vez fica mais bizarro, teve a mulher ficou cega com o pus de uma espinha, do velho com hemorróida e sua cenoura, do gato que entrou no triturador de alimentos, da caneta que uma mulher enfiou nas costas do marido.... e por ai vai...
Antes de qualquer coisa eu tentei retirar a escova do nariz daquele infeliz, fiz bastante força, mas ela nem chegou a se mover, e quando ele começou a gritar muito ( quem mandou eu enfiar o pé na cara dele para puxar a escova) eu resolvi levar ele pro hospital.
Entrei com ele, esperei com ele e levei ele para o atendimento. Num piscar de olhos, reuniu uma pequena platéia em volta do cara, um medico e duas enfermeiras tentavam retirar a escova entalada, os outros ficavam rindo...
Tiveram que fazer uma cirurgia para retirar a escova, e como agradecimento pela ajuda, o meu vizinho deu um pedaço da escova que ficou enfiada no nariz dele... eca...

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O garoto que gritava com o cachorro


Tinha um vizinho que vivia aos berros com seu cachorro, era o cão começar a latir que ele começava a gritar.
- AAAHHHHHHH! Cala a boca! Seu filho da puta, cala a boca.... maldito, fica quieto, cala a boca! (falava tudo isso como se o cão fosse entender nada).
Quanto mais o cão latia mais o cara gritava, quanto mais ele gritava, mais o cachorro latia. Ele berrava tão alto que eu, que moro a 5 casas dele, conseguia ouvir tudo perfeitamente, como se estivesse dentro da minha casa.
Eu não sabia quem era mais animal, se era o cão ou o infeliz que gritava berrando. Apesar de tudo, ninguém ligava para esse escarcéu que acontecia toda tarde, só chiavam quando eles faziam esse escândalo no meio da madrugada.
Então se mudou uma veterinária na frente da casa dele, ela achava aquilo um cumulo, quando ela ouvia os berros do cara, ela ficava puta da via, muitas vezes ia lá tirar satisfação com o “Berrador” (como eu o chamava).
Quando a veterinária ia para frente do portão do Berrador, a rua virava um puteiro. Quando o vizinho via ela no portão, ele jogava as mãos para cima e então o corpo dele era possuído por um tremelique e ele gritava “O que essa velha doida faz aqui, de novo???”(ele era meio biba...).
- O que a velha puta quer agora? (dizia ele)
- Eu quero que você pare de espancar o pobre cachorro!!!
- Eu não to espancando ninguém!!!! Sua doida, veja se arranja algo para fazer, vai ocupar a cabeça, vai lavar louça, roupa, calçada... vai te ocupar sua vagaba, você já esta a tanto tempo parada que já esta surtando.
- Surtada o C@%$*&, eu ouvi você e teu cachorro no maior escândalo, você só pode estar espancando ele.
Quando a discussão começava, parava apenas quando um dos dois desistia de gritar, as vezes demorava horas para um desistir, uma vez os dois começaram a discutir na hora do almoço e só pararam a meia noite, e mesmo assim pararam porque alguém chamou a policia.
Durante um ano (ou mais) eles armaram barraco dia após dia, ate que um belo dia, a vizinha conheceu um policial que explicou, que ela podia chamar a policia quando isso acontecesse de novo. Logo no dia seguinte, ela chamou a policia no primeiro berro ouviu.
Os policiais vieram, ouviram a algazarra e decidiram pular o muro para pegar o cara no flagra, e ela foi junto, os policiais ate tentaram a impedir, mas nada nesse mundo iria a impedir de ter seu momento de gloria, então os pobres policiais tiveram que ajudar a velha gorda a pular o muro.
Pé por pé eles se dirigiram a origem do barulho, ao chegar no local, para a surpresa geral, ele não estava batendo no cachorro, ele estava comendo o cachorro, o cachorro latia de prazer e o cara gritava com ele (um tipo de tara).
Os policiais e a velha ficaram olhando chocados com a cena, depois de observar por um tempo (para ter certeza que aquilo não era um ilusão), saíram de fininho. A vizinha nunca mais se incomodou, inclusive ela se mudou alguns dias depois (achou que aquilo era obra do coisa ruim e saiu correndo dali).

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De bunda colada na parede



Nunca gostei da idéia de deixar meus amigos tomando conta de minha casa, principalmente depois do trauma com as chinchilas... “tive que viajar a trabalho e deixei dois amigos cuidando do meu apartamento, quando eu voltei o apartamento estava lotado de chinchilas, não me pergunte como elas vieram parar ali, ate hoje eu tento descobrir isso! Passei duas semanas encontrando chinchilas dentro dos armários, no meio da minha roupa, debaixo da pia... no total eu encontrei 23 chinchilas no meu ap”. Sempre que um amigo meu ficava sozinho em minha casa, sempre alguma coisa acabava em merda...
Então... teve uma vez eu abriguei dois amigos , a casa deles pegou fogo e destruiu quase tudo, fiquei com pena em deixar os dois na rua e os abriguei por um tempo. Um belo dia!!! Eu chego do trabalho e dou de cara com uma cena bizarra, um com as calças abaixadas e a bunda na parede e outros dois tendo um ataque de risos.
- O que esta acontecendo aqui? (eu perguntei)
- Fizemos uma aposta com o Jaime, ele fez aquela brincadeira de colar os dedos, daí agente apostou com ele que ele não fazia o mesmo com a bunda!
Daí a fixa caiu. O Jaime tinha a mania de fazer uma brincadeira com superbond, ele passava superbond na ponta do dedão e na ponta do dedo indicador, juntava as pontas desses dois dedos e depois separava, juntava e separava, juntava e separava, bem rápido, ele ficava fazendo isso por uns cinco minutos, no final desse tempo a cola secava e por incrível que pareça os dedos dele nunca colavam. Desta vez ele tentou com a bunda e não deu certo.
Começamos a tentar descolar ele da parede, primeiro tentamos o básico, puxar ele, mas não deu certo, tentamos usar uma espátula, mas também não deu certo. Depois de varias idéias frustradas, resolvi ler o tubo de superbond para ver se tinha alguma informação. Lá dizia que acaso colasse a pele, era para mergulhar o lugar na água e com movimentos leves tentar descolar. Agente jogou um monte de água na raba dele, mas não ajudou em nada, depois alguém se lembrou dos movimentos leves, voltamos a jogar água mas agora com ele rebolando ( ow cena constrangedora ) mas tambem não adiantou nada, então eu tentei com água quente (na verdade eu sabia que não iria adiantar, eu só queria judiar dele, me vingar por ele ter feito aquilo no meu ap novo). Coloquei um monte de panelas com água no fogão e deixei a água esquentar bem e joguei na bunda dele, como previsto a água quente também não ajudou, mas fez ele gritar bastante.
Depois de muito pensar, agente resolveu que a melhor maneira para retirar o infeliz dali era quebrando a parede. Arrumei a marreta com o zelador do condomínio e foi com muita dor no coração, que eu comecei a quebrar a parede, afinal eu tinha acabado de comprar aquele apartamento, mas depois a pena passou e deu lugar a diversão (adoro quebrar coisas). Quando eu quebrei a ultima lasca que juntava a parede com aquele pedaço de concreto da bunda dele, esse pedaço de concreto caiu para o lado detrás da parede e levou o Jaime junto ( ele se ralou todo ).
Depois disso agente se concentrou em quebrar o maximo daquele pedaço que ainda estava colado na bunda dele, era um pedaço bem grandinho, grandinho o suficiente para cobrir 1/3 do corpo dele, aquilo iria dar um bom trabalho... após quebrar a maior parte do pedaço de minha parede nova (isnif isnif) que estava colada na bunda do Jaime, agente percebeu que as nadegas estavam coladas uma a outra!
Então o Alex chegou perto dele e deu a má noticia:
- velho as tuas nadegas estão coladas, as duas estão unidas, uma colou a outra, estão juntas (ele era bem detalhista), e não sei se vai dar para descolar elas.
- Como??? Você esta dizendo que meu cu ta colado????? E agora, como eu vou cagar???
- owww, você sabe que aconteceu com o pintinho que não tinha cu? (eu perguntei)
- Como é que eu vou saber??? Cagou pela boca???
- Não, soltou um pum e explodiu.
Isso só serviu para o deixar mais transtornado ( essa era a minha intenção, há há há, eu sou muito perverso ). O levamos para o hospital, não sei o que os médicos fizeram, mas eles conseguiram descolar o “cu” do Jaime, o medico chegou a me dizer que isso era mais comum que se podia imaginar, teve uma vez que chegou um rapas com a mão colada no bilau. Logo depois de se recuperar do trauma o Jaime voltou a fazer o joguinho do cola e não cola, inclusive deu uma aprimorada na técnica, hoje ele consegue fazer o mesmo com a bunda e com outras partes do corpo...

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Motel dentro do colégio

Sempre odiei aula de educação física, sempre dava um jeito de escapar dessa aula, muitas vezes me pegaram nas minhas escapulidas, não havia lugar para se esconder e o colégio tinha um monitor que ficava caçando os alunos gazetas (sempre que os professores desconfiavam de um aluno, mandavam esse inspetor o procurar pelo aluno dentro e fora do colegio). Eu sempre gostei de estudar, apenas não gostava da aula de educação física, por causa disso, durante anos eu quebrei a cabeça para arrumar uma forma de gazetar uma aula sem precisa gazetar as outras, de tanto pensar eu arrumei um lugar perfeito para me esconder “ em cima das salas ”, isso mesmo, em cima das salas.
O meu colégio era apenas no térreo, com uma sala do lado da outra que formava um corredor de salas, as salas tinham um telhado bem grande, que saia bem para fora e formava um tipo de varanda, um abrigo para proteger os estudantes da chuva, e era nessa varanda que tinha os alçapões de acesso para dentro do telhado das salas. Não era difícil ter acesso ao alçapão, era preciso só subir nos ombros do Arnaldo (o guri mais alto do colégio) que eu alcançava o alçapão e lá em cima, eu e outros alunos que estávamos gazetando juntos, erguíamos o Arnaldo pelas mãos (o maior segredo de se gazetar é nunca ir sozinho, porque se dá alguma merda, não sobra apenas para um). Nem sempre usávamos o Arnaldo, o meu colégio era o único que deixava escadas dando sopa pelo colégio, praticamente um convite para que os alunos fujam do colégio.
No começo esse nosso esconderijo era usado apenas para gazetar aula, mas depois foi usado para fazer um campeonato de truco dentro da escola (jogar truco no meu colégio era proibidaço, você podia botar fogo num professor, quebrar a escola, fumar... que você pegava apenas uma advertência, mas se a diretora te pegasse jogando truco, era suspensão imediata). Agente fez alguns campeonatos, algumas vezes em cima de salas que estavam tendo aula, de vez em quando ouvíamos os professores perguntando por nos, agente foi ao ponto de fazer um campeonato que tinha mais de 20 alunos no telhado jogando truco... nunca nos pegaram, agente ficava o mais quieto possível, e como o teto das salas era laje, ajudava a abafar qualquer som, as vezes um ou outro professor ouvia algo, mas eles pensavam que eram ratos que faziam o barulho.
Um belo dia, um cara me fez um pedido estranho, ele me disse o seguinte “João, to na seca, será que você arrumava um daqueles alçapões, para que eu e a minha namorada pudéssemos dar uma namorada???” e eu respondi com o maior prazer para ele “Claro!!!!! São 5 mangos...”, ele ate tentou chorar e se lamentar, mas foi como eu disse para ele “Ou me paga, ou não sai da seca”. Apesar do choro ele aceitou pagar.
Fiquei de encontrar ele e a namorada em baixo do alçapão do bloco 2, um pouco antes do termino da terceira aula. Procurei uma escada por toda a parte, mas justo nesse dia não havia nenhuma dando sopa, então tive que improvisar, afanei 4 carteiras de uma sala vazia e fiz um tipo de escada com as carteiras. Na hora marcada estavam os dois me esperando em baixo do alçapão, para a minha surpresa a namorada dele era muito gorda, devia ter uns 150 kilos, ela chegou a entortar uma das carteiras ao subir nela, mas o pior foi entrar no alçapão, a gordinha estalou e precisou de ajuda para entrar (o cara puxando lá e eu empurrando a busanfa dela embaixo), mas com jeitinho ela entrou. Depois de 5 minutos os dois saíram (rápido neh????), na saída ela nem chegou a entalar, não sei o que ele fez com ela, mas a gordinha perdeu uns 10 quilos...
A partir daí, percebi que havia uma maneira de ganhar dinheiro, fui ate o meu amigo Carlos e contei para o acontecido, os olhos dele ficaram brilhando, e quando eu contei que queria repetir aquilo ele deu um pulo de alegria (para fazer coisa errada é com ele mesmo).
No dia seguinte agente levou um colchão e um lençol (meio furreca mas servia), e os colou num dos alçapões. No dia seguinte já tinha alguém usando, com o tempo o negocio se popularizou, vários alunos queriam usar o motel improvisado, inclusive um casal de professores (e eles usaram algumas vezes). Teve dia que 3 alçapões foram usados ao mesmo tempo, cheguei a ganhar 40 pilas (40 meu, 40 do Carlos e um e outro dimdim para pagar umas pessoas que ajudavam). Não pude aproveitar muito, isso durou apenas dois meses e meio, nunca fomos pegos, como fui para outro colégio, não deu mais para repetir essa façanha. Não me orgulho de ter feito isso (mas valeu apena, já que rendeu um bom dimdim), mas de uma coisa eu me orgulho, talvez eu tenha sido o único ser no mundo a ter montado um motel no colégio e se não fui o único fui um dos únicos.

2leep.com

 
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