A super espinha


A Deise (uma vizinha) adorava aperta espinhas, ela não podia te ver com uma que ela já te pedia se ela podia aperta aquele caroço em sua cabeça, quem mais sofria com isso era os namorados dela, diziam por ali que ela não namorava os cara por eles serem bonitos ou porque gostava deles, ela namorava com as espinhas do cara.
Então uma vez um dos namorados dela apareceu um uma super espinha na bochecha, o negocio tava tão grande que parecia uma verruga, ela mais que depreca quis porque quis, apertar aquela espinha, o cara ate tentou se livrar dela mas não teve jeito, ela era muito insistente, “Não se preocupe, não vai doer eu aperto de uma vez só!!!”, então o cara deito no colo dela e como ela mesmo ávida dito, ela apertou de uma vez só.
Então eu estava no meu apartamento jogando videogame, tranqüilo guandu eu começo a ouvir uns berros: “- socorro!!! Eu to cega, não to vendo nada, alguém me ajuda por favor!!!”, eu pensei que alguém estava matando a mulher, mas logo o namorado dela, o Gersso, começou a bater desesperadamente na porta pedindo socorro, abri a porta e perguntei para ele o que tinha acontecido.
- Agora eu não posso relatar o ocorrido agora(disse ele, ele falava desse jeito porque ele era policial), preciso de um favor seu, aconteceu um acidente lá na casa da Deise e preciso levar ela correndo ao proto socorro, será que você pode nos dar uma carona.
Disse para ele que eu ia leva-los (afinal deveria ser algo muito serio para ela estar gritando daquela maneira). Enquanto ele foi buscar ela, eu peguei os documentos, o celular e as chaves do carro e desci ao estacionamento e levei o carro para a porta do bloco, lá o Gersso estava me esperando com a Deise no colo, foi ele entrar no carro, e eu já acelerei a caminho do hospital. No caminho essa mulher berrava como uma condenada, eu não sei se ela tava tendo um ataque epiléptico ou se ela ia ter um filho, ao ver aqueles berros eu falei para o Gersso “- olha eu vou correr, mete o pe no acelerador, se por algum acaso um companheiro seu de profissão encrencar você de um jeito de resolver a situação” e assim sai em disparada ao hospital.
Quando finalmente chegamos ao hospital o Gersso desceu do carro e levou a Deise no colo para o hospital. Fiquei lá esperando eles por umas três horas, por sorte tinha um livro no porta luvas, li ele todo enquanto eu esperava os dois voltarem. A Deise saiu do hospital com um tampão no olho esquerdo e com a maior cara de tacho, durante o caminho todo de volta nenhum dos dois quiseram falar o que havia acontecido. Quando chegamos ao condomínio eu puxei o Gersso para um canto e disse “- poxa!!!! Vocês estão me devendo a explicação, o que aconteceu de tão grave com ela?”. Então o Gersso me explicou que ela queria porque queria aperta a tal espinha, então ele deitou no colo dela e ela apertou a espinha de uma vez só, o que foi uma péssima idéia, porque o pus da espinha saiu como uma bala de canhão, dizem que era enorme, então aquele pus saiu voando e acerto diretamente o olho dela, por isso daquele escândalo todo. Apesar do susto que a Deise levou ela não parou de apertar as espinhas dos outros, mas agora ela sempre ta usando um óculos!!!

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Embebedando o veio


Você deve saber que nesse vai e vem da vida, uma hora ou outra sempre acaba faltando dinheiro no final do mês, com todo mundo já deve ter acontecido isso, comigo sempre foi um pouco diferente, por ser meio mão aberta, sempre faltava dinheiro no final do mês para mim, então para tampar esses buracos no orçamento, eu arranjei um bico como auxiliar de barman. De dia eu ia para o meu emprego normal, de noite quando o Rui (meu patrão) arranjava um evento eu ia com ele para auxilia-lo em qualquer coisa, então num dia desses, o Rui arrumou uma festa (meio mixuruca por sinal) e me chamou para ir ajudar ele.
Como sempre nós colocamos os aparelhos e as bebidas dentro do porta-malas e partimos para a festa, ate então estava tudo nos conformes. Estávamos cortando caminho pelo centro da cidade, estávamos passando por ruas bem calmas e quase sem movimento, quando derrepente uma Mercedes corta o sinal vermelho na nossa frente, o Rui meteu o pé no freio, cantou os pneus, mas não conseguiu evitar a batida.
Saímos do carro meio assustados com o acontecido, mas apesar do susto estávamos bem, já o carro do Rui estava com a frente toda amassada, quando o Rui viu o carro (recém comprado) todo amassado ele começou a chorar, enquanto ele chorava eu fui ver se o motorista da Mercedes estava bem, para meu espanto o motorista era um advogado bem conhecido em minha cidade que estava se candidatando a vereador, enquanto o advogado estava saindo do carro o Rui veio e perguntou:
- E agora! O que vamos fazer?(disse o Rui)
- Eu vou pegar o telefone de você e depois eu ligo para acertar as contas.(disse o advogado aparentando estar meio bêbado)
- Ainda bem que o senhor vai pagar o prejuízo.
- Como eu pagar? Foram vocês que bateram em mim!
- Claro que não! A culpa foi do senhor que passou o sinal fechado.
- Pera ai rapas! Você sabe quem eu sou? Eu sou um advogado muito influente, sou a autoridade por aqui!
- Ah! Então o senhor acha que só porque é advogado o senhor pode passar o sinal fechado atropelando tudo!!!
- Eu não me vi passando por sinal vermelho nenhum!
- Por isso mesmo! O senhor estava desligado e não viu o sinal se fechar.
Depois de baterem boca por mais algum tempo o Rui disse!
- eu vou ligar para a policia!
- Pode ligar! Eu conheço vários policiais, delegados e juizes. Se eu quiser eu posso deixar vocês o resto da vida dentro da cadeia! Eu estou dando a oportunidade de ouro de vocês não irem para a cadeia, é só pagarem o meu carro que vai ficar tudo bem.
O Rui ate pensou em recuar, mas mesmo com essas ameaças ele foi ate um orelhão e chamou a policia, e quando ele voltou o advogado disse sorrindo “eu te avisei”. Depois o Rui foi ate o porta-malas e pego um suco de laranja (que ele usava em alguns coquetéis) para ele beber, daí ele veio ate mim e perguntou se eu queria suco de laranja, eu respondi que não, mas o Rui me olhou com uma cara feia e disse baixinho “você quer sim!” daí ele foi ate o porta-malas e trouxe um copo de suco de laranja para mim, logo após ele voltou ao porta malas e pegou outro copo de suco para ele, dessa vez ele ofereceu ao deputado, o deputado por sua vez aceitou, daí o Rui foi lá e trouxe um suco para o deputado, o mesmo provou o suco e adorou, “ummm azedinho” dizia ele. E ali ficamos bebendo suco de laranja, o Rui bebia um copo atrás do outro, sempre oferecendo ao deputado mais suco, o deputado por sua vez sempre aceitava. Após o terceiro copo eu percebi que o deputado começou a ficar meio groge, alem de estar falando meio torto ele já estava sem equilíbrio, então puxei o Rui a um canto e perguntei:
- Cara o que você deu ao deputado?
- Ueh! Suco de laranja.
- E oque havia dentro do suco?
- Eu coloquei um pouco de vodka.
- Um pouco??? O cara só bebeu 3 copos e já ta lesado!!!
- Essa vodka é bem forte, mas não se preocupe, vai dar tudo certo, eu só vou precisar de um favor seu.
- O que você quer?
- Você se lembra das bebidas que estão no porta-malas?
- Sim...
- Você ta vendo aquele terreno baldio ali?
- To!
- Então você pega tudo que esta dentro do porta malas e joga naquele terreno, enquanto isso eu vou distrair o deputado! Ah sim, só deixa a vodka e o suco de laranja lá no porta-malas.
E foi o que eu fiz, dei uma limpa no porta-malas. Enquanto eu me livrava das bebidas, o rui foi dando mais suco batizado para o deputado, só que cada vez que ele servia suco, o copo vinha com menos suco e com mais vodka. Quando eu terminei a limpa, o advogado já tinha entornado mais dois copos, o advogado foi bebendo um atrás do outro sem parar, depois que eu terminei meu afazer eu perguntei ao Rui qual era o plano dele e ele me respondeu:
- calma você vai ver o que eu vou fazer!!!
Então ele entrou dentro do carro, pegou uma lista telefônica (ele sempre levava essa lista acaso ele se perdesse na cidade), daí ele pegou meu cartão telefônico e foi ate um orelhão, e ligou para algumas emissoras de televisão daqui de minha cidade. Com meia hora chegou uma vã e dela desceu uma reporte e um câmera que foram direto ao deputado, tonto de bêbado o deputado respondia as perguntas com as seguintes frases : “Eu não estou bêbado, só tonto”,”eu não to tonto porque bebi e sim porque bati a cabeça”, “eu não vi o sinal vermelho porque quis, foi um acidente, eh que eu estava olhando uma gostosa do outro lado da rua!!! Hic!!!”,”engraçado eu não vi a batida, eu fui perceber que tinha batido quando eu vi o carro amassado”. Depois dessa emissora começou a chegar outras e mais outras. Quando perguntaram se ele tinha medo de ser preso ele respondeu “ eu já disse pros rapazes que bateram em mim que eu não vou preso, eu conheço um monte de gente que tem o rabo preso comigo, que não vai deixar isso acontecer!!!”. Quando a reportagem chegou, já havia se passado uma hora e meia que havíamos ligado a policia, quando deu duas horas da ligação, chegou a policia, daí os policiais levaram eu, Rui e o advogado para delegacia (e a reportagem foi atrás), lá eles pegaram o nosso depoimento e depois nos liberaram e deixaram o deputado preso. No dia seguinte estávamos em todos dos jornais regionais, graças a idéia do Rui nos saímos livres, já o deputado, xiii, o deputado se lasco, foi preso e condenado, depois de descobriram que ele não era advogado e que ele roubava aposentadoria dos velhinhos, ele foi preso e condenado, com tudo isso ficou um pensamentos em minha cabeça “quem disse que tudo nesse pais acaba em pizza???”

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Comemoração

Já chegamos ao numero de 50 historias postadas nesse blog, todas baseadas em acontecimentos reais, e olha que esse numero tende a aumentar, outra coisa para se comemorar é o aumento de acesos ao blog. Estou contente porque duas coisas que eu não imaginava que iria acontecer aconteceram. Primeiro eu não botava fé que eu iria ter saco para escrever nem um quarto das historias que eu tenho (com essas 50 historias eu já alcancei a marca de um quarto de todas as historias que eu tenho reunidas), também isso se deve ao fato que eu acabei gostando de postar as historias no blog. Segundo eu nunca achei que o blog um dia iria chegar a marca de mil visitas ao ano, mas para a minha surpresa ele já esta passando bem dessa meta ao mês. Então agradeço a você que tem me prestigiado com a sua visita e torso para que você sempre me prestigie com a sua presença. VALEU!!!

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Perdido com a loca


Em meu antigo colégio, avia uma competição anual ( uma gincana ) entre as salas, para arrecadar fundos para o colégio, em troca a sala vencedora ganhava um passeio de trem pela serra. A minha turma era uma das melhores, mas por dois anos consecutivos a nossa turma havia ficado em segundo lugar (ao estilo Rubinho Barriquelo), ficamos tão indignados com aquela situação que no ano seguinte fizemos muito mais que podíamos para ganhar a gincana, eu ate me vesti de mulher no concurso de travesti (para você ver como a gincanda de meu colegio tinha provas bem diversificada, alem do concurso de travesti, tinha o concurso de biquíni, de tapa na cara, de invenções malucas, de fazer balões, corrida de barquinho de papel etc...), esse esforço todo valeu a pena, ganhamos quase todas as provas que faziam parte da gincana, nós fomos tão bem que o segundo lugar ficou diversos pontos atrás, e como digna recompensa ganhamos o passeio de trem.
No dia do passeio a turma toda estava reunida em frente ao colégio, junto estava a diretora e mais dois professores que iam para ajudar a tomar conta dos alunos. O ônibus nos pegou na frente do colégio as 6 de manha e nos levou ate a ferroviária, na ferroviária ansiosos entramos no trem que logo começou a viagem. Eu estava feliz (já que era a primeira vez que eu andava de trem) e maravilhado com a beleza da cerra, eu não desgrudava a cara da janela por nada, nem mesmo na hora que eles serviram lanche eu tirei o olhar de fora do trem, estava tudo indo nos conformes ate que o trem começou a ir mais devagar, e mais de vagar, ate para no meio da serra, ficamos preocupados e curiosos para saber oque havia acontecido, mas essa curiosidade logo foi morta pelo condutor do trem que veio ate nós e disse o seguinte:
- seguinte pessoal, o motor pifo!!! A gente vai ter que esperar o resgate, enquanto isso vocês podem sair para esticar as pernas, mas não se afastem muito do trem, se alguém se perder nessa mata vai ser duro de achar depois viu!!!
Eu e meus colegas de turma ficamos assustados mas saímos para fora do vagão, alguns ficaram andando por perto do vagão, outros brincavam de pique-esconde, já eu fiquei sentado na escada de entrada do vagão lendo um gibi que eu tinha trazido para passar o tempo caso a viagem fosse monótona. Estava eu no meio da historia do Tio Patinhas quando a professora Darlene chamou para ajudar ela a catar maracujás na beira da mata, eu ate tentei argumenta “mas professora o homi disse para a gente não se afastar do ônibus” porem ela insistiu “não vai haver perigo nenhum, eu e você vamos ficar por perto, na beirinha da mata”, e depois de muito insistir ela me convenceu a acompanhá-la.
Ela ia catando os maracujás e eu os colocava numa sacola, fui seguindo a professora que ia entrando dentro da mata, ate tentei avisa-la mas ela nem de deu ouvidos, daí quando ela termino de catar os maracujás eu perguntei a ela:
- E agora aonde esta o trem?
- Fica para lá!!!
- Não eu acho que fica para o outro lado.
- Claro que não fica para mesmo, fique tranqüilo, pode confiar na sua professora.
Antes mesmo que eu pudesse argumentar ela saiu andando e para não me perder dela eu fui seguindo ela, depois de meia hora de caminhada não deu outra:
- Acho que estamos perdidos!!! (disse a professora)
- Você acha Neh!!!! Se você não tivesse falado nada eu nem teria percebido!!!
- Pare de ser sarcástico joão! Estamos correndo perigo! Não é hora de ficar fazendo piadinha.
- Porque estamos correndo perigo?
- Nessa mata existem vários animais perigosos, onça, jaguatirica, cobras e vários animais venenosos também.
- Sinceramente eu estaria mais seguro ao lado de uma onça que ao seu lado!!!
Depois de uma leve bate-boca nos continuamos andando, e quanto mais andávamos, mais o tempo passava e mais desesperada ficava a professora, depois de uma hora ela chegou a tal desespero que começou a chorar:
- Buahhhh! Nos vamos morrer! Buahhh! Nos vamos ser comidos por uma jaguatirica!!!
Daí ela ma abraçou e desbancou a chorar de novo:
- Buahhh! A culpa foi minha! Eu que coloquei você nessa robada!!!
- Calma professora a gente vai sair daqui.
Primeiro eu fiz ela parar de chorar (foi ate fácil fazer ela parar de chorar, eu só tive que dizer “se você continuar chorando, você vai atrair uma onça”), depois fomos ate a beira de uma rio e ficamos ali descansando. Após um tempo descansando a margem do rio eu comecei a ouvir vozes, primeiro eu pensei que era coisa da minha imaginação, mas logo percebi que era o resgate.
- Dona Darlene e João Paulo onde vocês estão???
- Aquiiiiii!!! (gritei com toda minha força) Através dos berros da professora os bombeiros nos acharam e nos resgataram, na volta ao trem um dos bombeiros me disse que a gente tinha se afastado mais de um quilometro do trem ( eu disse para ela que o trem ficava para o outro lado ). Foi um alivio tremendo quando vi meus amigos e companheiros que estavam esperando nos esperando numa estação de trem, eu fiquei aliviado, já a professora começou a espalhar para todos que a culpa foi minha, que eu havia levada ela para dentro da mata, pode isso, o engraçado que alem dele ter feito as burradas, ela não teve a coragem de admitir as cagadas, gente loca neh? Mas ninguém alem dela acreditou na historia que ela contou, todos viram ela me chamando para ir junto com ela para catar maracujás!!!

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O capeta em forma de guri


Quando eu era criança eu era um pouco arteiro, a minha mãe falava que eu fazia mais macacada que um macaco, sinceramente eu nunca concordei com isso, mas minha mãe, meu pai, meu irmão, meus vizinhos, meus avos, meus tios, primos, amigos... todos concordavam com a minha mãe.
Um dia uma de nossas vizinha teve a grande idéia de dar um conselho para a minha mãe, minha mãe adorou a idéia e dois dias depois ela me colocou como garçonzinho de padre (conhecido também como coroinha) na igreja. Eu não queria ser garçonzinho de padre, não tinha gostado da idéia, mas a minha mãe me levava para a igreja de qualquer jeito, muitas vezes ela me arrastava pelas orelhas (sim pelas “orelhas” ela não segurava em apenas uma e sim em ambas, tudo para que eu não escapasse), ela e meu pai tinham esperança de que eu fosse iluminado e de um dia para o outro eu aquietasse ou que talvez o padre Zelnolino conseguisse dar um jeito em mim.
O padre Zelnolino foi muito paciente comigo, durante algumas semanas ele foi muito bonzinho comigo, mas depois de dois meses ele me apelidou de “capeta em forma de guri”!!! Eu não sei porque eu ganhei esse apelido, talvez tenha sido por causa dia que entrei com o incenso na igreja, tinha começado a missa e o padre estava entrando na paróquia, eu estava logo atrás do padre balançando aquele treco de incenço, como eu mesmo dizia “estava defumando as pessoas”, mas eu notei que só as pessoas da beira dos bancos eram defumadas, então eu decidi girar panelinha para ver se a fumaça iria chegar no fim das fileiras, ao girar a panelinha a fumaça realmente ia mais para o fundo mas não o suficiente para chegar ate o fim das fileiras, então decidi girar mais rápido e girei tão rápido que a panelinha fugiu de minha mão e sobrevoou um par de bancos espalhando o incenso em brasa por cima das pessoas, nada de mal aconteceu, claro que teve a panela que caiu na cabeça de um senhor, de varias pessoas terem saídos com as roupas com pequenos furos na roupa causados pelo incenso em brasa e de uma moça que teve o cabelo incendiado por uma pedrinha de incenso, nada de grave aconteceu. Também teve a vez que eu e outro coroinha estávamos limpando a paróquia, quando nos deu fome e a única coisa que tinha para comer na igreja eram as hóstias, e foi o que fizemos, porem as hóstias nos deram uma sede danada, fuçando em baixo do altar nos achamos uma garrafa de suco de uva, só que havia um pequeno problema, aquilo não era suco de uva e sim vinho, resultado, quando o padre chegou ele encontrou dois de seus coroinhas bêbados e comendo hóstias em cima do altar. Também teve as vezes que eu ia ate a igreja de madrugada e tocava os sinos freneticamente ate acordar todo mundo da cidade, logo depois eu saia correndo pelos fundo da igreja e me escondia no terreno baldio.
Teve outros causos como a vez que eu explodi a cozinha da igreja, ou da vez que eu “peguei emprestado” alguns trocados da arrecadação da igreja, ou quando no meio da missa eu ficava dando estrelinha atrás do padre, ou quando eu pegava o microfone antes de começar a missa e contava umas piadas, ou da vez... bom e etc... ate hoje eu não achei nenhum motivo plausível para esse apelido!!! Mas eu ate gostei do apelido e me alto denominei de capeta da igreja da santa recebedora de raios!!!
Santa recebedora de raios era como eu chamava a igreja, isso porque no alto da igreja tinha uma razoável cruz de bronze que em dias de tempestade atraias varios raios, vira e mexe um raio acertava a cruz, também vira e meche a igreja pegava fogo por causa dos raios que acertavam a igreja e de tanto pegar fogo a o teto da igreja estava quase caindo. O padre estava a alguns anos arrecadando dinheiro para a construção de uma nova igreja, ele já tinha juntado o dinheiro mas as pessoas não queriam demolir a igrejinha antiga.
Então um dia eu e outro coroinha ficamos de castigo (por ter feito careta na hora da missa atrás do padre) limpando a igreja sozinhos durante a noite, nesse dia estava tendo uma tempestade com muitos raios, sinceramente eu estava me borrando de medo de ficar ali de noite e com aquela chuva, mas se eu não limpasse a igreja direitinho o padre iria usar a palmatória (ele não tinha o costume de usar a palmatória, ele a usava apenas comigo). Teve uma hora que ouvimos um estrondo enorme, esse estrondo era de um raio que tinha acabado de cair na cruz da igreja, apesar de tudo ficamos aliviados porque sabíamos que raramente caia dois raios no mesmo dia, porem um tempo depois um outro raio caiu na igreja, mas esse raio era muito mais forte que o primeiro, a lenda diz que foi o raio mais forte que já caiu sobre aquela igrejinha, ele foi tão forte que clareou tudo, tremeu a igreja ao ponto de fazer os pedaços do teto começarem a cair, igreja toda estava desabando e para ajudar uma parte do teto podre começou a pegar fogo, logo a igreja estaria repleta em chamas, porem antes de sair, eu e o outro coroinha decidimos salvar todo que pudéssemos carregar (tínhamos um forte precentimento que aquela igreja não iria resistir aquele incêndio o fogo estava se espalhando muito rápido). A primeira coisa que a gente salvo era o baú onde o padre guardava o dinheiro para a nova paróquia, depois pegamos algumas imagens sacras e saímos correndo dali e nos escondemos na casa da arvore que ficava num terreno no final da rua da igreja. Da casa da arvore a gente viu o fogo consumir e destruir a igrejinha, eu e o outro coroinha demoramos um minuto e pouco para pegar o que dava para pegar e sair dali, em três minutos a igreja estava repleta de chamas, em cinco ou sete minutos a igreja desmorono. O mais interessante foi que dois raios caíram na igreja, a igreja pegou fogo e desabou e ninguém alem dos coroinhas percebeu o que havia acontecido. Eu e o outro coroinha ficamos a noite acordados vendo a igreja virar pó, quando o fogo terminou ainda estava chovendo, daí eu e o outro coroinha fomos ate a oque havia sobrado da igrejinha para ver se ainda dava para salvar mais alguma coisa, mas estava muito escuro e não deu para achar nada. Passamos um tempo ali andando e vendo o grande estrago causado pelo fogo quando eu tive uma idéia, talvez uma das idéias mais loucas que eu já tive:
- Em você quer fazer um milagre acontece? (perguntei ao outro coroinha)
- E da para fazer um milagre acontecer?
- Claro que da!!!
Daí eu expliquei o meu plano ao outro coroinha, ele por sua vez adorou a idéia. Então voltamos ate a casa da arvore, pegamos as imagens e colocamos dentro do baú de dinheiro, daí nos levamos o baú ate os escombros e procuramos um lugar para se esconder, daí o outro coroinha encontrou um vão que dava acesso para debaixo dos escombros, então nos entramos por aquele vão e arrastamos o baú junto com a gente e ali ficamos quietinhos.
Quando era mais ou menos quatro da manha um bêbado que voltava da zona viu a igreja detonada e começou a gritar pelas casas que rodeavam a igreja:
- o capeta destruiu a igreja, ele acabou com a nossa igrejinha, ele taco fogo e a demoliu, esse é um sinal do fim do mundo...
Então algumas pessoas saíram de suas casas, não porque acreditaram que a igreja tinha sido destruída, mas sim para mandar o bêbado ir se f***, mas logo que saíam de suas casas as pessoas viam a igreja demolida e iam chamar toda a família para ver aquilo, depois que eles acordavam a família eles iam acordar os vizinhos. E assim a noticia se espalho como rastro de pólvora, cinco minutos depois que o bêbado começou a gritar o padre chegou:
- ai meu Deus! Ontem de noite haviam dois garotos limpando a igreja, eles devem estar ai de baixo.
Foi aquele corre corre de quem estava ali para tirar os escombros. Daí logo minha mãe chegou e começou a gritar desesperada, já meu pai se manteve e foi ajudar a retirar os escombros, enquanto minha mãe gritava o bêbado falava para ela:
- Se o seu filho tava ai, ele pereceu!!! Ta nos infernos agora!!!
- Cale a sua boca (gritou a minha mãe). Meu filho é esperto, ele saiu antes de tudo cai!!!
- Ele não é esperto, ele era esperto, não se esqueça que ele morreu, ta no inferno jogando truco com o capeta!!!
Minha mãe não se seguro e partiu para porrada com o bêbado, o e o bêbado apanho, apanho feio em. Enquanto tudo isso acontecia eu e o outro coroinha tirávamos o maior ronco lá de baixo dos escombros (você não sabe o quanto que e itediante ficar esperando socorro), só acordei quando eles nos acharam, nunca vi meu pai e minha mãe tão felizes ao me verem, depois de fazerem uma festa eles me levaram para o hospital, todos ficaram surpresos ao saberem que eu e o outro coroinha não tínhamos sofrido nenhum arranhão. Depois de são e salvos foi hora de contar oque havia acontecido, daí eu contei oque eu tinha combinado com o outro coroinha, a gente conto para todo mundo que um bicho enorme, vermelho, chifrudo, que tinha corpo de gente e cabeça de boi apareceu na igreja e a queria destruí-lá mas eu e o outro coroinha tentamos impedi-lo, mas daí um grande clarão apareceu e a igreja começou a pegar fogo e a desabar, daí a gente tentou ir salvar o dinheiro que o padre juntou durante anos, mas quando pegamos o baú e estávamos saindo a igreja toda desmorono, mas antes do teto cai um anjo apareceu e nos protegeu e a gente não lembrava mais de nada apartir daí. Foi um alvoroço, por meses o povo e os jornais só falavam dos coroinhas que enfrentaram o demo e saíram vivos, para falar a verdade ate hoje se conta essa historia em minha cidade!!!!

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Brincando de medico


Gigante era como carinhosamente era chamado o meu amigo Ivã, eu conheço o Gigante desde criança, ele foi meu vizinho por muitos anos, apesar dele ser gente boa, eu não gostava de sair com ele, com os meu bem distribuídos 1,70m me sentia um anão perto do cara que media 2,10m, mas oque eu tinha mais ódio era de pegar ônibus com ele, enquanto eu me lascava para segurar naquelas barras de ferro de cima, ele tinha a capacidade de bater a testa nas mesmas barras.
Depois que o meu sobrinho e o sobrinho do Gigante nasceram, o assunto de nossas conversas mudou, antes falávamos sobre varias coisas, mas depois dos sobrinhos, nos começamos a sempre discutir para ver quem possuía o melhor sobrinho, o meu argumento era que o meu sobrinho era mais inteligente, desenhava bem e fazia uma caipirinha muito boa, já os argumentos do Gigante era que o sobrinho dele era mis esperto e ele jogava futebol melhor que o meu sobrinho, logo retrucava que meu sobrinho jogava basquete muito bem, daí o Gigante dizia que o sobrinho dele sabia fritar ovo e eu retrucava que o meu hambúrguer... e assim passávamos um tempo discutindo.
Estava esperando o Gigante na porta do condomínio, porque nos íamos encontrar uns amigos, logo ao chegar percebi o sorriso que ele tinha de lado a lado do rosto:
- E ai João! Cara tenho uma novidade que vai deixar o seu sobrinho na lona!
- É mesmo! Eu to duvidando!!
- Seguinte! Eu estava conversando com o meu sobrinho e perguntei para ele, porque das idas dele todo dia a casa da Lurdinha.
- É mesmo! E o que ele te falou?
- Ele disse que ele vai para a casa da Lurdinha só para brincar de medico, tem mais, ele disse que o seu sobrinho não brinca de medico, diz que não gosta de brincar de medico!
- Você ta brincando, não é?
- To não, foi o meu próprio sobrinho que é “macho” que me confirmou a historia.
Na hora eu nem liguei para o que ele havia dito, mas depois que chegamos no bar e ele fez questão de contar para todos aquela historia, daí eu já comecei a ficar meio deprimido, lodo depois começou uma zuação geral comigo, eles diziam o seguinte “ele não gosta de brincar de medico, porque ele tem alergia de mulher, isso deve ser coisa de família”, depois de ouvir essa frase pela milésima vez, fui embora cabisbaixo para a minha casa. Quando cheguei em casa, vi o meu sobrinho na sala jogando videogame, então resolvi ir esclarecer o assunto com ele:
- Então pirralhinho, hoje eu estava falando com o gigante e ele me disse que o sobrinho dele gosta de brincar de medico, isso é verdade?
- É sim tio! Ele brinca de medico todos os dias.
- E você brinca com eles?
- Eu não tio! Eu não gosto de brincar de medico com ele! A brincadeira é bizarra! Ele e o vizinho da Lurdinha se trancam dentro da casinha de boneca e ficam lá brincando!!!
- Ele e o vizinho da Lurdinha! E a Lurdinha não brinca?
- Não! Eles não deixam ela entrar no brincadeira!
- É mesmo!!!! (na hora veio um monte de pensamentos ruins na minha cabeça) e você nunca brincou de medico com eles?
- Eu não tio! Uma vez eles ate me chamaram, mas logo que eu vi como era, e sai!!! Eu não gostei muito da brincadeira não tio! É muito estranha. É assim ó: um deles é o medico e o outro o doente, daí o doente tira a roupa e deita no chão, daí o medico vem e apalpa o doente para achar a doença, daí depois quando o medico acha a doença ele faz massagem onde doe, e quando eles se canção eles trocam de lugar.
- É mesmo! Eles fazem isso mesmo?
- É sim tio!!! Bizarro neh? Mas o mais estranho é quando eles resolvem curar as doenças com beijinhos!!!
- Ummm! Estranho mesmo!
No outro dia de manhã, eu peguei minha câmera e fui com o meu sobrinho para a casa da lurdinha. Ao chegamos a casa da Lurdinha, eu perguntei a mãe dela se eu podia ficar ali para filmar as crianças, eu dei a desculpa que tinha um trabalho de faculdade, onde eu devia demonstrar o comportamento sociológico das crianças entre elas, disse também que o vídeo iria passar em um seminário onde iria estar ate o governador. A dona Rosa ficou toda cheia e logo deu permissão para filmar as crianças, no começo eu filmei as crianças brincando mas logo que o vizinho da Lurdinha chegou, ele e o sobrinho do Gigante foram direto para a casa de bonecas (exatamente como o meu sobrinho havia dito) eu pararei de filmar meu sobrinha e fui para perto da casa de bonecas, eu me aproximei bem de vagar da casinha, e por um buraco em forma de coração que tinha na janela eu gravei tudo. Depois que a brincadeira começou, eu entendi porque meu sobrinho havia denominado aquela brincadeira como “bizarra”, os dois estavam nus, um deitado e o outro ajoelhado ao lado, daí aquele que estava ajoelhado começou a apalpar o outro, ele apalpou todo o corpo do moleque, ate mesmo as partes intimas (por acaso, lugar que era bem apalpado), depois de apalpar o moleque deu uns beijinhos pelo corpo do outro, mas o mais bizarro foi quando o que estava ajoelhado enfiou o dedo naquilo do outro moleque.
Depois de ter gravado ate mais que eu imaginava eu fui embora, já em casa eu fiquei matutando uma forma de mostrar aquela gravação para todo mundo, queria fazer isso o mais rápido possível, para que parassem logo de zoar comigo e com o meu sobrinho. Depois de um longo tempo pensando, eu cheguei a uma conclusão: “se eu mostrar a fita para as pessoas, eu perco um amigo e vou queimar o filme dele e do sobrinho dele, já se eu não mostrar a ninguém eu continuo com o amigo, não ofendo ninguém, e com mais alguns dias os outros já esquecem dessa historia e param de tirar sarro comigo”, daí eu peguei a fita e a joguei fora, mas esse ato não serviu para esconder o que o sobrinho do Gigante fazia, um tempo depois os dois foram pegos brincando de medico dentro da escola, e quase todos os alunos viram, e como a criançada não fica quieta, dois dias depois todos já sabiam o que havia acontecido e o Gigante ficou alguns dias sem sair de casa, com receio de tirarem sarro dele.

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Por favor, mande sua historia!!!

Se você tem alguma historia interessante de humor, amor, tragédia, fato, delírio blábláblá etc... mande a para nos através do e-mail olhandoalua@pop.com.br ou a deixe ali nos comentários. Nos teremos o maior prazer em publica-la aqui no blog, não esqueça de deixar seu nome, nick ou site pessoal, para destinar a autoria da historia!!!

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Tirando leite de vaca


Eu e uns amigos (Carlos, Marcos e o Alexandre) estávamos passando férias em um hotel-fazenda bem isolado, não havia nada por perto, alem do casal de caseiros, havia apenas uma vaca, um boi, alguns porcos, varias galinhas, um rebanho de ovelhas, um dúzia de cavalos e vários patos. Era o que queríamos, ir a um lugar bem isolado para que ninguém pudesse incomodar nossas férias (nosso patrão tinha o costume de interromper nossas ferias), então num dia que estávamos completamente itediados começamos a discutir para ver quem de nos tinha o pé mais enfiado na terra:
- (Carlos) eu vou para a chácara de minha avó desde criança, eu ate brincava com as galinhas...
- (eu) bom as vezes eu ia a fazenda do meu tio, mas o maximo que eu fiz foi pescar e alimentar os porcos.
- (Marcos) sempre sai para pescar no meio do mato, mas alem disso eu no tenho nada de capial.
- (Alexandre) vocês são completamente urbanos, o mais pé-no-barro desse grupo sou eu, já passeis muitas férias na fazenda do meu tio, eu já andei de cavalo,matei e despenei galinha, já toquei gado, pesquei na beira do rio, já fui pegar ovo no galinheiro, já peguei bicho de pe e ate tirei leite de vaca!!!
- (eu) serio!!! Duvido, se você é mesmo tão fodão, vai lá e tira um pouco de leite de vaca para nos!!!
- (Marcos) boa idéia!!! Pega esse copo e vai buscar leite da própria vaca.
- (Alexandre) ta bom, eu topo o desafio, só me digam aonde esta a vaca!
- (marcos) ué!!! Deve estar lá no curral!!
O Alexandre pegou o copo e foi para o curral, daí passou-se um bom tempo e nada do Alexandre volta:
- (eu) poxa! Onde esse cara se meteu? Ele ta demorando muito!!!
- (Marcos) vai ver que ele quer mostrar que é o bom e ta tirando leite em pó da vaca!!!
- (Carlos) ou a vaca não foi com a cara feia dele, e não ta querendo colaborar...
Daí surge o Alexandre lá longe voltando com o copo de leite.
- (Carlos) parabéns! Eu não botava fé que você ia conseguir.
- (Alexandre) eu te disse que eu já tinha tirado leite da vaca.
- (Carlos) e o leite ta bom?
- (Alexandre) não sei, experimenta ai!!!
- (Marcos) me da aqui, me deixa experimentar (depois de um gole), nossa de que vaca você tirou esse leite? Ele ta azedo!!!
- (Alexandre) me da aqui deixa eu ver... nossa ta azedo mesmo
- (Carlos) me da aqui esse copo (daí ele deu um bicada no leite) nossa ta ruim mesmo, toma João experimenta.
Peguei o copo e experimentei e confirmei que o leite estava ruim mesmo, logo depois o Carlos nos informou de um fato muito curioso no mínimo:
- (Carlos) pera ai! Alexandre você tem certeza que você tirou leite da vaca?
- (Alexandre) claro que sim! Por que?
- (Carlos) É que o caseiro nos disse que só tinha uma vaca, e como você tirou leite de vaca se ela ta ali no pasto?
- (Alexandre) devo ter tirado leite de outra vaca.
- (Marcos) não eu também ouvi o caseiro dizer que só tinha uma vaca!!!
- (eu) mas se não foi da vaca que ele tirou o leite, de onde veio esse leite?
- (calos) beemmm (olhou ele com uma cara estranha) só pode ter sido do boi!!!
Quando todos perceberam o que realmente aconteceu, foi aquela correria de neguinho para todo lado passando mal e gorfando para todo canto, passamos mal por um bom tempo, para falar a verdade até hoje eu tenho receio de beber leite de vaca.

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Baba dos velhinhos


Meu avô participava de todos os passeios que a igreja realizava para os idosos, poderia ser um passeio ate a esquina da igreja que meu avô não perdia, nesses passeios iam apenas idosos, com exceção das chamadas “babás”, eram duas moças (netas da senhora que organizadora dos passeios) que iam para auxiliar os velhinhos.
Uma vez o meu avô e a dona Noeli (quem organizava os passeios) conseguiram uma coisa que eles queriam a tempos, um passeio ao jardim zoológico, claro que foi bem difícil, alem da ajuda da igreja, eles tiveram que pedir auxilio a prefeitura. Esse passeio era a realização de um sonho de meu avô, o de ir ao jardim zoológico, a vontade dele ir ao zôo era tanta, que dois messes antes já estava ansioso pelo passeio, e mal conseguia dormir, vendo esse entusiasmo dele eu resolvi conversar com meu avô a respeito do passeio e acabei tendo uma surpresa.
- Então vô você ta muito ansioso pelo passeio?
- E como! Não vejo a hora de ver o leão.
- E já esta tudo certo para o passeio?
- Ta sim, teve um pequeno probleminha, mas eu já resolvi.
- Que probleminha?
- As moças que vão com a gente não vão poder ir, elas vão fazer uma prova no colégio, mas eu já arrumei uma pessoa para ir com a gente.
- Quem?
- Você e o neto da Zoraide, aquele seu amigo o Marcelo!
- Como eu??? Mas eu nem me ofereci!!!
- Você não se ofereceu memo, fui eu memo que ofereci você!!!
- Que isso!!! E quando que você iria me contar essa historia?
- Qualquer dia desses eu ia te contar!!!
- E quem disse que eu vou???
- Eu!!! primeiro não custa nada você nos acompanhar, nos não vamos dar nenhum trabalho já que sabemos nos virar muito bem, segundo você não vai ter nenhum compromisso já que você vive coçando os bagulhos sem fazer nada e terceiro e ultimo, se você não for eu vou contar a sua mãe que você transformou a torradeira dela em aquecedor de acento!!!
Depois de tais apelos, não tive escolha senão a de ir acompanhar os velhinhos!!! No dia do passeio tive que acordar bem cedo, cerca de 4 da manha, para poder ir ajudar o meu avo e a dona Noeli nos preparativos da viagem. Quando eram 5 da manhã eu e meu avô já estávamos na igreja, e para minha surpresa não éramos os únicos, a maioria das pessoas que iam no passeio já estavam lá (o povo que gosta de acordar cedo esse de minha cidade), e logo que cheguei já arrumei o meu primeiro problema, como eu não era acostumado a acordar tão cedo, eu estava mais para zumbi que para humano, e por estar assim eu não reparei que tinha um senhor com as pernas todas esticadas (como se estivesse no cinema) no meu caminho, e sem querer eu tropecei nas pernas daquele senhor, antes que eu pudesse pedir desculpas o velhinho se levantou e começou a me dar bengaladas e a gritar comigo:
- Seu lazarento!!! Será que você não olha por onde anda seu cavalo!!! Presta mais atenção seu filho da *&%$*!!!
- Desculpa foi sem querer...
- Sem querer nada, foi de propósito mesmo!!!!!
Meu avô por sua parte fico observando a cena de longe e quase se matando de tanto rir, quando finalmente me livrei da muleta do velhinho, fui ate o meu avo e perguntei “pô vô! Porque você não me ajudou?” e com a maior cara de sacana o meu ele respondeu “você tava precisando acordar e nada melhor para acordar que umas boas bengaladas!”. Finalmente no salão de festas da igreja, fui designado para a fazer o chá, fui ate na cozinha e lá eu encontrei o Marcelo preparando os sanduíches, fui ate ele e perguntei:
- Como sua vó te convenceu de vir?
- Não foi ela, foi minha mãe!!! E você como te convenceram a vir de baba?
- Meu avo ameaçou contar o causo da torradeira para minha mãe.
- Qual deles? Aquele que a torradeira virou catapulta ou que a torradeira virou aquecedor de acento?
- Aquecedor de acento.
- Puxa ele pegou pesado dessa vez!!! Vai ser dura essa viagem, ate agora eu só recebi bronca.
- Bronca? Isso não é nada, perto das bengaladas que um velhinho acabou de me dar.
Papo vai e papo vem, e acabei falando para o Marcelo o seguinte “puxa se houvesse um jeito de acalma-los, eu teria certeza que a viagem seria mais tranqüila” e daí o Marcelo respondeu “acho que tem sim! Segura as pontas ai que eu vou ate na minha casa buscar um negocio!!!”. Fiquei lá fazendo o trabalho dele (sinceramente na hora eu pensei que aquilo era desculpara para escapar do trabalho), dez minutos depois ele voltou com um saquinho na mão.
- O que é isso que você trousse?
- Essa é a nossa salvação! Isso vai deixar os velhinhos calminhos e relaxados, quase andando nas nuvens!!!
- Me da isso (quando olhei para oque havia dentro, quase tive um ataque no coração). Caraio!!! Isso é maconha!!!
- É sim!!! E das boas!!!! Agente coloca isso na comida dos velhos e eles vão ficar calminhos calminhos...
- Será que você surto? Ou será que é burrice mórbida? Cara isso daí vi matar uma meia dúzia dos velhinhos, e se alguma coisa acontece vai sobrar para gente!
- Relaxa!!! Vai dar nada!!!
- Cara eu não vou dar isso para meu avô e nem para o outros, pega essa porcaria e a leve para longe!
Apesar de fazer uma cara feia, ele acabou concordando comigo e saiu para o pátio, então o meu avô me chamou, fui ate ele que irritado me perguntou “cadê o cha???” e eu respondi ”calma vô já to fazendo”, quando eu voltei, vi o Marcelo com a maior cara de tacho:
- E ai!!! Você se livrou daquela porcaria?
- Já dei fim nela sim!!!
Depois de alimentados, os velhinhos logo entraram no ônibus (para mim sobrou levar a bagagem deles, não sei por que, mas teve alguns que levaram malas abarrotadas para uma viagem de um dia) e saímos de viagem para a capital. No começo estava tudo bem, a viagem tava tranqüila, a estrada boa, os velhinhos cantavam animadamente todo tipo de musica, mas a musica que predominava era os hinos de igreja, mas depois de algum tempo (depois de quase duas horas de viagem) algo de estranho começou a acontecer na cantoria dos velhinhos, primeiro cada um começou a cantar num ritmo, enquanto um estava cantando o começo da musica outro já estava cantando o final, mas depois tudo piorou, quando alguns deles começaram a cantar musicas totalmente diferentes daquela que o coro estava cantando, então fui ate o final do ônibus, onde marcos estava, e fiz um comentário para ele:
- Nossa acho que alguns dos velhinhos surtaram!!!
- Deve ser o cansaço da viagem.
- Alias me responde uma coisa, onde você infiou aquele saco cheio de maconha?
- Bemmm!!! Ééééé!!!
- Desembucha logo!
- Eu despejei ele num lugar.
- Que lugar???
- Bem!!!! Dentro da caixa de caixinha de chá, daí eu misturei com o chá!!!
- Mas que car*&%$! Por isso uma senhora pergunto se era chá de erva cidreira, então quer dizer que você deu chá de maconha para os velhinhos...
- Eu não, foi você que fez o chá e foi você que serviu!!!
- Mas foi você que colocou escondido aquela porcaria dentro da caixa de chá!!!
- Claro, se não fosse desse jeito você não iria deixar eu colocasse o negocio lá dentro!!!
- Claro que não ia deixar! Olha só o efeito de sua cagada, os velhinhos estão surtando.
- Calma o efeito passa!!!
E pelo resto da viagem ficamos discutindo nos fundos do ônibus, enquanto os velhinhos surtavam. Quando finalmente chegamos ao zôo, logo percebi o grande problema que eu tinha nas mãos, alem de todos estarem falando juntos, tinha alguns velhinhos que não estavam muito bem, como por exemplo o senhor que estava com dificuldades de ficar em pe, o pobre coitado tava andando de pernas abertas que nem aqueles cowboys americanos.
Ao entrar no zôo, os velhinhos ficaram na maior folia ( como eu disse muitos deles nunca haviam estado num zôo antes), com a maior cautela fui conduzindo os velhinhos pelo zôo, no começo do passeio só havia pássaros e alguns macacos, mas logo chegamos numa das melhores atrações do zôo, o hipopótamo, das ultimas vezes que eu fui ao zôo eu não tinha visto o hipopótamo, já que ele estava submerso na água, mas naquele dia estávamos com sorte e ele estava fora da água, todos ficaram admirados com o aquele baita bicho, daí teve um senhor que empolgado falou “nossa como esse elefante é bonito!!!” daí uma senhora que estava ao lado perguntou ao mesmo “você tem certeza que é o elefante?” e o senhor respondeu ”claro que sim!!! Olha como esse bicho é gordo!!!”, daí todos bateram palmas ao “elefante” e continuamos o passeio.
Na jaula do jacaré os velhinhos deram uma parada para descansar, o espaço onde os jacarés ficavam era um grande lago cercado de uma faixa de terra coberta por grama e algumas arvores, todo esse espaço era cercado por uma pequena cerca de 1,5 m de altura, para falar a verdade era um lugar bem bonito, fiquei lá olhando dentro da jaula dos jacarés quando eu viro o rosto para o lado, vejo algo estranho dentro da jaula, um senhor só de samba-canção:
- Tio o que o senhor esta fazendo ai dentro??? (disse com um berro)
- Vou nadar naquele lago!!!
- Sai daí! Esse lugar ta cheio de jacaré!!!
- Que jacaré nada!!!
Apesar dos avisos, ele se recusou a nos ouvir (aquela atitude devia ser o efeito do chá do Marcelo), vendo que não tinha outra alternativa, eu e o Marcelo pulamos a sequinha e pegamos o velho a força, apesar de estarmos fazendo um favor para ele, enquanto o arrastávamos, o velhinho nos xingou com palavrões que eu nem sabia que existia, mas o pior foi colocar a roupa nele de volta, enquanto colocávamos a roupa (forçadamente) nele, ele nos dava bengaladas. Depois que uma senhora brigou com um lontra ( ela alegava que a lontra estava rindo dela) e de um senhor que queria pegar no rabo da onça (dizia ele que dava sorte), o passeio acabou bem.
Depois que acabou o passeio, nos dirigimos para uma lanchonete que ficava fora do zôo, para fazer um lanche para ir embora, eu estava aliviado em saber que tudo aquilo estava acabando, mas o que eu não sabia era que aquilo era apenas o começo. Quando chego na lanchonete do de cara com o motorista do ônibus torto de bêbado sentado numa mesa no fundo da lanchonete, cheguei perto dele e tentei falar com ele:
- E ai! Você ta bem cara?
- Hic!!! Eu to ótimo... por que?
- Porque você ta bêbado...
- Bêbado não!!! Só um pouco zonzo!!!
Daí ele tentou se levantar da cadeira, mas ele estava tão bêbado que não conseguiu, vendo a situação, fui ate o Marcelo, o puxei para um canto e falei com ele:
- cara o motorista encheu a cara enquanto estávamos dentro do zôo, ele entorno tanta pinga que mal para em pé!
- Ah!!! Para de zoar comigo! Acha que ele ia beber tanto sabendo que ele tem que nos levar para casa?
- Se não acredita vai lá ver...
O Marcelo teimou e foi falar com o motorista, chegou lá, trocou duas palavras com ele e volto branco com cara de “cachorro que caiu da mudança”.
- Cara era verdade mesmo, o cara ta mais bêbado que barata em copo de cerveja! E agora João o que vamos fazer?
- Sei lá!!! Se tivesse sozinho seria fácil, mas com esse monte de vovô e vovó chapados e um motorista bêbado fica difícil.
- Calma ai!!! tive uma idéia!!!
- É eu percebi logo que senti o cheiro de queimado!!!
- Serio!!! A gente coloca todo mundo dentro do ônibus e eu dirijo o ônibus de volta!!! Eu já vi o meu pai dirigir caminhão! É quase a mesma coisa!
- Mas você já dirigiu caminhão?
- Não!
- E carro?
- Não!
- Você pelo menos já andou de bicicleta?(respondi ironizando, mas fiquei surpreso com a resposta)
- Não! Mas eu já joguei muito vídeo game!!!
- Santa @#%&* como você quer dirigir um ônibus sem nunca ter nem andado de bicicleta?
- E você já dirigiu algo?
- Bem eu tenho o costume de dirigir o fusca do meu avo quando vou lá no sitio.
- Então você dirige!!!
- Eu??? Cara eu só dirigi um fusca em minha vida, como você quer que eu dirija um ônibus?
- É a mesma coisa, mas se você preferi a gente pode passar a noite aqui com esse monte de velho e espera o motorista melhora!!!
- Prefiro dirigir o ônibus!
- Mas e eu vou fazer o que?
- Você pode ficar rezando para que nada aconteça...
E foi assim mesmo que fizemos, embarcamos os velhinhos, depois carregamos o motorista para dentro do ônibus, depois que todos se sentaram, fui ate o lugar do motorista, fiz o sinal da cruz, sentei e dei a partida, marcos se sentou ao lado no banco do carona. Depois de tomar coragem, eu um menor de idade, que só havia dirigido um fusca, comecei a dirigir aquele baita ônibus, no começo o ônibus deu umas engasgadas, mas o Marcelo me deu uns toques que o pai dele o havia ensinado, o ônibus ratiou, mas aos trancos e barrancos nos começamos a viagem para casa. No começo eu me bati muito para dirigir o ônibus, principalmente dentro da cidade, subi nos meio-fios, andava no meio da pista, congestionei o transito etc... mas quando chegamos na rodovia, tudo ficou mais fácil, afinal na rodovia tem mais espaço e menos curvas, ate que na rodovia eu mandei bem.
A viagem que deveria durar 3 horas, durou 5 horas e meia, isso por eu estar dirigindo bem divagar, mas teve uma parte da viagem, que eu olhei para frente e vi a rodovia toda livre, não havia nenhum carro, sinceramente eu não ia perder essa oportunidade, comecei a acelerar o ônibus, e cheguei na incrível marca de 125 km/h, daí eu me senti o tal, o bonzão, mas a alegria durou pouco, quando eu avistei uma placa de curva eu já reduzi aos 60 km/h de novo.
Então depois de 5 horas e meia de viagem, nós chegamos finalmente em casa, quando chegamos na igreja havia varias pessoas nos esperando, estavam todos preocupados imaginando o pior por causa do atraso. Apesar do meu feito heróico de ter vindo dirigindo de volta o ônibus e ter trazido todos são e salvos, eu levei a maior bronca dos meus pais “você é doido moleque? Por que não ligou para cá para nos avisar? Se você tivesse ligado agente teria mandado alguém para socorrer vocês!”(dizia meus pais), sinceramente eu nem pensei em ligar pedindo ajuda, mas eu não tava com saco para esperar e também, eu não iria perder essa oportunidade de ter uma bela aventura (e se eu percebesse que não era capas de levar o ônibus para casa eu teria ligado logo no começo da viagem), o que eu fiz pode ter sido loucura e uma burrice, mas foi uma das melhores coisas que eu já fiz em minha vida, valeu a pena ter feito a viagem.

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Tio bira


Um dia o tio Bira resolveu levar os filhos e todos os sobrinhos dele para ver uma partida de futebol do time de nossa cidade, a gente iria ver a emocionante partida de futebol amador entre os times do Itapemirim Cupuapano e o seu arqui rival o time Senador Salgado.
O tio bira era um cara bem risonho, apesar dele só ter os dentes da frente (estilo Tiririca) ele vivia rindo e mostrando a banguela pra quem quisesse ver, outra característica do tio Bira, era a feiúra dele, mas mesmo sendo feio, o tio Bira era muito namorador, ele sempre tinha uma namorada nova ( você deve estar se perguntando “se ele era feio como ele conseguia sempre uma namorada nova?” simples o tio Bira tinha bastante dinheiro).
No dia do jogo, o tio Bira colocou todos os filhos e sobrinhos dele dentro de uma Kombi e levou todo mundo para ver o jogo, ao chegarmos fomos direto para o meio da arquibancada, logo o tio Bira comprou lanche e refrigerante para acalmar a criançada, logo depois os jogadores entraram em campo e começou a partida. O tio Bira tinha o costume de ficar irritando os técnicos e jogadores durante a partida ( por isso ele sempre sentava atrás do banco de reservas, já para ficar perto do técnico e irritar ele), para falar a verdade, essa era a parte mais legal do jogo, já que todos sempre davam umas belas gargalhadas, sempre que assistiam futebol perto do tio Bira, aquele jogo que estávamos assistindo foi um prato cheio para o tio Bira, já que só tinha perna-de-pau jogando.
A primeira vez que o tio bira se manifestou, foi logo no começo do jogo quando um pobre coitado, driblou dois jogadores mais o goleiro ficando sozinho de cara para o gol, mas daí ele deu um baita chute e a bola que tava indo para o gol, fez uma bela curva e passou a quase 2m do gol, esse lance foi o suficiente para o tio Bira pegar o seu megafone (que ele sempre levava para os jogos) e gritar:
- EITA PÉ DE GANCHO!!!
Todo o estádio ouviu (afinal era um estádio bem pequeno, se você contasse as pessoas na arquibancada, nos corredores, a beira do gramado, em cima das arvores deveria dar no maximo umas 2 mil pessoas ) e todo mundo riu do coitado do jogador, quando o tio Bira fazia isso ninguém se incomodava ( claro que tirando os jogadores e os técnicos) afinal o tio Bira era uma figura bem conhecida na cidade. Logo depois um jogador do itapemirim errou a pontaria invés ele acertar a bola ele acertou o chute no meio das pernas do jogador do Senador, daí o tio Bira pegou seu megafone e gritou: “- O AMIGO!!! VOCE CHUTOU AS BOLAS ERRADAS!!!”.
E assim o jogo continuou, não saia nenhum gol, porem os jogadores eram tão ruins, que o tio Bira teve motivos de sobra para tirar um sarro, o jogo estava tão ruim que tio Bira, ficou indignado com a péssima qualidade daquele jogo e resolveu protestar, ele ergueu a camisa (deixando amostra a grande pança branca e gelatinosa que ele tinha) colocou as mãos na barriga e começou a sacudir aquela enorme pança branca gelatinosa que ele possuía e começou a gritar para o todo mundo: “ –ai seus pernas-de-pau!!! Eu com essa enorme pança de pinga, jogo melhor que vocês tudo junto!!!”
Daí o técnico do Itapemirim acabou esgotando a paciência e gritou para o tio bira: “Ai pinguço!!! Já que voce é tão bom, vem provar!!!” daí o tio Bira respondeu sem pestanejar “-eu vou mesmo”.
Tio Bira desceu ate o gramado e discutiu mais um pouco com o técnico, colocou uma camisa (que ficou apertada
) e entrou no campo para jogar, quando o tio Bira entrou no em campo, o estádio todo gritou “aaeee... Bira, Bira, Bira, Bira...”.
Quando o jogo finalmente recomeçou, com o tio Bira de atacante, o jogo finalmente começou a ter emoção, na primeira vez que o tio Bira pegou na bola, ele acabou fazendo o passe do primeiro gol da partida, logo depois numa jogada incrível, o tio Bira driblou dois jogadores e fez um gol. No segundo tempo o tio Bira continuou mostrando que ele sabia jogar, logo no começo do segundo tempo ele deu um chapeuzinho no zagueiro e deu um baita chute de fora da área, pena que a bola bateu na trave mas foi o suficiente para erguer a torcida. E assim nesse pique o jogo terminou, com direito a três gols do tio Bira, depois desse dia, o tio Bira que já era conhecido na cidade, acabou virado atração de nossa cidade, o tio Bira também acabou ganhando a vaga de técnico do Itapemirim, e como técnico do Itapemirim o tio Bira foi motivo para muitas bagunças, mas essas bagunças já pertencem a outras historias...


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